Enchentes, desabamentos, epidemias – saiba como a ação dos homens e a urbanização desordenada estão por trás de vários desastres - Guia do Estudante - Geografia 2010
Diante das calamidades que, cotidianamente, atingem as populações de diversos países do mundo, sobretudo aquelas dos grandes centros urbanos, o mais comum é o homem ser colocado no papel de vítima: desabamentos matam sua família, enchentes destroem seu carro, deslizamentos arrasam sua casa...
Ocorre que, diferentemente de catástrofes como terremotos ou erupções vulcânicas – a que nos sujeitamos sem ter muito controle sobre a fúria da natureza –, alguns reveses “naturais” são diretamente influenciados pela ação do homem, sobretudo devido à ocupação irregular que ele faz do solo. Esse processo de “autoflagelação” ocorre especialmente nas grandes cidades e pode se dar por três vias: quando o homem ocupa áreas que já têm uma tendência natural à ocorrência de determinado fenômeno (como ao construir casas nas margens de rios, que são naturalmente suscetíveis à inundação); quando o homem transforma uma região estável em área de risco (como ao desmatar as encostas de morros, que deslizam na primeira chuva forte); ou, por fim, quando faz essas duas coisas ao mesmo tempo. O resultado são deslizamentos de encostas, desabamentos, erosão, enchentes e epidemias.
Leia mais em: Planeta Sustentável: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/cidade-nao-cidade-so-cresce-enchentes-desabamentos-epidemias-homens-urbanizacao-573476.shtml
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quarta-feira, 30 de junho de 2010
Menos Filhos, menos C02
Os bebês e o impacto ambiental
Uma nova pesquisa mostra que menos mulheres estão tendo filhos, e que mais pessoas não se importam com isso. O estudo do Pew Research Center revela que cerca de 20% das mulheres americanas estão escolhendo não ter mais filhos, contra 10% há 30 anos. Além disso, cerca de 60% do público não concorda que a escolha leve a "vidas vazias", comparados a 40% duas décadas atrás. Boas notícias para os direitos das mulheres, e também para o ambiente.
De acordo com estudo da Universidade do Oregon feita ano passado, cada criança nascida acrescenta 9.441 toneladas métricas de CO2 ao legado de carbono de um pai médio, quase seis vezes que as emissões dos pais durante toda a vida. Multiplique isso pelo número de mulheres que não têm mais filhos, e o resultado é uma economia significativa de carbono.
Apesar disto, o público ainda resiste a aceitar um mundo em filhos. A pesquisa do Pew mostra que um número crescente de pessoas acha que, no conjunto, a tendência é ruim para a sociedade. Isto sugere que as pessoas têm mais respeito pelas escolhas individuais das mulheres, mas apoiam menos a decisão de não ter filhos em uma escala maior - provavelmente resultado de um conhecimento instintivo de que a reproduçaõ saudável é necessária para a continuação da civilização.
Como nota o estudo da Universidade do Oregon, "o legado de carbono e o impacto de gases de efeito estufa de uma criança extra é 20 vezes mais importante do que alguma das das outras práticas ambientais que as pessoas podem adotar em suas vidas - coisas como dirigir um carro muito econômico, reciclar lixo ou usar lâmpadas eficientes", diz o Environment Change.
Fonte: Planeta Sustentável http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/menos-filhos-menos-co2-247533_post.shtml
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Chegou o Enlouquecimento Global
Thomas L. Friedman - NY Times - 17/02/2010
De todos os festivais de absurdos que regularmente assolam a política americana, sem dúvida o mais disparatado é o argumento de que o fato de Washington estar sofrendo um inverno especialmente rigoroso prova que as mudanças climáticas não passam de lorota e, por isso, não precisamos nos preocupar com toda essa conversa de afeminados, como energia renovável, painéis solares e taxas sobre emissões de carbono. Cara, o que se precisa é meter a broca e abrir mais poços.
Leia o resto do artigo em Planeta Sustentável: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/thomas-friedman-enlouquecimento-global-mudancas-climaticas-539159.shtml?func=2
De todos os festivais de absurdos que regularmente assolam a política americana, sem dúvida o mais disparatado é o argumento de que o fato de Washington estar sofrendo um inverno especialmente rigoroso prova que as mudanças climáticas não passam de lorota e, por isso, não precisamos nos preocupar com toda essa conversa de afeminados, como energia renovável, painéis solares e taxas sobre emissões de carbono. Cara, o que se precisa é meter a broca e abrir mais poços.
Leia o resto do artigo em Planeta Sustentável: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/thomas-friedman-enlouquecimento-global-mudancas-climaticas-539159.shtml?func=2
domingo, 27 de junho de 2010
União Européia quer energia do deserto
O sol do Saara vai virar energia na Europa
A Europa pretende importar energia solar gerada no norte da África nos próximos cinco anos, disse o comissário de energia européia, Günther Oettinger, segundo a Environment News Network - e ela deve ajudar a região a alcançar sua meta de 20% de energia renovável até 2020.
O Saara tem mais de 5,5 milhões de quilômetros quadrados, e quase o tamanho da Europa, ou dos Estados Unidos. O potencial solar da África é bastante conhecido. O continente teria mais que o suficiente de energia para satisfazer a necessidade de energia de todos os países em suas fronteiras.
Conhecido como a Iniciativa Industrial Desertec, um consórcio de 12 países liderados pela Alemanha contém algumas das maiores empresas européias de engenharia e eletricidade. O grupo pretende fornecer 15% da eletricidade da Europa até 2050 ou antes disso, via cabos de energia que se estenderiam pelo deserto e através do Mediterrâneo. Da luz que incide sobre o Saara e os desertos do Oriente Médio, apenas 0.3% seriam necessários para satisfazer as exigências da Europa.
Fonte: Planeta Sustentável. http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/uniao-europeia-quer-energia-deserto-246735_post.shtml
A Europa pretende importar energia solar gerada no norte da África nos próximos cinco anos, disse o comissário de energia européia, Günther Oettinger, segundo a Environment News Network - e ela deve ajudar a região a alcançar sua meta de 20% de energia renovável até 2020.
O Saara tem mais de 5,5 milhões de quilômetros quadrados, e quase o tamanho da Europa, ou dos Estados Unidos. O potencial solar da África é bastante conhecido. O continente teria mais que o suficiente de energia para satisfazer a necessidade de energia de todos os países em suas fronteiras.
Conhecido como a Iniciativa Industrial Desertec, um consórcio de 12 países liderados pela Alemanha contém algumas das maiores empresas européias de engenharia e eletricidade. O grupo pretende fornecer 15% da eletricidade da Europa até 2050 ou antes disso, via cabos de energia que se estenderiam pelo deserto e através do Mediterrâneo. Da luz que incide sobre o Saara e os desertos do Oriente Médio, apenas 0.3% seriam necessários para satisfazer as exigências da Europa.
Fonte: Planeta Sustentável. http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/uniao-europeia-quer-energia-deserto-246735_post.shtml
Fenda pode separar a África em duas, dizem pesquisadores
da BBC BRASIL
O continente africano poderá ser dividido ao meio pelo aparecimento de um novo oceano em dez milhões de anos, segundo um grupo de cientistas britânicos que vêm monitorando mudanças geológicas na região de Afar, na Etiópia. Segundo descreveram os cientistas durante uma conferência da Royal Society, de Londres, uma fenda de 60 quilômetros de comprimento se abriu a região em 2005 e vem crescendo desde então.
Um monitoramento num período de apenas dez dias verificou a expansão da fenda em oito metros, segundo o sismólogo James Hammond, da Universidade de Bristol, um dos coordenadores do estudo.
Os pesquisadores dizem que o processo acabará dividindo a África em dois, transformando parte da Etiópia e da Somália em uma grande ilha no Oceano Índico.
ERUPÇÃO
A fenda começou a aparecer em 2005, após a erupção do vulcão Dabbahu, na região de Afar. O local, apesar de ainda não ter água, está localizado abaixo do nível do mar.
Os sismólogos dizem que estão presenciando um processo que normalmente só ocorre debaixo dos oceanos.
"Partes de Afar estão abaixo do nível do mar, e o oceano está separado por apenas uma faixa de 20 metros de terra do território da Eritréia", afirmou Hammond à BBC.
"Então essa terra cederá eventualmente, o mar entrará e começará a criar esse novo oceano", disse o cientista.
Segundo ele, com o tempo esse oceano crescerá até separar de vez a região do chamado "Chifre da África" do restante do continente, criando assim "uma África menor e uma ilha muito grande no Oceano Índico".
Fonte: Folha.com. http://www1.folha.uol.com.br/bbc/756937-fenda-pode-separar-a-africa-em-duas-dizem-pesquisadores.shtml
Fonte: Wikipedia. http://en.wikipedia.org/wiki/Afar_Depression
Fonte: http://www.ethiopianism.net/?p=33
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Depressão tropical é registrada no mar do Caribe
É a primeira registrada no Atlântico após início da temporada de furacões. Ventos podem levá-la até a região afetada pela mancha de óleo.
A primeira depressão tropical ocorrida durante a temporada 2010 de furacões no Oceano Atlântico foi registrada nesta sexta-feira (25) ao oeste do Mar do Caribe. A informação foi divulgada pelo U.S. National Hurricane Center, agência nacional americana responsável pelo monitoramento de furacões.
A depressão tem ventos de 56 km/h e está em direção oeste-noroeste, em uma trajetória que pode incluir a região da Península de Yucatan, onde funcionários da petrolífera britânica BP tentam, há meses, conter uma gigantesca quantidade de óleo que se dispersou no mar após um acidente envolvendo uma plataforma sob seu controle.
O governo mexicano emitiu um alerta de tempestade tropical para a costa leste da península, que vai de Chetumal até Cancún, mais ao norte.
Pacífico
Os estados mexicanos de Michoacán (ao oeste), Guerrero (sul) e Oaxaca (sudeste) estão em alerta preventivo em razão das fortes chuvas provocadas pelo furacão Derby, que avança pelo Oceano Pacífico como ciclone de categoría 3, a 400 km da costa.
Derby alcançou a categoria 3 na escala Saffir-Simpson (de nível máximo 5), com ventos de até 185 km/h, e avança em direção oeste-noroeste a 11 km/h.
Fonte: G1: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/06/depressao-tropical-e-registrada-no-mar-do-caribe.html
Da Reuters
A depressão tem ventos de 56 km/h e está em direção oeste-noroeste, em uma trajetória que pode incluir a região da Península de Yucatan, onde funcionários da petrolífera britânica BP tentam, há meses, conter uma gigantesca quantidade de óleo que se dispersou no mar após um acidente envolvendo uma plataforma sob seu controle.
O governo mexicano emitiu um alerta de tempestade tropical para a costa leste da península, que vai de Chetumal até Cancún, mais ao norte.
Pacífico
Os estados mexicanos de Michoacán (ao oeste), Guerrero (sul) e Oaxaca (sudeste) estão em alerta preventivo em razão das fortes chuvas provocadas pelo furacão Derby, que avança pelo Oceano Pacífico como ciclone de categoría 3, a 400 km da costa.
Derby alcançou a categoria 3 na escala Saffir-Simpson (de nível máximo 5), com ventos de até 185 km/h, e avança em direção oeste-noroeste a 11 km/h.
25/06/2010 19h28 - Atualizado em 25/06/2010 19h37
Fonte: G1: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/06/depressao-tropical-e-registrada-no-mar-do-caribe.html
Primeira usina solar brasileira
Giuliana Capello
Revista Arquitetura e Construção – 06/2010
Em breve, a paisagem de Tauá, CE, ficará parecida com a da foto acima, clicada em Sevilha, na Espanha. A novidade, ainda isolada, pode multiplicar-se em breve. “Com o aumento dos custos de produção de energia elétrica e a redução das despesas de fabricação das placas fotovoltaicas, prevejo uma paridade tarifária que tornaria a segunda opçãomais viável”, diz Ricardo Rüther, especialista no tema e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Construir pequenas usinas como a de Tauá, de abrangência local, ou instalar painéis fotovoltaicospróximos aos pontos de consumo (como em coberturas deprédios) pode ser um caminho interessante. “Assim, gasta-se menoscom redes de transmissão e distribuição”, afirma Ricardo. Sem falar nosganhos quantitativos: segundo ele, se a área inundada de Itaipu fosse coberta por placas fotovoltaicas, a produção de energia dobraria.
EM BREVE NA SUA CASA
O Brasil ainda não fabrica placas fotovoltaicas (importa de marcas como Kyocera, Sharp, Sanyo e SS Solar),mas há grande expectativa quanto à participação do país na geração de energia solar. “Temos boa insolação e a maior reserva de quartzo do mundo, de onde se extrai o silício, usado nas células solares. Desenvolver o setor é questão de dez anos”, afirma Ricardo Ruther.
Além disso, a pressão mundial pelo uso de fontes renováveis favorece a queda dos preços das placas, o que disseminará o uso. “Por enquanto, os consumidores são pessoas de classe alta, dispostas a pagar mais pela energia limpa, ou populações muito carentes, que obtêm ajuda do governo para a compra dos painéis”, diz Airton Dudzevich, da loja paulista Supergreen, especializada em produtos e sistemas sustentáveis.
Fonte:Planeta Sustentável http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/primeira-usina-solar-brasileira-sistema-eletrico-companhia-hidreletrica-sao-francisco-573207.shtml
Revista Arquitetura e Construção – 06/2010
Em breve, a paisagem de Tauá, CE, ficará parecida com a da foto acima, clicada em Sevilha, na Espanha. A novidade, ainda isolada, pode multiplicar-se em breve. “Com o aumento dos custos de produção de energia elétrica e a redução das despesas de fabricação das placas fotovoltaicas, prevejo uma paridade tarifária que tornaria a segunda opçãomais viável”, diz Ricardo Rüther, especialista no tema e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Construir pequenas usinas como a de Tauá, de abrangência local, ou instalar painéis fotovoltaicospróximos aos pontos de consumo (como em coberturas deprédios) pode ser um caminho interessante. “Assim, gasta-se menoscom redes de transmissão e distribuição”, afirma Ricardo. Sem falar nosganhos quantitativos: segundo ele, se a área inundada de Itaipu fosse coberta por placas fotovoltaicas, a produção de energia dobraria.
EM BREVE NA SUA CASA
O Brasil ainda não fabrica placas fotovoltaicas (importa de marcas como Kyocera, Sharp, Sanyo e SS Solar),mas há grande expectativa quanto à participação do país na geração de energia solar. “Temos boa insolação e a maior reserva de quartzo do mundo, de onde se extrai o silício, usado nas células solares. Desenvolver o setor é questão de dez anos”, afirma Ricardo Ruther.
Além disso, a pressão mundial pelo uso de fontes renováveis favorece a queda dos preços das placas, o que disseminará o uso. “Por enquanto, os consumidores são pessoas de classe alta, dispostas a pagar mais pela energia limpa, ou populações muito carentes, que obtêm ajuda do governo para a compra dos painéis”, diz Airton Dudzevich, da loja paulista Supergreen, especializada em produtos e sistemas sustentáveis.
Fonte:Planeta Sustentável http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/primeira-usina-solar-brasileira-sistema-eletrico-companhia-hidreletrica-sao-francisco-573207.shtml
Entenda o que provocou a tragédia em Alagoas e Pernambuco
Quem está acostumado a ver e a sobreviver às enchentes no Brasil anualmente, talvez tenha se surpreendido ainda mais com o cenário desolador que transformou diversos municípios de Alagoas e de Pernambuco nos últimos dias. A chuva e a força das águas arrastaram tudo o que encontraram pela frente e a impressão é que um verdadeiro tsunami passou pela região.
Cidade de Branquinha, AlagoasAs fortes chuvas que atingiram Alagoas e Pernambuco na semana passada elevaram o nível de rios importantes como o Rio Mundaú, o Rio Una, o Rio Capibaribe e vários outros que banham os Estados. A água transbordou por todos os lados afetando as famílias ribeirinhas e dezenas de milhares de pessoas estão desabrigadas. Até a manhã desta quarta-feira (23), foram contabilizados 44 mortos, segundo a Defesa Civil.
Toda essa chuva foi resultado de três fatores, sem ligação direta com fenômenos como o aquecimento global ou as mudanças climáticas. Para a meteorologia alguns eventos principais contribuíram para a chuva em grande volume. imagem de satélite mostra as condições adversas sobre o litoral e Zona da Mata de Pernambuco em 18 de junho de 2010, às 02h30 BRT.
Em primeiro lugar duas frentes frias de forte intensidade alcançaram o litoral do Nordeste na primeira e na terceira semana de junho, favorecendo a formação de nuvens bastante carregadas sobre o leste de Alagoas e de Pernambuco.
Maceió, capital de Alagoas, registrou 270 milímetros de chuva entre os dias 3 e 5 de junho, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia. A segunda frente fria só intensificou as áreas de nuvens carregadas. Até a segunda-feira (21), o acumulado de chuva estava em 470 milímetros, superando a média mensal da capital alagoana que é de 298,3 milímetros.
Em três dias, Recife, capital de Pernambuco, também teve chuva muito acima do normal, em torno de 350 milímetros. Desde o começo do mês já choveu 456 milímetros na capital, enquanto a média de junho é de 388,9 milímetros, de acordo com o Inmet.
As águas do oceano Atlântico Tropical estão com temperatura pelo menos 1 grau acima do normal ainda por influência da fase final do El Niño. As águas mais quentes provocam uma maior evaporação e isso também explica a formação de nuvens mais pesadas e ocorrência de chuvas extremas no leste do Nordeste.
gráfico mostra a anomalia da temperatura da água do mar durante o mês de maio. Na costa leste do Nordeste a água do mar está pelo menos 1 grau acima do normal, ainda sob influência do fenômeno El Niño
Somando a presença de frentes frias e a elevação da temperatura no mar, ainda existe outro fenômeno meteorológico que influencia a região nesta época do ano. As chamadas “Ondas de Leste” que chegam à costa do Nordeste trazendo bastante chuva. Essas ondas são perturbações ondulatórias que ocorrem na atmosfera sobre o Atlântico tropical e são formadas por nuvens carregadas vindas da costa da África empurradas pelos ventos alísios.
Com a entrada do inverno é normal o aumento das chuvas em Alagoas e Pernambuco nos meses de junho e julho, mas o que chamou a atenção foi o avanço da chuva. Existe um aumento de umidade natural na faixa litorânea, mas neste episódio o volume de nuvens foi muito grande e chegou até o agreste, explica o meteorologista Wilibaldo Lopes, do Instituto Nacional de Meteorologia.
O pesquisador acrescenta que mais uma vez eventos extremos sobre país demonstram a nossa vulnerabilidade e a capacidade de um sistema de alerta. O investimento em radares e satélites é questionado há algum tempo. “A população que vive em área de risco precisa ser treinada para evacuar rapidamente”, ressalta Lopes.
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/clima.php?posic=dat_20100624-084406.inc
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Para onde vai o petróleo
Acidente na plataforma de petróleo no Golfo do México
Mesmo não estando em português, muito fácil de entender essa animação feita pelo National Center for Atmospheric Research. O vídeo mostra onde o óleo se espalhou e o que aconteceria se ele chegasse às correntes que passam na região.
Mesmo não estando em português, muito fácil de entender essa animação feita pelo National Center for Atmospheric Research. O vídeo mostra onde o óleo se espalhou e o que aconteceria se ele chegasse às correntes que passam na região.
A hora das meninas
Artigo muito interessante sobre a ascensão feminina no mercado de trabalho. Fiquem de olho, meninos!
Fonte: Carta Capital. http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=7103
Fonte: Carta Capital. http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=7103
Fenômeno astronômico marca início do inverno no hemisfério sul
Apesar de imperceptível, exatamente às 08h28 desta segunda-feira os raios solares atingirão o hemisfério Sul da Terra menos diretamente do que nos outros dias do ano. Esse fenômeno é chamado de Solstício de Junho, mas é popularmente conhecido por marcar o início do inverno no hemisfério sul e verão no hemisfério norte.
Esse fenômento é causado por dois fatores astronômicos e naturais: a translação da Terra ao redor do Sol e a inclinação do eixo terrestre. Ao contrário do que muitos pensam, as estações do ano nada tem nada a ver com a aproximação maior ou menor entre a Terra e o Sol.
A figura acima ajuda a compreender o fenômeno. Para dar uma volta ao redor do Sol, a Terra leva 365 dias e mais seis horas. Durante essa viagem, a inclinação do eixo não muda e sempre parece apontar para a mesma posição no espaço. Essa inclinação, que é de 23.5 graus, faz com que os hemisférios recebam a incidência de raios solares de forma diferente durante o ano.
Durante o Soltício de Inverno, a inclinação do eixo é mínima no hemisfério Sul (lado direito do gráfico), fazendo com que as regiões abaixo da linha do Equador sejam atingidas menos diretamente pelos raios do Sol. Por outro lado, o hemisfério Norte do planeta estará sendo mais favorecido, com maior incidência solar. Ou seja, enquanto nós comemoramos a chegada do inverno, os habitantes do hemisfério norte comemoram o início do verão.
Pelo gráfico é possível ver que a situação se inverte no mês de dezembro, quando teremos o Solstício de Verão, marcando o início da temporada da estação quente abaixo do equador e o início do inverno no hemisferio norte.
O solstício de inverno também é marcado pelo dia mais curto do ano aqui no hemisfério sul e até a próxima estação as noites serão mais longas que os dias.
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20100621-105111.inc
Esse fenômento é causado por dois fatores astronômicos e naturais: a translação da Terra ao redor do Sol e a inclinação do eixo terrestre. Ao contrário do que muitos pensam, as estações do ano nada tem nada a ver com a aproximação maior ou menor entre a Terra e o Sol.
A figura acima ajuda a compreender o fenômeno. Para dar uma volta ao redor do Sol, a Terra leva 365 dias e mais seis horas. Durante essa viagem, a inclinação do eixo não muda e sempre parece apontar para a mesma posição no espaço. Essa inclinação, que é de 23.5 graus, faz com que os hemisférios recebam a incidência de raios solares de forma diferente durante o ano.
Durante o Soltício de Inverno, a inclinação do eixo é mínima no hemisfério Sul (lado direito do gráfico), fazendo com que as regiões abaixo da linha do Equador sejam atingidas menos diretamente pelos raios do Sol. Por outro lado, o hemisfério Norte do planeta estará sendo mais favorecido, com maior incidência solar. Ou seja, enquanto nós comemoramos a chegada do inverno, os habitantes do hemisfério norte comemoram o início do verão.
Pelo gráfico é possível ver que a situação se inverte no mês de dezembro, quando teremos o Solstício de Verão, marcando o início da temporada da estação quente abaixo do equador e o início do inverno no hemisferio norte.
O solstício de inverno também é marcado pelo dia mais curto do ano aqui no hemisfério sul e até a próxima estação as noites serão mais longas que os dias.
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20100621-105111.inc
hidrômetros individuais em condomínios diminuem consumo de água
Condomínios optam por medidores individuais de água (Por Rogério Ferro, do Instutio Akatu)
Demanda por hidrômetros individuais é crescente, segundo empresas que fornecem sistemas de medição de consumo
Desde 2007, municípios brasileiros vem aprovando a lei que obriga a instalação de medidores individuais de água em condomínios novos. Hoje, a lei está em vigor em cidades como Belo Horizonte, Porto Alegre, e São Paulo. A medida gera, em média, uma economia de mais de 40% na fatura de água de cada residência ao final do mês, segundo Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic).
Leia mais em: Instituto Akatu: http://www.akatu.org.br/central/noticias/2010/condominios-optam-por-medidores-individuais-de-agua
Fenômeno La Niña poderá influenciar as chuvas no Brasil
A previsão climática de consenso para o trimestre julho, agosto e setembro de 2010 indica maior probabilidade de chuvas acima da média no extremo norte da Região Norte e variando de normal a abaixo da média no sul das Regiões Centro-Oeste e Sudeste e na Região Sul do Brasil. Nas demais áreas, permanece a previsão de chuvas em torno da média histórica, ressaltando-se a baixa previsibilidade das chuvas no setor central do Brasil. O leste da Região Nordeste deve continuar apresentando grande irregularidade na distribuição temporal e espacial das chuvas, inclusive com possibilidade de episódios extremos de chuva intercalados por períodos de estiagem.
A temperatura do ar continuará com maior probabilidade de ocorrência de condições acima da normal climatológica na maior parte do Brasil. Para a Região Sul, as temperaturas estão sendo previstas próximas aos valores normais. Contudo, ressalta-se a possibilidade de incursões de massas de ar frio mais intensas ao longo deste trimestre tanto sobre a Região Sul quanto sobre o sul das Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
A incursão de massas de ar frio no decorrer de maio e início de junho de 2010 antecipou as condições típicas de inverno na maior parte do centro-sul do Brasil, com ocorrência do fenômeno conhecido por friagem no oeste da Região Centro-Oeste e sul da Região Norte. No litoral de Santa Catarina, a atuação de um ciclone extratropical causou chuvas mais intensas e enchentes em vários municípios. Na capital Florianópolis, os 253 mm registrados no dia 19 excederam o total de chuva esperado para todo o mês (96,9 mm) e o acumulado mensal atingiu 443 mm.
A diminuição da temperatura das águas superficiais na região do Pacífico Equatorial em comparação com o mês de abril, e os ventos alísios mais intensos que o normal nos setores central e oeste do Pacífico indicaram sinais característicos do início do fenômeno La Niña. O estabelecimento da fase mais ativa do fenômeno La Niña está previsto para o segundo semestre de 2010, podendo influenciar o início da estação chuvosa no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. No Atlântico Norte, a temperatura das águas superficiais continua acima da média, favorecendo a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) ao norte de sua climatologia.
Fonte: CPTEC/INPE.
A temperatura do ar continuará com maior probabilidade de ocorrência de condições acima da normal climatológica na maior parte do Brasil. Para a Região Sul, as temperaturas estão sendo previstas próximas aos valores normais. Contudo, ressalta-se a possibilidade de incursões de massas de ar frio mais intensas ao longo deste trimestre tanto sobre a Região Sul quanto sobre o sul das Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
A incursão de massas de ar frio no decorrer de maio e início de junho de 2010 antecipou as condições típicas de inverno na maior parte do centro-sul do Brasil, com ocorrência do fenômeno conhecido por friagem no oeste da Região Centro-Oeste e sul da Região Norte. No litoral de Santa Catarina, a atuação de um ciclone extratropical causou chuvas mais intensas e enchentes em vários municípios. Na capital Florianópolis, os 253 mm registrados no dia 19 excederam o total de chuva esperado para todo o mês (96,9 mm) e o acumulado mensal atingiu 443 mm.
A diminuição da temperatura das águas superficiais na região do Pacífico Equatorial em comparação com o mês de abril, e os ventos alísios mais intensos que o normal nos setores central e oeste do Pacífico indicaram sinais característicos do início do fenômeno La Niña. O estabelecimento da fase mais ativa do fenômeno La Niña está previsto para o segundo semestre de 2010, podendo influenciar o início da estação chuvosa no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. No Atlântico Norte, a temperatura das águas superficiais continua acima da média, favorecendo a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) ao norte de sua climatologia.
Fonte: CPTEC/INPE.
sábado, 19 de junho de 2010
Linha Internacional de Data - LID
A Linha Internacional de Data (LID), também chamada de Linha Internacional de Mudança de Data ou apenas Linha de Data, é uma linha imaginária na superfície terrestre que implica uma mudança de data obrigatória ao cruzá-la. Ao cruzar a linha de data de leste para oeste ganha-se um dia e ao passar de oeste para leste subtrai-se um dia no calendário.
Por conveniência, a linha de data foi posicionada no globo terrestre do lado oposto ao Meridiano de Greenwich, mas localiza-se, na verdade, próxima ao meridiano 180. Há discrepâncias no seu desenho a fim de atender a diversos fatores geopolíticos, satisfazendo territórios que de outro modo se posicionariam parcialmente a leste ou oeste.
A primeira observação relacionada à LID ocorreu na expedição realizada por Fernão de Magalhães (1519-1522), a primeira a circunavegar o planeta. Os marinheiros sobreviventes, no retorno a Espanha, tinham a certeza de qual era o dia da semana, como confirmado por vários registros de navegação. Entretanto, os que estavam em terra insistiam que o dia era diferente. Embora possamos hoje entender o que ocorreu, o fenômeno causou grande surpresa na época, que fez com que fosse enviada uma delegação especial ao Vaticano para contar ao Papa a odisséia temporal ocorrida. O Papa da época achava que, assim, era possível voltar no tempo e até chegou a sondar a proibição da Linha de Data, mas no fim ele compreendeu tudo e aceitou a "regra".
Fonte: Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_Internacional_de_Data
Por conveniência, a linha de data foi posicionada no globo terrestre do lado oposto ao Meridiano de Greenwich, mas localiza-se, na verdade, próxima ao meridiano 180. Há discrepâncias no seu desenho a fim de atender a diversos fatores geopolíticos, satisfazendo territórios que de outro modo se posicionariam parcialmente a leste ou oeste.
A primeira observação relacionada à LID ocorreu na expedição realizada por Fernão de Magalhães (1519-1522), a primeira a circunavegar o planeta. Os marinheiros sobreviventes, no retorno a Espanha, tinham a certeza de qual era o dia da semana, como confirmado por vários registros de navegação. Entretanto, os que estavam em terra insistiam que o dia era diferente. Embora possamos hoje entender o que ocorreu, o fenômeno causou grande surpresa na época, que fez com que fosse enviada uma delegação especial ao Vaticano para contar ao Papa a odisséia temporal ocorrida. O Papa da época achava que, assim, era possível voltar no tempo e até chegou a sondar a proibição da Linha de Data, mas no fim ele compreendeu tudo e aceitou a "regra".
Fonte: Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_Internacional_de_Data
A História do meridiano de Greenwich - Brasil Escola
Os meridianos são linhas imaginárias que cortam a Terra verticalmente, o principal meridiano é o de Greenwich, o seu reconhecimento como status de referência é devido a sua aceitação em âmbito global.
Isso ocorreu a partir de um acordo mundial realizado, em 1884, na cidade de Washington, com o intuito de estabelecer uma padronização de horários e datas em todo o mundo.
A sua escolha como referencial foi por cortar o Observatório Astronômico Real, localizado em um distrito chamado de Greenwich situado na região leste da cidade de Londres.
O Observatório foi edificado em 1794, segundo os interesses de Carlos II, e posteriormente transferido em 1946, por causa da concentração de poluição existente no local que prejudicava a realização de trabalhos e estudos.
Isso ocorreu a partir de um acordo mundial realizado, em 1884, na cidade de Washington, com o intuito de estabelecer uma padronização de horários e datas em todo o mundo.
A sua escolha como referencial foi por cortar o Observatório Astronômico Real, localizado em um distrito chamado de Greenwich situado na região leste da cidade de Londres.
O Observatório foi edificado em 1794, segundo os interesses de Carlos II, e posteriormente transferido em 1946, por causa da concentração de poluição existente no local que prejudicava a realização de trabalhos e estudos.
quebra-cabeça com mapas
Tem dificuldade de se localizar no Brasil e no mundo? aprenda brincando com o quebra-cabeças do IBGE.
http://www.atividadeseducativas.com.br/atividades/588_montarmapas/588_montarmapas.php
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terça-feira, 8 de junho de 2010
Terra e Lua podem ser muito mais jovens do que se pensava
Um recente estudo da Universidade de Copenhague revela que talvez a Terra e Lua tenham se formado muito tempo depois do que se imaginava até hoje (4,5 bilhões de anos). O estudo sugere que talvez tenham se formado em até 150 milhões de anos depois da formação do Sol.
Para ler mais: BBC Brasil - http://noticias.br.msn.com/mundo/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=24505561
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