tag:blogger.com,1999:blog-74513678410455617242024-03-06T17:02:45.606-03:00LIGADO NA GEOGRAFIAMaria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.comBlogger204125tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-35120722523178492582012-02-29T07:47:00.000-03:002012-02-29T07:47:21.898-03:00Ano Bissexto<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Você sabe explicar por que existe ano bissexto? Então leia a explicação do pesquisador do Observatório Nacional sobre o assunto.<br />
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<div style="text-align: justify;">Pesquisador explica a existência do ano bissexto</div><div style="text-align: justify;"><br />
O acréscimo de um dia ao calendário civil é feito para compensar a defasagem de seis horas anuais decorrente do período de translação da Terra.<br />
Este ano o mês de fevereiro terá 29 dias, pois 2012 é o chamado ano bissexto, com 366 dias. O acréscimo de um dia ao calendário a cada quatro anos é feito para compensar a defasagem dos anos anteriores, levando em conta o período de translação da Terra – aproximadamente 365 dias e 6 horas, ou precisamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46,08 segundos.<br />
Anualmente há uma diferença aproximada de seis horas, que a cada quatro anos totaliza 24 horas, correspondendo, portanto, a um dia que é somado ao nosso calendário. Assim, nos anos bissextos, o mês de fevereiro tem 29 dias, ajustando o calendário civil ao calendário astronômico.<br />
O pesquisador João Luiz Kohl Moreira, da Coordenação de Astronomia e Astrofísica do Observatório Nacional (ON), explica que os calendários são convenções para organizar a vida civil, observar as obrigações religiosas e marcar os eventos científicos.<br />
Segundo Kohl, o ano bissexto foi introduzido pelo imperador romano Júlio César, em 45aC, com uma reforma no calendário encomendada a um astrônomo chamado Solsígenes, da Escola de Alexandria (Egito), que adotou o ano de 365 dias e 6 horas.<br />
Atualmente, porém, a maioria dos países adota o calendário Gregoriano, estabelecido em 1582, pelo Papa Gregório XIII, que apresenta uma pequena variação em relação ao calendário Juliano. Naquele ano foram suprimidos 10 dias do mês de setembro para corrigir a diferença entre as 6 horas, definidas por aproximação, e as reais 5 horas, 48 minutos e 46,08 segundos. Nessa mudança, pelo mesmo motivo, foi definido que os finais de séculos só seriam bissextos quando divisíveis por 400.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte: Observatório Nacional. Disponível em <a href="http://www.on.br/conteudo/noticias/2012/ano_bissexto.pdf">http://www.on.br/conteudo/noticias/2012/ano_bissexto.pdf </a>Acesso em 29/02/2012</div></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-69074682189153987022012-02-28T13:06:00.000-03:002012-02-28T13:06:59.497-03:00“Rio Hamza” – Esclarecimento da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS) à Sociedade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Um aluno me fez uma pergunta sobre uma reportagem postada no blog (<a href="http://ligadonageografia.blogspot.com/2011/08/descoberto-rio-subterraneo-embaixo-do.html">http://ligadonageografia.blogspot.com/2011/08/descoberto-rio-subterraneo-embaixo-do.html</a>) e, para respondê-lo fui pesquisar melhor.<br />
Fiquei muito feliz com a curiosidade dele e acabei também aprendendo. Segue abaixo os esclarecimentos sobre o tal "rio subterrâneo":<br />
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<div style="text-align: justify;">A ABAS – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS, permaneceu em silêncio esperançosa que essa fosse mais uma “barriga” jornalística que passasse pouco a pouco sem maior alarde. Infelizmente isso não ocorreu.</div><div style="text-align: justify;">O conceito de, com um pouco de licença poética (todo bom geólogo tem pelo menos um pouquinho de espírito de poeta), um “rio” fluindo lenta, silenciosa e subterraneamente pelos estratos sedimentares da Amazônia, e que algum<br />
método geofísico – detecção de variações de temperatura, no caso, permitisse o visualizar, é por demais fantasiosa.</div><div style="text-align: justify;">Contudo, a ideia passada pela reportagem do Guardian, de um rio que vai do Acre até a foz do Amazonas, ao longo de 6000 km, a 4 km de profundidade, ajudando a diminuir a salinidade na sua foz, caracteriza que alguém extrapolou e passou da dose. Isso nos mostra também como funciona os mecanismos de lançamento e divulgação de notícias científicas ou paracientíficas pela imprensa.</div><div style="text-align: justify;">A leitura do trabalho original nos mostra que se trata de artigo sobre dados geotermais obtidos em poços na região amazônica, que resultaram na estimativa de fluxos verticais descendentes (recarga ao aquífero), que permitem inferir a ocorrência de fluxos horizontais para descarga do aquífero. O título talvez tenha sido uma escolha oportunista e que, com a entrevista e uma leitura rápida demais do artigo eventualmente levaram, no final, a uma reportagem geológica e hidrogeologicamente equivocada, que acaba causando ceticismo e jogando sombra sobre trabalhos científicos meticulosos que vêm sendo realizada pelos estudiosos e pesquisadores da área de hidrogeologia em todo Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><strong>Esclarecemos que:</strong></div><div style="text-align: justify;">- um “Rio”, todos conhecem, é uma massa de água que flui livremente na superfície da terra em um canal natural, um rio possui leito, margens, nascentes e foz;</div><div style="text-align: justify;">- Um “AQUÍFERO” é uma formação geológica, porosa ou fraturada, permeável, capaz de armazenar e fornecer água em grande quantidade. Nos aquíferos estão depositadas as maiores reservas de água doce disponível no planeta Terra; e,</div><div style="text-align: justify;">- os hidrogeólogos brasileiros conhecem vários aquíferos na região amazônica, sendo um deles, o Alter do Chão, talvez o mais significativo, e, recentemente com bastante divulgação na imprensa.</div><div style="text-align: justify;">Portanto, esse dito Rio Hamza não seria em rio, mas sim um aqüífero, com fluxo lento. Esperamos que os estudos continuem e permitam o claro conhecimento do potencial hídrico subterrâneo da Amazônia, possibilitando o seu acesso administrado e que possa vir a gerar riquezas para a sociedade.</div><div style="text-align: justify;">Como o autor desse estudo foi questionado por membros da Febrageo – Federação Brasileira dos Geólogos e outros hidrogeólogos e tendo se manifestado sobre as considerações feitas de forma prepotente e arrogante, refutando todas as ponderações colocadas. A ABAS- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS vem à sociedade para esclarecer e divulgar a verdade dos fatos.</div><div style="text-align: justify;"><em>Fonte : ABAS/ novembro 2011</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-59921637887358663892012-01-07T01:20:00.000-02:002012-01-07T01:20:25.909-02:00A Terra, em time-lapse a 350 Km da superfície a bordo da ISS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="225" mozallowfullscreen="" src="http://player.vimeo.com/video/32001208?title=0&byline=0&portrait=0" webkitallowfullscreen="" width="400"></iframe><br />
<a href="http://vimeo.com/32001208">Earth | Time Lapse View from Space, Fly Over | NASA, ISS</a> from <a href="http://vimeo.com/michaelkoenig">Michael König</a> on <a href="http://vimeo.com/">Vimeo</a>.<br />
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</div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-54383351008824213242011-11-16T11:42:00.002-02:002011-11-16T11:55:51.401-02:00Resumo do Censo 2010 -<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><b>Mais da metade dos emigrantes brasileiros são mulheres</b><br />
<b> </b><br />
<div align="justify"><em>Segundo os resultados do Censo Demográfico, os emigrantes brasileiros residiam em 193 países do mundo, sendo a maioria mulheres (53,8%)</em><em>. </em><em>O principal destino dos emigrantes foi os Estados Unidos, especialmente daqueles oriundos de Minas Gerais. São Paulo era a principal origem dos emigrantes </em><em>(aproximadamente 106 mil pessoas ou 21,6%)</em><em>. É a primeira vez que o IBGE investiga essa informação, que permite detectar a origem, o destino e o perfil etário e por sexo dos emigrantes.</em></div><div align="justify"><em>O Censo 2010 detectou, ainda, que, embora muitos indicadores tenham melhorado em dez anos, as maiores desigualdades permanecem entre as áreas urbanas e rurais. </em><em>O rendimento médio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento<sup>1</sup>, ficou em R$ 1.202. Na área rural, o valor representou menos da metade (R$ 596) daquele da zona urbana (R$ 1.294). O rendimento das mulheres (R$ 983) alcançou cerca de 71% do valor dos homens (R$ 1.392), percentual que variou entre as regiões. </em></div><div align="justify"><em>A taxa de analfabetismo, que foi de 9,6% para as pessoas de 15 anos ou mais de idade, caiu em relação a 2000 (13,6%). A maior redução ocorreu na faixa de 10 a 14 anos, mas ainda havia, em 2010, 671 mil crianças desse grupo não alfabetizadas (3,9% contra 7,3% em 2000). Entre as pessoas de 10 anos ou mais de idade sem rendimento ou com rendimento mensal domiciliar per capita de até ¼ do salário mínimo, a taxa de analfabetismo atingiu 17,5%, ao passo que na classe que vivia com 5 ou mais salários mínimos foi de apenas 0,3%.</em></div><div align="justify"><em>Apesar de a infraestrutura de saneamento básico ter apresentado melhorias entre 2000 e 2010, mesmo nas regiões menos desenvolvidas, estas não foram suficientes para diminuir as desigualdades regionais no acesso às condições adequadas. A região Sudeste se destacou na cobertura dos três serviços (abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo), ao passo que o Norte e o Nordeste, apesar dos avanços, estão distantes dos patamares da primeira. Um exemplo é o abastecimento de água por rede geral, que atingiu 90,3% dos domicílios do Sudeste, bem acima dos 54,5% na região Norte.</em><em>O Censo 2010 detectou também mudanças na composição por cor ou raça declarada. Dos 191 milhões de brasileiros em 2010, 91 milhões se classificaram como brancos, 15 milhões como pretos, 82 milhões como pardos, 2 milhões como amarelos e 817 mil indígenas. Registrou-se uma redução da proporção brancos, de 53,7% em 2000 para 47,7% em 2010, e um crescimento de pretos pardos e amarelos. Foi a primeira vez que um Censo Demográfico registrou uma população branca inferior a 50%.</em></div><div align="justify"><em>Ao investigar a possibilidade de haver mais de uma pessoa considerada responsável pelo domicílio, observou-se que cerca de 1/3 deles tinha mais de um responsável. Nos demais, o homem foi apontado como único responsável em 61,3% das unidades domésticas. A mulher mostrou-se mais representativa como cônjuge ou companheira (29,7%), enquanto apenas 9,2% dos homens aparecem nessa condição.</em></div><div align="justify"><em>Além destes, os resultados do Universo do Censo Demográfico 2010 apresentam dados sobre crescimento e composição da população, unidades domésticas, óbitos, registro de nascimento, entre outros. As informações, coletadas em todos os 57.324.167 domicílios, estão disponíveis para todos os níveis territoriais, inclusive os bairros de todos os municípios do país. A exceção fica por conta das informações sobre rendimento que, por serem ainda preliminares, não estão sendo divulgadas para níveis geográficos mais desagregados.A publicação completa pode ser acessada pelo link <a href="http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_da_populacao/default_caracteristicas_da_populacao.shtm" target="_blank">http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_da_populacao/default_caracteristicas_da_populacao.shtm</a>.</em></div><div align="justify"><strong>Brasileiros residem em 193 países estrangeiros</strong></div><div align="justify">O número estimado de brasileiros residentes no exterior chegou a 491.645 mil em 193 países do mundo em 2010, sendo 264.743 mulheres (53,8%) e 226.743 homens (46,1%); 60% dos emigrantes tinham entre 20 e 34 anos de idade em 2010. Este resultado não inclui os domicílios em que todas as pessoas podem ter emigrado e aqueles em que os familiares residentes no Brasil podem ter falecido<em>.</em> O principal destino era os Estados Unidos (23,8%), seguido de Portugal (13,4%), Espanha (9,4%), Japão (7,4%), Itália (7,0%) e Inglaterra (6,2%), que, juntos, receberam 70,0% dos emigrantes brasileiros. A origem de 49% deles é a região Sudeste, especialmente São Paulo (21,6%) e Minas Gerais (16,8%), respectivamente primeiro e segundo estados do país de onde saíram mais pessoas (106.099 e 82.749, respectivamente).</div><div align="justify">Os EUA foram o principal destino da população oriunda de todos os estados, especialmente de Minas Gerais (43,2%), Rio de Janeiro (30,6%), Goiás (22,6%), São Paulo (20,1%) e Paraná (16,6%). O Japão é o segundo país que mais recebe os emigrantes de São Paulo e Paraná, respectivamente 20,1% e 15,3%. Portugal surge como segunda opção da emigração originada no Rio de Janeiro (9,1%) e em Minas Gerais (20,9%). As pessoas que partiram de Goiás elegeram a Espanha como o segundo lugar preferencial de destino, o que representou 19,9% da emigração. Esse país aparece como segunda ou terceira opção de uma série de outras unidades da federação, o que permite inferir que a proximidade do idioma estaria entre as motivações da escolha.</div><div align="justify">Goiás foi o estado de origem da maior proporção de emigrantes (5,92 pessoas para cada mil habitantes), seguido de Rondônia (4,98 por mil), Espírito Santo (4,71 por mil) e Paraná (4,39 por mil). Sobrália, São Geraldo da Piedade e Fernandes Tourinho, todas em Minas Gerais, foram as cidades brasileiras com maiores proporções de emigrantes (88,85 emigrantes por mil habitantes; 67,67 por mil; e 64,69 por mil, respectivamente). Entre as capitais, Rio Branco (AC) destaca-se com uma proporção de 12,82 emigrantes por mil habitantes, estando em 42º lugar no ranking nacional. Em seguida, Macapá (AP), com 4,30 por mil (37ª posição), Boa Vista, com 3,42 por mil (38ª posição), e Brasília, com 2,89 por mil (41ª posição).</div><div align="justify"><strong>Censo contabiliza 133,4 mortes de homens para cada 100 óbitos de mulheres</strong></div><div align="justify">Em 2010, o Censo também introduziu a investigação sobre a ocorrência de óbitos de pessoas que haviam residido como moradores do domicílio. Entre agosto de 2009 e julho de 2010 foram contabilizados 1.034.418 óbitos, sendo 591.252 homens (57,2%) e 443.166 mulheres (42,8%). O maior número de óbitos masculinos resultou numa razão de sexo de 133,4 mortes de homens para cada grupo de 100 óbitos do sexo feminino.</div><div align="justify">A maior sobremortalidade masculina foi em Rondônia, 165,7 óbitos de homens para 100 mortes de mulheres, fruto de dois fatores: uma maior participação masculina na população total (razão de sexo para a população total de 103,4 homens para cada grupo de 100 mulheres, a segunda mais elevada do país) e uma maior mortalidade da população masculina em relação à feminina. Já a menor razão de óbitos pertenceu ao Rio de Janeiro, 116,7 falecimentos masculinos para cada grupo de 100 femininos. Esse fato pode ser explicado por ser o estado com a menor participação de homens na população total, 47,7%.</div><div align="justify">A sobremortalidade masculina ocorre em quase todos os grupos de idade, principalmente entre 20 a 24 anos de idade, 420 óbitos de homens para cada 100 de mulheres. Neste grupo, 80,8% do total de óbitos (32.008) pertenceram à população masculina. A partir desta faixa etária, este indicador começa a declinar até atingir no grupo de 100 anos ou mais, o valor mais baixo, 43,3 óbitos de homens para cada 100 óbitos de mulheres. Aos 81 anos o número de óbitos da população feminina já começa a superar o da masculina, em função de um maior contingente de mulheres.</div><div align="justify">Valores elevados também foram encontrados nos grupos de 15 a 19 anos (350 homens para cada 100 mulheres) e de 25 a 29 anos (348 homens para cada 100 mulheres). Isso se deve ao alto número de óbitos por causas externas ou violentas, como homicídios e acidentes de trânsito, que atingem mais a população masculina.</div><div align="justify">Na faixa de 20 a 24 anos, o menor valor pertence ao Amapá, 260 óbitos masculinos para cada grupo de 100 mortes da população feminina. No outro extremo, Alagoas apresenta a relação de 798 óbitos de homens para cada 100 mulheres mortas. Com exceção de Maranhão (397,7 homens para cada 100 mulheres) e Piauí (391,7 homens para cada 100 mulheres), todos os demais estados da região Nordeste estavam acima da média nacional (419,6 homens para cada 100 mulheres). Na região Centro-Oeste, somente Goiás (421,7 homens para cada 100 mulheres) se encontrava acima dessa média. Na Sudeste, os estados do Rio de Janeiro (476,7 homens para cada 100 mulheres) e Espírito Santo (466,9 homens para cada 100 mulheres) apresentaram razões acima da encontrada para o Brasil.</div><div align="justify"><strong>3,4% dos óbitos são de crianças menores de um ano e 43,9% são de idosos</strong></div><div align="justify">No Brasil, 3,4% dos óbitos ocorreram antes do primeiro ano de vida. Esse valor, segundo as Estatísticas do Registro Civil de 1980, era de 23,3%, um declínio de 85,4% em 30 anos. A menor participação foi encontrada no Rio Grande do Sul (2,1%), seguido do Rio de Janeiro (2,3%), Minas Gerais (2,7%), São Paulo (2,7%) e Santa Catarina (2,8%). No outro extremo, Amazonas (8,5%), Amapá (7,9%), Maranhão (7,1%) e Acre (7,0%). Todos os estados das regiões Sudeste e Sul estão abaixo da média nacional, além de Paraíba (3,2%), Rio Grande do Norte (3,3%), Pernambuco (3,3%) e Goiás (3,4%).</div><div align="justify">O grupo de 70 anos ou mais de idade, que representava 2,3% da população em 1980, passou em 2010 para 4,8% do total. A consequência desse processo de envelhecimento populacional é o aumento da participação dos óbitos desse grupo no total de mortes. Para o Brasil, a participação dos óbitos da população de 70 anos ou mais de idade foi de 43,9%. Roraima possui a mais baixa participação, 30,4%, seguido do Amapá (31,9%) e Pará (34,3%). As maiores participações foram encontradas no Rio Grande do Norte (50,2%), Paraíba (48,8%) e Rio Grande do Sul (48,4%).</div><div align="justify"><strong>Participação nos óbitos na faixa de 1 a 4 anos é 118,9% maior na área rural</strong></div><div align="justify">Os padrões de mortalidade das áreas urbana e rural são próximos. As maiores diferenças são observadas até os 15 anos. Enquanto na área urbana o grupo de menores de 1 ano concentra 3,1% do total de óbitos, na área rural este percentual é de 5,4%. A maior diferença foi encontrada no grupo de 1 a 4 anos, onde o percentual da área rural (1,6%) foi mais que o dobro do da área urbana (0,7%). Em contraste com a área urbana, a participação dos óbitos de menores de 1 ano em relação à população total, na área rural, assume valores bem significativos no Amazonas (16,0%), Amapá (15,0%), Acre (12,6%), Pará (11,1%) e Maranhão (10,2), os únicos que apresentaram percentuais acima de 10%.</div><div align="justify"><strong>Idade média é de 31,3 anos para homens e 32,9 para mulheres</strong></div><div align="justify">Em 2010, a idade média da população foi de 32,1 anos, sendo 31,3 anos para os homens e 32,9 para as mulheres. A maior diferença foi no Rio de Janeiro, 2,5 anos em favor das mulheres. As idades médias mais altas estavam nas regiões Sul (33,7 anos) e Sudeste (33,6), seguidas do Centro-Oeste (31,0), Nordeste (30,7) e Norte (27,5). Sete estados possuíam idade média acima da nacional: Rio Grande do Sul (34,9 anos), Rio de Janeiro (34,5), São Paulo (33,6), Minas Gerais (33,3), Santa Catarina (33,0), Paraná (32,9) e Espírito Santo (32,4). A menor encontrava-se no Amapá, 25,9 anos.</div><div align="justify">A idade média da população urbana era de 27,1 anos em 1991, atingindo 32,3 anos em 2010, um acréscimo de 5,2 anos. Na área rural, este valor, que era de 24,8 anos em 1991, alcançou 30,6 anos em 2010. Os diferenciais das idades médias segundo a situação do domicílio diminuíram de 2,3 anos em favor da área urbana para 1,7 ano em 2010. O maior aumento entre 1991 e 2010 se deu na área rural da região Sul: 7,5 anos, onde a idade média passou de 27,4 para 34,9 anos. O Rio Grande do Sul apresentou a maior idade média da população rural, 37,2 anos, o Amazonas teve a menor, 24,0 anos. Goiás apresentou o maior incremento na idade média na área rural entre 1991 e 2010, passando de 25,7 anos para 33,6 anos (7,8 anos).</div><div align="justify"><strong>Diminui pela primeira vez o número de pessoas que se declararam brancas</strong></div><div align="justify">Dos cerca de 191 milhões de brasileiros em 2010, 91 milhões se classificaram como brancos, 15 milhões como pretos, 82 milhões como pardos, 2 milhões como amarelos e 817 mil indígenas. Registrou-se uma redução da proporção brancos de 53,7% em 2000 para 47,7% em 2010, e um crescimento de pretos (de 6,2% para 7,6%) e pardos (de 38,5% para 43,1%).</div><div align="justify"><strong>Cerca de 30% da população indígena de até 10 anos não tem registro de nascimento</strong></div><div align="justify">O Censo 2010 mostra que 98,1% das crianças com até 10 anos eram registradas em cartório. Dentre os menores de 1 ano de idade, a cobertura do registro civil de nascimento foi de 93,8%, elevando-se para 97,1% para as pessoas com 1 ano completo e aumentando, consecutivamente, para as demais idades. A pesquisa considerou a existência de registro público feito em cartório, a Declaração de Nascido Vivo (DNV) ou o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI).</div><div align="justify">A região Norte foi a que teve as menores proporções de pessoas com o registro de nascimento por grupo etário. Entre os menores de 1 ano, 82,4% tinham registro civil de nascimento, número inferior ao da região Nordeste (91,2%). Em ambas, o percentual ficou abaixo do observado em todo o país (93,8%). A região Sul teve o melhor resultado, com 98,1%. Nessa faixa etária, as menores proporções foram no Acre (83,1%), Maranhão (83,0%), Pará (80,6%), Roraima (80,2%) e Amazonas (79,0%). No Amazonas (87,9%) e em Roraima (85,5%), mesmo entre as crianças com 1 ano completo, o percentual das que tinham registro civil foi significativamente inferior à média do país (97,1%).</div><div align="justify">Era menor a proporção de registro civil de nascimento para a população indígena em relação às demais categorias de cor ou raça. Enquanto brancos, pretos, amarelos e pardos tiveram percentuais iguais ou superiores a 98,0%, a proporção entre os indígenas foi de 67,8%. Para os menores de 1 ano, as proporções nas regiões Centro-Oeste (41,5%) e Norte (50,4%) são inferiores aos demais grupos, todos acima de 80%.</div><div align="justify"><strong>Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais cai de 13,6% para 9,6% entre 2000 e 2010</strong></div><div align="justify">A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi de 9,6% em 2010, uma redução de 4 pontos percentuais em relação a 2000 (13,6%). O indicador diminuiu de 10,2% para 7,3%, na área urbana, e de 29,8% para 23,2%, na rural. Entre os homens, declinou de 13,8% para 9,9%, e de 13,5% para 9,3%, entre as mulheres.</div><div align="justify">Regionalmente, as maiores quedas em pontos percentuais se deram no Norte (de 16,3% em 2000 para 11,2% em 2010) e Nordeste (de 26,2% para 19,1%), mas também ocorreram reduções nas regiões Sul (de 7,7% para 5,1%), Sudeste (de 8,1% para 5,4%) e Centro-Oeste (de 10,8% para 7,2%). A menor taxa encontrada foi no Distrito Federal (3,5%), e a maior foi de 24,3%, em Alagoas.</div><div align="justify">No contingente de pessoas de 10 anos ou mais de idade com rendimento mensal domiciliar <em>per capita </em>de até ¼ do salário mínimo, a taxa de analfabetismo atingiu 17,5%. Nas classes de mais de ¼ a ½ e de ½ a 1 salário mínimo domiciliar <em>per capita</em>, a taxa caía de patamar, atingindo 12,2% e 10,0%, respectivamente, mas ainda bastante acima daquela da classe de 1 a 2 salários mínimos (3,5%). Nas faixas seguintes, a taxa de analfabetismo prosseguiu em queda, passando de 1,2%, na classe de 2 a 3 salários mínimos, a 0,3%, na de 5 salários mínimos ou mais.</div><div align="justify"><strong>3,9% das crianças de 10 a 14 anos ainda não estavam alfabetizadas em 2010</strong></div><div align="justify">Na faixa de 10 a 14 anos, havia, em 2010, 671 mil crianças não alfabetizadas (3,9%). Em 2000, este contingente atingia 1,258 milhão, o que representava 7,3% do total. No período intercensitário, a proporção diminuiu de 9,1% para 5,0%, no segmento masculino, e de 5,3% para 2,7%, no feminino. A proporção baixou de 4,6% para 2,9%, na área urbana, e de 16,6% para 8,4%, na rural.</div><div align="justify">Na faixa entre 15 e 19 anos, a taxa de analfabetismo atingiu 2,2% em 2010, mostrando uma redução significativa em relação a 2000, quando era de 5%. Por outro lado, no contingente de pessoas de 65 anos ou mais, este indicador ainda é elevado, alcançando 29,4% em 2010.</div><div align="justify"><strong>Distribuição de rendimento permanece desigual</strong></div><div align="justify">Em 2010, o rendimento médio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade com rendimento foi R$ 1.202. Na área rural, representou 46,1% (R$ 596) daquele da zona urbana (R$ 1.294). O rendimento médio mensal das mulheres (R$ 983) representou 70,6% dos homens (R$ 1.392), sendo que esse percentual variou de 70,3% na região Sul (R$ 1.045 para as mulheres e R$ 1.486 para os homens) a 75,5% na região Norte (R$ 809 das mulheres contra R$ 1.072 dos homens).</div><div align="justify">Em termos regionais, Centro-Oeste (R$ 1.422) e Sudeste (R$ 1.396) tiveram os rendimentos mais elevados, vindo em seguida o Sul (R$ 1.282). A região Nordeste teve o menor rendimento (R$ 806), 56,7% do verificado no Centro-Oeste, enquanto o segundo mais baixo foi o da Norte (R$ 957,00), que representou 67,3% do valor do Centro-Oeste. </div><div align="justify">A parcela dos 10% com os maiores rendimentos ganhava 44,5% do total e a dos 10% com os mais baixos, 1,1%. Já o contingente formado pelos 50% com os menores rendimentos concentrava 17,7% do total.</div><div align="justify">O Índice de Gini, que mede o grau de concentração dos rendimentos, ficou em 0,526. Ele varia de zero, a igualdade perfeita, a um, o grau máximo de desigualdade. Nas regiões, o mais baixo foi o da Sul (0,481) e o mais alto, da Centro-Oeste (0,544). O Índice de Gini da área urbana (0,521) foi mais elevado que o da rural (0,453).</div><div align="justify">A distribuição das pessoas de 10 anos ou mais por classes de rendimento mostrou que, na área rural, os percentuais de pessoas nas classes sem rendimento (45,4%) e até um salário mínimo (15,2%) foram maiores que os da urbana (35,6% e 4,8%, respectivamente). Já a parcela que ganhava mais de cinco salários mínimos mensais ficou em 1,0% na área rural e 6,0% na urbana.</div><div align="justify">Os percentuais da parcela feminina foram maiores que os da masculina nas classes sem rendimento (43,1% e 30,8%), até ½ salário mínimo (8,0% e 4,6%) e até 1 salário mínimo (21,5% e 20,8%).</div><div align="justify">O percentual de pessoas sem rendimento na população de 10 anos ou mais de idade foi mais elevado nas regiões Norte (45,4%) e Nordeste (42,3%) e mais baixo na Sul (29,9%), ficando próximos os da Sudeste (35,1%) e Centro-Oeste (34,8%). Quanto ao contingente que recebia mais de cinco salários mínimos mensais, os percentuais das regiões Nordeste (2,6%) e Norte (3,1%) ficaram em patamar nitidamente inferior ao das demais. O indicador alcançou 6,1%, na região Sul; 6,7%, na Sudeste; e 7,3%, na Centro-Oeste.</div><div align="justify"><strong>Média de moradores por domicílio diminui conforme a renda aumenta</strong></div><div align="justify">O rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento foi de R$ 2.222, alcançando R$ 2.407, na área urbana, e R$ 1.051 na rural. Entre as regiões, os mais altos foram os do Centro-Oeste (R$ 2.616) e Sudeste (R$ 2.592), seguidos da Sul (R$ 2.441). Em patamares mais baixos ficaram as regiões Nordeste (R$ 1.452) e Norte (R$ 1.765). O maior distanciamento entre os rendimentos médios domiciliares das áreas urbana e rural foi o da região Nordeste (R$ 2.018 contra R$ 910) e o menor, da Sul (R$ 2.577 contra R$ 1.622).</div><div align="justify">Entre as unidades da federação, o rendimento médio mensal dos domicílios com rendimento do Distrito Federal foi destacadamente o mais elevado (R$ 4.635), seguido pelo de São Paulo (R$ 2.853). No outro extremo, ficaram Maranhão (R$ 1.274) e Piauí (R$ 1.354).</div><div align="justify">Do conjunto dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, os 10% com os rendimentos mais altos detiveram 42,8% do total, e os 10% com os menores, 1,3%. Os 50% com os menores rendimentos ficaram com 16,0% do total. O rendimento médio mensal domiciliar dos 10% com os maiores rendimentos foi R$ 9.501 e dos 10% com os menores, R$ 295.</div><div align="justify">O Índice de Gini da distribuição do rendimento mensal dos domicílios com rendimento domiciliar foi de 0,536. Ele foi mais baixo na região Sul (0,480) e mais alto no Nordeste (0,555). Em todas as regiões, o Índice de Gini da área urbana foi sensivelmente mais alto que o da rural.</div><div align="justify">A comparação das distribuições dos domicílios por classes de rendimento mensal domiciliar <em>per capita</em> mostrou que a concentração dos domicílios rurais nas classes sem rendimento (7,2%), até 1/8 do salário mínimo (13,1%), até ¼ do salário mínimo (14,5%) e até ½ salário mínimo (24,0%) foi substancialmente maior que a dos urbanos (3,8%, 2,1%, 5,5% e 16,1%, respectivamente). No agregado destas classes, encontravam-se 27,6% dos domicílios urbanos e 58,8% dos rurais. Por outro lado, 11,8% dos domicílios urbanos tinham rendimento domiciliar <em>per capita</em> de mais de três salários mínimos, enquanto que para os rurais esse percentual ficou em 1,7%.</div><div align="justify">O número médio de moradores em domicílios particulares permanentes ficou em 3,3. Nos domicílios com rendimento, esta média mostrou declínio com o aumento do rendimento domiciliar <em>per capita</em>. Na classe de até 1/8 do salário mínimo, o número médio de moradores foi de 4,9 e na de mais de 10 salários mínimos atingiu 2,1. Este comportamento foi observado em todas as regiões, tanto nas áreas urbanas como nas rurais.</div><div align="justify"><strong>38,7% dos responsáveis pelas unidades domésticas são mulheres</strong></div><div align="justify">Segundo o Censo 2010, havia no Brasil cerca de 57 milhões de unidades domésticas, com um número médio de 3,3 moradores cada uma. Do total de indivíduos investigados, 30,2% eram responsáveis pela unidade doméstica. Desses, 61,3% eram homens (35 milhões) e 38,7%, mulheres (22 milhões). A maioria dos responsáveis (62,4%) tinha acima de 40 anos de idade.</div><div align="justify">A distribuição do total de unidades domésticas pelos diferentes tipos de constituição mostra que, em 2010, 65,3% eram formadas por responsável e cônjuge ou companheiro(a) de sexo diferente (37,5 milhões de unidades). O Censo 2010 abriu a possibilidade de registro de cônjuge ou companheiro de mesmo sexo do responsável, o que se verificou em algo em torno de 60.000 unidades domésticas no país, 0,1% do total.</div><div align="justify">Entre as unidades domésticas compostas por responsável e cônjuge, em 68,3% havia pelo menos um filho do responsável e do cônjuge (44,6% do total de unidades domésticas). Já os tipos constituídos por pelo menos um filho somente do responsável ou ao menos um filho somente do cônjuge (enteado do responsável) corresponderam, respectivamente, a 4,8% e 3,6% do total de unidades domésticas. Na distribuição das pessoas residentes, destaca-se a importância dos netos (4,7%), um contingente mais expressivo que o de outros parentes ou conviventes, revelando a existência de uma convivência inter-geracional no interior das unidades domésticas.</div><div align="justify">O Censo 2010 também investigou a possibilidade de haver mais de uma pessoa responsável pela unidade doméstica. Em caso afirmativo, foi solicitado que se elegesse uma delas para o preenchimento dos dados de relação de parentesco dos demais membros da unidade doméstica. No Brasil, cerca de 1/3 das unidades domésticas tinha mais de um responsável. Ao se segmentar por sexo, o homem aparece de forma mais recorrente como a pessoa responsável pela unidade doméstica (37,7%). A mulher, por sua vez, é mais representativa como cônjuge ou companheira (29,7%), enquanto apenas 9,2% dos homens aparecem nessa condição.</div><div align="justify"><strong>Domicílios próprios predominam nas áreas urbana e rural</strong></div><div align="justify">O Censo 2010 mostra um Brasil com predomínio de domicílios particulares permanentes (99,8%) do tipo casa (86,9%) e apartamento (10,7%). Dependendo da localização, há distinções marcantes na sua forma de ocupação. Entre os urbanos, predominam os próprios (72,6%) e os alugados (20,9%). Nas áreas rurais, apesar de a maioria dos domicílios serem próprios (77,6%), há um percentual significativo de cedidos (18,7%).</div><div align="justify"><strong>Rede geral de abastecimento de água avança mais na zona rural</strong></div><div align="justify">No Brasil, 82,9% dos domicílios eram atendidos por rede geral de abastecimento de água em 2010, um incremento de 5,1 pontos percentuais em relação a 2000. Na área urbana, o percentual passou de 89,8% para 91,9%, ao passo que na rural, subiu de 18,1% para 27,8%. Este avanço ocorreu em todas as regiões, embora de forma desigual. Sudeste e Sul continuaram sendo, em 2010, as regiões que tinham os maiores percentuais de domicílios ligados à rede geral de abastecimento de água (90,3% e 85,5%, respectivamente), em contraste com o Norte (54,5%) e Nordeste (76,6%) que, apesar dos avanços, continuaram com os percentuais mais baixos.</div><div align="justify">A expansão da rede geral de abastecimento de água se deu de forma significativa em direção às áreas rurais. No Sul, a proporção de domicílios rurais com abastecimento por rede passou de 18,2% em 2000 para 30,4% em 2010. No Nordeste, o crescimento foi ainda maior (18,7% e 34,9%, respectivamente). A região Norte, com a menor proporção (54,5%), teve um aumento proporcional mais acelerado na área rural do que na urbana: no rural foi um aumento de 7,9 pontos percentuais e de 3,7 pontos percentuais no urbano.</div><div align="justify"><strong>Esgotamento sanitário adequado cai na região Norte</strong></div><div align="justify">Entre 2000 e 2010, a proporção de domicílios cobertos por rede geral de esgoto ou fossa séptica (consideradas alternativas adequadas e esgotamento sanitário) passou de 62,2% para 67,1% em todo o país. O mesmo se deu em quatro das cinco regiões, com exceção da Norte, onde o aumento de 2,0 pontos percentuais na área rural (de 6,4% em 2000 para 8,4% em 2010) não foi suficiente para compensar a queda de 6,1 pontos percentuais ocorrida nas áreas urbanas (de 46,7% para 40,6%). O Sudeste continuou sendo a região com as melhores condições, passando de uma cobertura de 82,3% dos domicílios, em 2000, para 86,5%, em 2010. Segue-se a região Sul, que passou de 63,8% para 71,5%. A região Centro-Oeste apresentou o maior crescimento de domicílios com rede geral ou fossa séptica no período, acima de 10%. A despeito da melhoria das condições de esgotamento sanitário, o Centro-Oeste tinha pouco mais da metade de seus domicílios com saneamento adequado (51,5%) e o Norte (32,8%) e Nordeste (45,2%) apresentaram patamares ainda mais baixos. Nessas regiões, as fossas rudimentares eram a solução de esgotamento tanto para domicílios urbanos quanto rurais.</div><div align="justify"><strong>Lixo é queimado em 58% dos domicílios rurais</strong></div><div align="justify">Como os demais serviços de saneamento, a coleta de lixo aumentou no período entre os Censos, passando de 79,0% em 2000 para 87,4% em 2010, em todo o país. A cobertura mais abrangente se encontrava no Sudeste (95%), seguida do Sul (91,6%) e do Centro-Oeste (89,7%). Norte (74,3%) e Nordeste (75,0%%), que tinham menores coberturas (57,7% e 60,6%), apresentaram os maiores crescimentos em dez anos, de 16,6 e 14,4 pontos percentuais respectivamente. Nas áreas urbanas o serviço de coleta de lixo dos domicílios estava acima de 90%, variando de 93,6% no Norte a 99,3% no Sul. Nas áreas rurais, o serviço se ampliou na comparação com 2000, passando de 13,3% para 26,0%, em média.</div><div align="justify">Em relação às demais formas de destino do lixo, há melhoras em 2010, principalmente nas áreas rurais, porém, a dificuldade e o alto custo da coleta do lixo rural tornam a opção de queimá-lo a mais adotada pelos moradores dessas regiões. Essa alternativa cresceu em torno de 10 pontos percentuais, passando de 48,2% em 2000 para 58,1% em 2010. A solução de jogar o lixo em terreno baldio, que em 2000 era adotada por moradores de 20,8% dos domicílios rurais, reduziu para 9,1% em 2010.</div><div align="justify"><strong>Energia elétrica chega a 97,8% dos domicílios</strong></div><div align="justify">Em 2010, dos serviços prestados aos domicílios, a energia elétrica foi a que apresentou a maior cobertura (97,8%), principalmente nas áreas urbanas (99,1%), mas também com forte presença no Brasil rural (89,7%). Com exceção das áreas rurais da região Norte, onde apenas 61,5% dos domicílios tinham energia elétrica fornecida por companhias de distribuição, as demais regiões apresentaram uma cobertura acima de 90%, variando de 90,5% no Centro-Oeste rural a 99,5% nas áreas urbanas da região Sul.</div><div align="justify">Em 2010 havia 1,3% de domicílios sem energia elétrica, com maior incidência nas áreas rurais do país (7,4%). A situação extrema era a da região Norte, onde 24,1% dos domicílios rurais não possuíam energia elétrica, seguida das áreas rurais do Nordeste (7,4%) e do Centro-Oeste (6,8%).</div><div align="justify">_______________</div><div align="justify"><sup>1</sup> Os dados utilizados para gerar os resultados de rendimento são preliminares, pois ainda não foram submetidos a todos os processos de crítica e imputação previstos para a apuração do Censo Demográfico 2010</div><div style="text-align: justify;"><b></b></div><br />
<b>Fonte: IBGE. </b><br />
<div style="text-align: justify;"><b><a href="http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2017&id_pagina=1">http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2017&id_pagina=1.</a> Acesso em 16 nov 2011.</b></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-81932817747233903532011-08-30T18:13:00.000-03:002011-08-30T18:13:09.360-03:00"Terremoto que atingiu os EUA é raro", afirma especialista<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"> O terremoto que atingiu a costa leste dos Estados Unidos nesta terça-feira não foi comum. Apesar de a região ser alvo constante de pequenos tremores, um abalo de magnitude 5,9 na escala Richter só ocorre a cada 50 anos, de acordo com Marcelo Assumpção, professor do Instituto de Geofísica da Universidade de São Paulo. "É uma estimativa. Quanto mais forte o terremoto, mais raro ele é."<br />
De acordo com Assumpção, é por isso que houve tantas reações ao tremor. "A costa leste não está acostumada a tremores como a oeste. Por isso as pessoas se assustam mais". A região está muito longe do encontro de placas tectônicas, áreas mais sensíveis aos tremores. "A costa leste é uma região mais estável, como o Brasil", afirma Assumpção.<br />
Mesmo longe do encontro das placas tectônicas da América do Norte, os terremotos ocorrem na costa leste porque a crosta está sujeita a pressões muito grandes, explica o professor. "A placa está sendo pressionada na direção leste-oeste. Quando essa pressão a faz trincar, ela treme e causa terremotos".<br />
Assumpção explica que o terremoto que teve epicentro em Richmond, no estado de Virgínia, e abalou a capital Washington, foi 100.000 vezes menos intenso que o de Fukushima, que atingiu o Japão em março. "Como foi um terremoto raso, com apenas 6 quilômetros de profundidade, é possível que algumas estruturas próximas ao epicentro tenham rachado", disse Assumpção. De acordo com o especialista ele foi sentido em um raio de até 300 quilômetros e pode ter causados estragos em um raio de 20 quilômetros.<br />
A costa leste dos Estados Unidos já viu terremotos mais fortes. O mais intenso, de 7 graus na escala Richter, aconteceu no estado da Carolina do Sul em 1886.<br />
O Brasil já teve tremores parecidos com o que atingiu os EUA nesta terça em 1955: ambos com magnitude de 6,2 graus na escala Richter.<br />
O tremor em solo americano foi sentido por equipamentos brasileiros. A Universidade de São Paulo está implantando uma rede de detecção sismográfica e os aparelhos localizaram o epicentro e calcularam a magnitude automaticamente. O Instituto de Geofísica ficou sabendo do terremoto momentos depois que ele ocorreu.<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">No link abaixo há mais informações sobre terremoto e um vídeo do <strong>prof. Afonso Vasconcelos Lopes, </strong>Doutor em geofísica e professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/terremoto-que-atingiu-os-estados-unidos-e-raro-afirma-especialista</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Acesso em 30 ago 2011</div></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-50520021127027602542011-08-27T16:51:00.000-03:002011-08-27T16:51:59.325-03:00Google maps acompanha o furacão Irene<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><iframe src="http://crisislanding.appspot.com/?lat=47.8461539039079&lng=-69.5556640625&z=5&layers=1314426776390%2C1314426810619&t=roadmap&embedded=true">&lt;p&gt;&amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;lt;/p&amp;amp;amp;gt;&amp;amp;amp;lt;/DIV&amp;amp;amp;gt;&lt;/p&gt;</iframe></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-88159273579126141592011-08-25T18:02:00.001-03:002011-08-25T18:05:39.928-03:00Descoberto rio subterrâneo embaixo do Rio Amazonas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/08/2011 <br />
<div class="imgTopD" style="width: 300;"><img align="right" alt="Descoberto rio subterrâneo debaixo do Rio Amazonas" src="http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/imagens/010175110825-rio-subterraneo-amazonas.jpg" /><span style="font-size: x-small;"><br clear="all" /></span><br />
<div class="menor" style="padding: 3px 5px 0 5px;"><span style="font-size: x-small;">Ao contrário do que se possa imaginar, o rio subterrâneo não corre por um enorme "túnel" nas profundezas da Terra, mas permeia através dos poros das rochas sedimentares. Imagem: ON]</span><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"></div></div></div><div style="text-align: justify;">O estado do Amazonas pode ter não apenas o maior rio do mundo em volume de água, mas também o maior rio subterrâneo do mundo.</div><div style="text-align: justify;">Esta é a impressionante conclusão de um estudo feito pelos pesquisadores Valiya Hamza e Elizabeth Pimentel, do Observatório Nacional, localizado no Rio de Janeiro.</div><div style="text-align: justify;"><b>Rio Hamza</b></div><div style="text-align: justify;">O rio subterrâneo foi descoberto analisando-se dados de 241 poços de grande profundidade, feitos pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980. Mas, em vez de petróleo, os geofísicos podem ter encontrado o maior rio subterrâneo do mundo.</div><div style="text-align: justify;">Os pesquisadores batizaram provisoriamente o rio subterrâneo de Rio Hamza, em homenagem ao professor que coordenou a pesquisa.</div><div style="text-align: justify;">Os dados obtidos com a perfuração dos poços permitiram a identificação de um grande movimento de águas subterrâneas em profundidades de até 4.000 metros, localizado sob as bacias sedimentares dos rios Acre, Solimões, Amazonas, Marajó e Barreirinhas.</div><div style="text-align: justify;">Mas o rio subterrâneo pode se estender por outras áreas, uma vez que os poços profundos perfurados pela Petrobras cobrem apenas uma parte da região amazônica.</div><div style="text-align: justify;"><b>Rios amazônicos</b></div><div style="text-align: justify;">Segundo Elizabeth, o fluxo de águas subterrâneas é predominantemente vertical até cerca de 2.000 metros de profundidade, mas muda de direção e torna-se quase horizontal em profundidades maiores.</div><div style="text-align: justify;">O rio subterrâneo corre de oeste para leste, iniciando na região de Acre, passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó e alcançando as profundezas do mar, nas adjacências de Foz de Amazonas.</div><div style="text-align: justify;">Segundo Prof. Hamza, os dados indicam que se trata de de um rio subterrâneo debaixo de Rio Amazonas.</div><div style="text-align: justify;">De acordo com essa interpretação, a região Amazônica possui dois sistemas de descargas de fluidos: a drenagem fluvial na superfície, que constitui o Rio Amazonas, e o fluxo oculto das águas subterrâneas através das camadas sedimentares profundas, formadas por rochas porosas, por onde a água flui.</div><div style="text-align: justify;"><b>Dados do rio subterrâneo</b></div><div style="text-align: justify;">Os dados geofísicos, contudo, indicam uma grande diferença na vazão dos dois rios: a vazão média do Rio Amazonas é estimada em cerca de 133.000 metros cúbicos por segundo (m<sup>3</sup>/s), enquanto a vazão do rio subterrâneo é estimada em 3.090 m<sup>3</sup>/s.</div><div style="text-align: justify;">Embora pareça pouco em relação ao Amazonas, esse volume de água é superior à vazão média do Rio São Francisco.</div><div style="text-align: justify;">A largura do Rio Amazonas varia de 1 a 100 quilômetros na área de estudo, enquanto o Rio Hamza varia de duzentos a quatrocentos quilômetros.</div><div style="text-align: justify;">As águas do Rio Amazonas têm uma velocidade que varia de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo das condições geográficas, enquanto o rio subterrâneo é imensamente mais lento, na faixa de 10 a 100 metros por ano.</div><div style="text-align: justify;">Isso ocorre porque, ao contrário do que se possa imaginar, o rio subterrâneo não corre por um enorme "túnel" nas profundezas da Terra, mas permeia através dos poros das rochas sedimentares.</div><br />
Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=descoberto-rio-subterraneo-debaixo-rio-amazonas Acesso em 25 ago 2011 </div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-8277717475659583582011-08-05T13:07:00.002-03:002011-08-05T13:07:47.084-03:00rios de lava<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><object height="472" width="640"><param name="movie" value="http://www.bbc.co.uk/emp/external/player.swf"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><param name="FlashVars" value="config_settings_displayMode=standard&config_settings_language=pt&config_settings_showPopoutButton=true&config=http%3A%2F%2Fwww%2Ebbc%2Eco%2Euk%2Fworldservice%2Fscripts%2Fcore%2F2%2Femp%5Fjsapi%5Fconfig%2Exml&playlist=http%3A%2F%2Fwww%2Ebbc%2Eco%2Euk%2Fportuguese%2Fmeta%2Fdps%2F2011%2F08%2Femp%2F110805%5Fvulcao%5Fkilauea%5Fdg%2Eemp%2Exml&config_settings_showFooter=true&"></param><embed src="http://www.bbc.co.uk/emp/external/player.swf" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="472" FlashVars="config_settings_displayMode=standard&config_settings_language=pt&config_settings_showPopoutButton=true&config=http%3A%2F%2Fwww%2Ebbc%2Eco%2Euk%2Fworldservice%2Fscripts%2Fcore%2F2%2Femp%5Fjsapi%5Fconfig%2Exml&playlist=http%3A%2F%2Fwww%2Ebbc%2Eco%2Euk%2Fportuguese%2Fmeta%2Fdps%2F2011%2F08%2Femp%2F110805%5Fvulcao%5Fkilauea%5Fdg%2Eemp%2Exml&config_settings_showFooter=true&"></embed></object></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-65988530465091578792011-07-15T12:27:00.000-03:002011-07-15T12:27:21.990-03:00Comprar, descartar, comprar: a história secreta da obsolescência programada<iframe frameborder="0" height="230" src="http://player.vimeo.com/video/23524617?title=0&byline=0&portrait=0" width="400"></iframe><br />
<a href="http://vimeo.com/23524617">Fabricados para no durar (Comprar, tirar, comprar)</a> from <a href="http://vimeo.com/attactv">ATTAC.TV</a> on <a href="http://vimeo.com/">Vimeo</a>.<br />
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Fonte: Coluna Zero. Disponível em: <a href="http://www.colunazero.com.br/2011/07/documentario-sobre-obsolescencia.html">http://www.colunazero.com.br/2011/07/documentario-sobre-obsolescencia.html</a>. Acesso em 15 jul. 2011Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-42367275314097752992011-07-15T11:40:00.000-03:002011-07-15T11:40:49.973-03:00Infográfico sobre o processo migratório no BrasilUm material muito interessante produzido pelo Estadão, sobre o proccesso migratório nos últimos 15 anos.<br />
<br />
<a href="http://www.estadao.com.br/especiais/os-novos-movimentos-de-migracao-no-brasil,142726.htm">http://www.estadao.com.br/especiais/os-novos-movimentos-de-migracao-no-brasil,142726.htm</a>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-24956684322343635182011-07-15T10:54:00.001-03:002011-07-15T10:56:52.509-03:00Dados sobre migração divulgados pelo IBGE<div style="text-align: justify;">O número de brasileiros que migra de uma região do país para outra está em queda, revela estudo divulgado hoje pelo IBGE. </div><div></div><div style="text-align: justify;">De 1995 a 2000, 3,3 milhões de pessoas saíram de sua região para tentar a vida em um Estado em outra região. O fluxo principal era de nordestinos com destino ao Sudeste. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">De 1999 a 2004, este contingente já foi menor: 2,8 milhões. De 2004 a 2009, caiu ainda mais, para 2 milhões de pessoas. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Para os técnicos do IBGE, a melhoria nas condições de vida no Norte e Nordeste e o crescimento de cidades médias em todas as regiões com mais serviços e opções de trabalho fez com que os deslocamentos, antes mais comuns entre grandes regiões, fossem substituídos por uma migração de pequena distância, muitas vezes entre cidades dentro da mesma região. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">O principal fluxo de migração no país foi, principalmente no século passado, de nordestinos indo para o Sudeste. Este movimento já estava em queda ao final do século passado, e continuou perdendo força na primeira década do século atual. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">De 1995 a 2000, quase um milhão de nordestinos (969 mil pessoas) saíram do Nordeste em direção ao Sudeste. De 2004 a 2009, este contingente caiu mais que pela metade, para 444 mil. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Houve gente que fez também o caminho inverso, do Sudeste para o Nordeste. Este fenômeno é explicado principalmente pela migração de retorno, ou seja, brasileiros que haviam migrado do Sudeste para o Nordeste, mas optaram por voltar nos últimos anos. </div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Analisando por Estado, as unidades da federação com maior saldo migratório (número de imigrantes superior ao dos que saem, o que faz com que ganhem população) foram Goiás, Santa Catarina e Espírito Santo. No outro oposto --Estados que na conta dos que entraram e saíram acabaram perdendo população-- estão Bahia, São Paulo e Pará. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Fluxo migratório no Brasil caiu 37% nos últimos 15 anos</b> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O número de brasileiros que mudaram de Estado vem diminuindo nos últimos 15 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta (15). O levantamento mostra que, entre 1995 e 2000, cerca de 5,2 milhões de pessoas mudaram o Estado de residência. Entre 2000 e 2004, o número caiu para 4,6 milhões. Os dados mais recentes indicam que entre 2004 e 2009, pouco mais de 3,2 milhões de pessoas trocaram de Estado - há um recuo de 37% na comparação entre os dados de 2000 e 2009.</div><div style="text-align: justify;">A queda também é percebida na migração inter-regional. De acordo com o Censo 2000, 3,3 milhões de pessoas haviam mudado de região nos cinco anos anteriores. A Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (PNAD) de 2004 já mostra uma redução para 2,8 milhões. Por fim, a PNAD de 2009 revela que pouco mais de 2 milhões de pessoas haviam escolhido uma outra região para morar.</div><div style="text-align: justify;">A análise divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE não se aprofunda na investigação das causas de tais fenômenos. No entanto, constata-se a mudança no comportamento da mobilidade espacial da população. As principais correntes migratórias observadas ao longo do século 20 estão perdendo força. Enquanto isso, está se intensificando o fluxo de imigrantes para outras regiões (como Norte e Centro-Oeste), ao mesmo tempo que se observa um aumento na proporção dos imigrantes de retorno.</div><div style="text-align: justify;">Na região Norte, Roraima, Amapá e Amazonas comportam-se como pólos de atração migratória. O número de imigrantes que desembarcou em Roraima entre 2000 e 2004 foi quase o dobro do número de pessoas que deixaram o Estado. Já a região Nordeste continua com alta quantidade de emigrantes, embora os números venham diminuindo pouco a pouco. </div><div class="modtabela center modulos grande"><div class="conteudo"><h3>Saldo migratório por Grandes Regiões – 2000 / 2004 / 2009</h3><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="modTabelaData"><tbody>
<tr class="destacado negrito linha0"> <td class="destacado negrito coluna1"></td> <td class="coluna2">2000</td> <td class="coluna3">2004</td> <td class="coluna4">2009</td> </tr>
<tr class="linha1"> <td class="destacado negrito coluna1">Norte</td> <td class="coluna2">62.685</td> <td class="coluna3">63.741</td> <td class="coluna4">- 35.159</td> </tr>
<tr class="linha2"> <td class="destacado negrito coluna1">Nordeste</td> <td class="coluna2">- 764.048</td> <td class="coluna3">- 86.587</td> <td class="coluna4">- 187.869</td> </tr>
<tr class="linha3"> <td class="destacado negrito coluna1">Sudeste</td> <td class="coluna2">458.587</td> <td class="coluna3">- 215.308</td> <td class="coluna4">-12.415</td> </tr>
<tr class="linha4"> <td class="destacado negrito coluna1">Sul</td> <td class="coluna2">- 19.195</td> <td class="coluna3">34.586</td> <td class="coluna4">98.853</td> </tr>
<tr class="linha5"> <td class="destacado negrito coluna1">Centro-Oeste</td> <td class="coluna2">261.971</td> <td class="coluna3">203.568</td> <td class="coluna4">136.590</td> </tr>
</tbody> </table><ul class="mais"><li> Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009</li>
</ul></div></div><div style="text-align: justify;">Embora o Sudeste continue sendo o principal destino dos imigrantes, sua diferença em relação às demais regiões está caindo. Estados como o Rio de Janeiro, que por muito tempo foi área de atração migratória, e Minas Gerais, de onde muitas pessoas se mudavam, estão se aproximando de um ponto de equilíbrio nesta balança.</div><div style="text-align: justify;">No sul do país, Paraná e Rio Grande do Sul percebem um considerável fluxo de imigrantes de retorno, enquanto Santa Catarina é o Estado que mais atrai novos imigrantes – o atual saldo migratório de lá é de 80 mil imigrantes. O mesmo processo vive o Centro-Oeste, região que mais retém seus imigrantes.</div><div style="text-align: justify;">Segundo a PNAD 2009, em termos absolutos, São Paulo continua sendo o Estado que mais recebe imigrantes (535 mil), seguido de Minas Gerais (288 mil), Goiás (264 mil), Bahia e Paraná (ambos com 203 mil novos imigrantes). Por outro lado, São Paulo também é o lugar que mais gera emigrantes (588 mil), seguido de Bahia (312 mil), Minas Gerais (276 mil), Paraná (171 mil) e Rio de Janeiro (165 mil).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>São Paulo recebe menos da metade dos imigrantes de 15 anos atrás</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">São Paulo recebe menos da metade dos imigrantes de 15 anos atrás, revela análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada hoje (15), a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD) de 2009.</div><div style="text-align: justify;">Em 2000, São Paulo havia recebido 1,2 milhão de novos imigrantes ao longo dos cinco anos anteriores. A queda já ocorreu logo no período posterior, uma vez que, em 2004, o número de imigrantes caíra para 832 mil. O processo se acentuou nos anos seguintes: em 2009, São Paulo havia recebido 535 mil imigrantes durante os cinco anos anteriores. O dado de 2009 equivale a 43,7% daquele de 2000.<br />
A diminuição no volume do fluxo migratório no Brasil nos últimos anos aconteceu de forma ampla. Nos últimos 15 anos, São Paulo saiu da condição de "área de baixa absorção migratória" para "área de rotatividade migratória". Em 2000, o Estado tinha 339 mil mais imigrantes do que emigrantes, ao passo que em 2009 o fluxo se inverteu, havendo 53 mil mais emigrantes do que imigrantes.<br />
Semelhante processo se verifica no Rio de Janeiro. O Estado que em 2000 possuía 45 mil imigrantes a mais do que emigrantes, chegou a ter, quatro anos mais tarde, o número de emigrantes superior em 89 mil em relação ao de imigrantes. Em 2009, o fluxo de pessoas que deixaram o Rio de Janeiro foi superior em 24 mil pessoas na comparação com a quantidade daqueles que haviam elegido o Rio de Janeiro como nova residência.</div><div class="modtabela center modulos grande"><div class="conteudo"><h3>Imigrantes, por Grandes Regiões de residência em 26/09/2009</h3><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="modTabelaData"><tbody>
<tr> <td width="1"><img border="0" src="http://n.i.uol.com.br/ultnot/tabela.jpg" /></td> </tr>
</tbody> </table><ul class="mais"><li> Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009</li>
</ul></div></div><div style="text-align: justify;">De uma maneira geral, as estatísticas mostram que o Sudeste é hoje uma área de rotatividade migratória. Minas Gerais, que durante décadas foi um lugar de evasão migratória, hoje possui taxas semelhantes de imigrantes e emigrantes. O Espírito Santo, por sua vez, passou a ser um Estado que atrai novos imigrantes.</div><h3><b>Nordeste-Sudeste</b></h3><div style="text-align: justify;">Um dos fluxos historicamente mais intensos na migração interna no país, o Nordeste-Sudeste, enfraqueceu-se bastante desde 1995. Em 2000, quase 1 milhão de pessoas deixaram o Nordeste rumo ao Sudeste. Em 2004 e 2009, o número recuou para 548 mil e 444 mil, respectivamente. </div><br />
<div style="text-align: justify;">Os pesquisadores do IBGE destacam que, embora o Nordeste ainda seja uma área que perde população, o ritmo da emigração está caindo. A região saiu de um déficit migratório de 764 mil pessoas em 2000 para 187 mil em 2009. Bahia e Maranhão continuam sendo Estados dos quais muitos habitantes saem. O principal destino dos emigrantes maranhenses é o Pará, enquanto a maioria dos baianos (56%) vai para São Paulo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Cidades de porte médio atraem mais imigrantes e crescem mais que capitais</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) obtidos com o Censo 2010, as cidades de porte médio (com população entre 100 mil e 500 mil habitantes) são as que mais crescem no país. Segundo os pesquisadores do instituto, isso demonstra a influência da migração no processo de crescimento demográfico de tais municípios. As informações fazem parte de um relatório, divulgado nesta sexta (15), sobre os deslocamentos demográficos no Brasil.<br />
<div class="modtexto right modulos"><div class="conteudo"></div></div>Dentre todos os 5.565 municípios brasileiros, apenas 444 (8% do total) registraram um aumento demográfico superior a 3% ao ano na última década. Nenhum deles possuía mais de 500 mil habitantes.<br />
Os pesquisadores do IBGE apontam que os municípios que tiveram os melhores indicadores de PIB per capita em 2008 encontram-se neste grupo, mas ressalvam que a explicação do crescimento não fica claramente justificada pelo indicador socioeconômico.<br />
<b> </b><b> </b></div><div style="text-align: justify;"><b>Grandes centros urbanos</b></div><div style="text-align: justify;">Por outro lado, mesmo com a expansão demográfica nas cidades de médio porte, a população brasileira continua concentrada nas grandes cidades. Segundo os dados do Censo 2010, existem no país 15 cidades com mais de 1 milhão de habitantes. A população somada dessas cidades ultrapassa 40 milhões de pessoas, o que representa 21% da população nacional.<br />
<div class="modtabela center modulos grande"><div class="conteudo"><h3><span style="font-size: small;">Porcentagem das cidades que cresceram acima de 3%, por número de habitantes</span></h3><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="modTabelaData"><tbody>
<tr> <td width="1"><img border="0" src="http://n.i.uol.com.br/noticia/2011/07/14/tabela-do-ibge-para-cidades-1310685635108_530x254.jpg" /></td> </tr>
</tbody> </table><ul class="mais"><li> Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009</li>
</ul></div></div>Entre 2000 e 2010, o número de municípios com mais de 500 mil habitantes passou de 31 para 38. Porém, nenhuma cidade com população superior a 500 mil habitantes cresceu mais que 3% ao ano.<br />
Enquanto isso, 27% dos municípios brasileiros perderam população. Nesse grupo, 67,7% dos municípios possuem população inferior a 10 mil habitantes. Em termos de desenvolvimento, o IBGE considera tais municípios como espaços estagnados, uma vez que a maioria deles teve, no ano de 2008, um PIB per capita muito baixo. No estrato dos municípios que perderam população há quatro de porte médio: Foz do Iguaçu (PR), Ilhéus (BA), Lages (SC) e Uruguaiana (RS).<br />
Na última década, quase a metade dos municípios (46%) tiveram crescimento nulo ou baixo (até 1,5% ao ano), ao passo que 19% cresceram entre 1,5% e 3% ao ano. Encontram-se nesse último grupo as cidades de tamanho médio e com PIB um pouco mais elevado do que o grupo anterior. Além disso, tiveram crescimento entre 1,5% e 3% ao ano 16 cidades de grande porte, das quais nove são capitais (Aracaju, Brasília, Campo Grande, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Manaus, São Luís e Teresina) e seis do interior (São José dos Campos [SP], Ribeirão Preto [SP], Uberlândia [MG], Sorocaba [SP], Feira de Santana [BA] e Joinville [SC]).<br />
<h3><b>Eixos rodoviários</b></h3>O estudo também aponta a influência de eixos rodoviários no crescimento de aglomerações urbanas. Entre Rio de Janeiro e São Paulo, um importante eixo de crescimento populacional se forma ao longo da BR-116, com cidades como São José dos Campos (SP) e Volta Redonda (RJ). No Sul, isso ocorre ao longo dos litorais catarinense e paranaense, acompanhando o traçado da BR-101.<br />
Esta mesma estrada, que margeia boa parte do país, também incorpora municípios e aglomerações urbanas no Espírito Santo e próximo às capitais do Nordeste, caso de Camaçari (BA), Barra dos Coqueiros (SE), Ilha de Itamaracá (PE), Cabedelo (PB), Parnamirim (RN), Pacatuba (CE), Caucaia (CE) e Paço do Lumiar (MA).<br />
Em Mato Grosso, a BR-158 (que sai de Barra do Garças [MT] vai até o Pará) e a BR-163 (entre Cuiabá e Santarém [PA]) delineiam uma área de ocupação mais recente. Em Rondônia também há uma ocupação linear, que se estende no mesmo traçado da BR-364.<br />
Segundo a análise do IBGE, o crescimento populacional nas regiões de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, norte do Maranhão, Piauí e oeste da Bahia ocorre devido à expansão da fronteira agrícola, sobretudo por causa do cultivo em larga escala de milho, soja e algodão. Os cultivos da cana-de-açúcar em São Paulo e do café em Minas Gerais possuem efeitos semelhantes.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><b> Centro-Oeste é a região que mais retém imigranges</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O fluxo migratório no Brasil está mudando. Enquanto durante décadas o Sudeste foi o principal destino dos imigrantes, atualmente é o Centro-Oeste a região que mais os recebe. Segundo análise do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada hoje (15), a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD) de 2009, o Centro-Oeste é a região que possui o maior saldo migratório do país.</div><div style="text-align: justify;"> Entre 2004 e 2009, o Centro-Oeste recebeu 418 mil imigrantes, enquanto 281 mil emigraram. Isso gerou um saldo migratório de 137 mil pessoas. No Mato Grosso, por exemplo, 17% dos imigrantes vieram do Paraná, 12% de São Paulo e 12% de Rondônia – um possível reflexo dos fluxos gerados durante a expansão da fronteira agrícola, segundo aponta a análise do instituto.</div><div style="text-align: justify;">Embora detentora do maior saldo migratório do país, a região Centro-Oeste acompanha a tendência nacional e apresenta uma queda progressiva no número absoluto de imigrantes nos últimos 15 anos. Em 2000, a região recebera 625 mil imigrantes nos cinco anos anteriores. Em 2004 e 2009, o número cai para 534 mil e 418 mil, respectivamente. Em 2000, era o Sudeste o detentor do maior saldo migratório, mas desde 2004 o Centro-Oeste assumiu a ponta no ranking das regiões com maior retenção de imigrantes.<br />
O IBGE constatou que entre 1995 e 2000 mais de 3,3 milhões de brasileiros mudaram não só de Estado, mas de região. Já no período seguinte (1999-2004), 2,8 milhões de brasileiros participaram desta migração inter-regional. Por fim, no último período analisado (2004-2009), apenas 2 milhões de pessoas trocaram de região.<br />
<div class="modfoto center modulos grande"><div class="conteudo"><h3>Imigrantes e emigrantes no Brasil em 2009</h3><ul><li> <img alt="" border="0" class="imagem" src="http://n.i.uol.com.br/noticia/2011/07/14/imigrantemigrante---ibge-1310688196574_560x465.jpg?1310688200277" title="" /></li>
</ul><ul class="mais"><li> Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009</li>
</ul></div></div><h3><b>Retorno às origens</b></h3>De acordo com os dados mais recentes do IBGE, a região que possui o segundo maior saldo migratório do país é o Sul, com 98 mil. Nesta região vem acontecendo um processo também percebido com intensidade no Nordeste: o retorno daqueles que emigraram no passado.<br />
No Rio Grande do Sul, entre 1995 e 2000, 39,2% dos novos imigrantes eram, na verdade, gaúchos que haviam deixado o Estado anteriormente. No Paraná, a proporção dos imigrantes de retorno ultrapassou os 37% no mesmo período. Já no Nordeste, à exceção do Rio Grande do Norte e de Sergipe, os índices foram superiores a 40% em todos os demais Estados. Rondônia, Roraima, Amapá, Mato Grosso e Distrito Federal foram as únicas unidades da federação nas quais a proporção de imigrantes de retorno foi inferior a 10%.<br />
Mais recentemente, o "retorno às origens" se abrandou. Entre 2004 e 2009, o Rio Grande do Sul foi o Estado que mais sentiu a volta de seus conterrâneos, já que 24% dos imigrantes eram gaúchos. Os outros Estados nos quais a proporção dos imigrantes de retorno foi considerável foram Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Minas Gerais e Paraná – todos com índice superior a 20%<br />
De acordo com a análise dos IBGE, este movimento de retorno pode estar atrelado à saturação dos espaços industriais no Centro-Sul do país, reduzindo a capacidade da geração de empregos e oportunidades ocupacionais.<br />
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Fonte: Folha de São Paulo. Disponível em <a href="http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/07/15/fluxo-migratorio-no-brasil-caiu-37-nos-ultimos-15-anos-diz-ibge.jhtm">http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/07/15/fluxo-migratorio-no-brasil-caiu-37-nos-ultimos-15-anos-diz-ibge.jhtm</a> Acesso em 15 jul 2011. </div><div style="text-align: justify;"></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-65646048860564664902011-06-17T15:05:00.000-03:002011-06-17T15:05:45.336-03:00história de amor no leite<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Fantástico <br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/MRt4lEXkDJs" width="640"></iframe><br />
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<span class="" id="result_box" lang="pt"><span class="hps" title="Clique para mostrar traduções alternativas">"Se você</span> <span class="hps" title="Clique para mostrar traduções alternativas">adoraria ver</span> <span class="hps" title="Clique para mostrar traduções alternativas">um final mais feliz</span><span class="" title="Clique para mostrar traduções alternativas">,</span> <span class="hps" title="Clique para mostrar traduções alternativas">diga ao governo</span> <span class="hps" title="Clique para mostrar traduções alternativas">que você deseja</span> <span class="hps" title="Clique para mostrar traduções alternativas">mais reciclagem e menos</span> <span class="hps" title="Clique para mostrar traduções alternativas">lixo</span><span class="hps" title="Clique para mostrar traduções alternativas">"</span></span></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-91853863062805499402011-06-17T14:32:00.000-03:002011-06-17T14:32:59.821-03:00Biografia de uma sacola plástica<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Muito interessante para se usar em sala de aula, este vídeo relata a jornada de uma sacola plástica. <br />
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<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/Bnv3SSp2tUk" width="640"></iframe><br />
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"Ecologicamente correto é agir preservando seu ambiente cada dia, até que não perceba estas ações como ecológicas, mas como parte do seu dia".</div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-52491025292481841032011-04-28T23:38:00.000-03:002011-04-28T23:38:36.531-03:00Buraco na camada de Ozônio está levando as chuvas para o Sul do mundo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;">Pesquisadores britânicos estão usando modelos climáticos no Reino Unido e na Austrália para medir condições do tempo entre os Hemisférios Sul e Norte. A partir da análise das correntes de ar que atravessam continentes, descobriram que os focos de chuva do Hemisfério Sul, inclusive nos trópicos, estão sendo deslocados em direção ao sul do planeta.</div><div> </div><div style="text-align: justify;">Já se sabia que os danos na camada de Ozônio fazem com que raios solares nocivos atravessem a estratosfera, mas as influências da camada nas oscilações de clima, chuvas e direção do vento, entre outros fatores, ainda é um campo pouco conhecido.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Basicamente, a corrente de ar que sopra do Hemisfério Norte para o Sul está sendo interrompida devido ao buraco. Dessa maneira, há uma espécie de “migração” das nuvens em direção ao sul. Esse fenômeno está sendo observado com maior intensidade na Austrália. Apesar disso, os cientistas afirmam que as implicações do fenômeno vão do Pólo Sul até além da Linha do Equador.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Os efeitos recém-descobertos tendem a aumentar. Um relatório recente da Organização Meteorológica Mundial afirma que estamos vivendo o ápice dos danos à Camada de Ozônio, de modo que os desdobramentos ainda vão se verificar por mais tempo. Com as novas medidas de proteção à limpeza do ar, a situação deve se estabilizar entre 2045 e 2060. <a href="http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-13161265">[BBC]</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte: Hype Science. Disponível em: <a href="http://hypescience.com/buraco-na-camada-de-ozonio-esta-levando-as-chuvas-para-o-sul-do-mundo/">http://hypescience.com/buraco-na-camada-de-ozonio-esta-levando-as-chuvas-para-o-sul-do-mundo/</a> Acesso em 28 abr. 2011. </div></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-71821164095035000892011-04-13T22:02:00.000-03:002011-04-13T22:02:30.924-03:00Parque Linear no Rio Camboriú<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Abaixo, o mapa mostra a área prevista no projeto para construção do Parque Linear em Camboriú. Este projeto está em discussão no Comitê da Bacia do Rio Camboriú.<br />
<iframe frameborder="0" height="480" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://maps.google.com/maps?source=s_q&hl=pt-BR&geocode=&q=Parque+Linear,+Cambori%C3%BA&aq=&sll=37.0625,-95.677068&sspn=29.634084,86.572266&ie=UTF8&hq=Parque+Linear,+Cambori%C3%BA&radius=15000.000000&split=1&hnear=&t=h&cid=1086967558991144750&ll=-27.022354,-48.665829&spn=0.036701,0.054932&z=14&iwloc=A&output=embed" width="640"></iframe><br />
<small><a href="http://maps.google.com/maps?source=embed&hl=pt-BR&geocode=&q=Parque+Linear,+Cambori%C3%BA&aq=&sll=37.0625,-95.677068&sspn=29.634084,86.572266&ie=UTF8&hq=Parque+Linear,+Cambori%C3%BA&radius=15000.000000&split=1&hnear=&t=h&cid=1086967558991144750&ll=-27.022354,-48.665829&spn=0.036701,0.054932&z=14&iwloc=A" style="color: blue; text-align: left;">Exibir mapa ampliado</a></small></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-16525116525674597882011-04-10T20:14:00.001-03:002011-04-10T20:27:09.035-03:00Impactos das mudanças climáticas no RJ são inevitáveis<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><!--[if gte mso 9]><xml> <o:OfficeDocumentSettings> <o:AllowPNG/> </o:OfficeDocumentSettings> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:TrackMoves/> <w:TrackFormatting/> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:DoNotPromoteQF/> <w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther> <w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian> <w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> <w:SplitPgBreakAndParaMark/> <w:EnableOpenTypeKerning/> <w:DontFlipMirrorIndents/> <w:OverrideTableStyleHps/> </w:Compatibility> <m:mathPr> <m:mathFont m:val="Cambria Math"/> <m:brkBin m:val="before"/> <m:brkBinSub m:val="--"/> <m:smallFrac m:val="off"/> <m:dispDef/> <m:lMargin m:val="0"/> <m:rMargin m:val="0"/> <m:defJc m:val="centerGroup"/> <m:wrapIndent m:val="1440"/> <m:intLim m:val="subSup"/> <m:naryLim m:val="undOvr"/> </m:mathPr></w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
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</style> <![endif]--> <div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">O estudo “Vulnerabilidade das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana do Rio de Janeiro” aponta que já não é possível evitar os impactos das alterações do clima na região fluminense e que a sociedade só será capaz de enfrentá-los, sem grandes prejuízos, caso medidas de adaptação e mitigação sejam tomadas imediatamente. Coordenado pelo INPE e pelo Nepo/Unicamp, com o apoio da Embaixada Britânica no Brasil, esse estudo está sendo apresentado hoje, no RJ, por Sérgio Besserman Vianna e Paulo Gusmão.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Débora Spitzcovsky - Edição: Mônica Nunes<span> </span><br />
<b>Planeta Sustentável - 07/04/2011</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">As noites fluminenses estão muito mais quentes, a quantidade e a intensidade das chuvas no Estado do Rio de Janeiro aumentaram consideravelmente e, de acordo com o estudo<b> Vulnerabilidade das Megacidades Brasileiras às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana do Rio de Janeiro</b>, apresentado hoje, no Palácio da Cidade, para a imprensa, especialistas e autoridades do RJ, não se trata de uma "maré de azar passageira": o <b>agravamento das mudanças climáticas</b> está deixando as cidades da região metropolitana desse estado cada vez mais vulneráveis aos problemas ambientais e a tendência é esse cenário piorar. <span> </span><br />
<br />
Assim, nos próximos dez ou, no máximo, trinta anos, as mais de 11,5 milhões de pessoas que moram nos municípios metropolitanos do Rio de Janeiro terão, inevitavelmente, que aprender a conviver com: <span> </span><br />
- chuvas mais intensas e frequentes; <span> </span><br />
- temperaturas mais elevadas; <span> </span><br />
- ondas de calor mais longas e <span> </span><br />
- aumento do nível do mar. <span> </span><br />
<br />
Mas nenhuma dessas alterações resultará em grandes crises para a população e a infraestrutura das cidades fluminenses, desde que medidas de <b>mitigação</b> e<b> adaptação</b> sejam adotadas o mais rápido possível. "A humanidade tem decisões muito importantes para tomar nesse momento. Está em nossas mãos escolher se o planeta aquecerá 2 ou 6ºC e se os impactos das mudanças climáticas, que já são inevitáveis, serão contornados ou acabarão afetando serviços fundamentais para o bem-estar da população, como esgotamento sanitário, abastecimento e drenagem de água e coleta e tratamento de lixo", explica <b>Sérgio Besserman Vianna</b>, economista, ambientalista e um dos porta-vozes do estudo, realizado e coordenado pelo <b>Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas EspacialNepo - Núcleo de Estudos de População</b>, da Unicamp, com o apoio da <b>Embaixada Britânica no Brasil</b>. (<i>O estudo focado na cidade de SP foi apresentado em junho de 2010. Confira na reportagem <b><a href="http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/estudo-revela-vulnerabilidade-regiao-metropolitana-sao-paulo-mudancas-climaticas-carlos-nobre-570325.shtml" target="_self"><span style="color: blue;">Estudo revela vulnerabilidade de São Paulo</span></a></b></i>)</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Segundo ele, para que a população da região metropolitana do Rio de Janeiro - assim como os habitantes de todas as outras cidades do planeta - possa se adaptar bem aos efeitos das alterações climáticas, são necessárias três medidas imediatas: <br />
- <b>produção de conhecimento</b> a respeito do monitoramento, impacto e combate das mudanças climáticas; <span> </span><br />
- <b>internalização desse conhecimento</b> pelo corpo técnico responsável pela estrutura das cidades, como prefeituras e empresas envolvidas nas obras públicas e <span> </span><br />
- incentivo à <b>gestão política integrada </b>de todos os municípios da região. "Afinal, a natureza ignora a fronteira física entre a cidade do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias, por exemplo. Ou seja, traçar um planejamento para acabar com o problema em, apenas, um município é jogar dinheiro fora, porque as cidades estão todas interligadas. O problema que afeta uma delas, inevitavelmente, acabará afetando as outras", salienta Besserman. <br />
<br />
<b>Paulo Gusmão</b>, doutor em Geografia da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em mudanças climáticas, também é porta-voz do estudo e enfatiza as palavras do economista: "As cidades só conseguirão enfrentar as mudanças climáticas se tiverem atuação local e, também, regional. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o recorte espacial dos municípios não condiz com o das bacias hidrográficas e aéreas e, portanto, a água, o esgoto e o lixo devem ter gestões integradas", explica Gusmão. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">No entanto, em sua opinião, estimular a <b>gestão política compartilhada</b> não é tão simples quanto parece: "Os governos já têm dificuldade de enxergar a cidade como um todo - é mais comum vermos a realização de ações em áreas isoladas do que em todo o complexo municipal -, imagine, então, visualizar a interligação entre as cidades! É preciso tempo para que eles se conscientizem. O problema é que não temos tanto tempo assim", salienta Gusmão, que ainda acrescenta que o caso do Rio de Janeiro é ainda mais grave, porque o <b>órgão de gestão metropolitana</b> do Estado foi extinto na segunda metade da década de 80. <b> </b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">QUEM NÃO ESTIVER ADAPTADO ENFRENTARÁ CAOS </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Segundo o estudo - que contou com a coordenação do climatologista, secretário do MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia) e conselheiro do Planeta Sustentável, <b>Carlos Nobre</b> -, os impactos das mudanças climáticas já são inevitáveis na região metropolitana fluminense e, por isso, apenas adotar medidas de mitigação já não é mais suficiente: é preciso se adaptar à nova realidade climática. "O cenário não é de pânico. Por enquanto, há soluções no campo da engenharia e da tecnologia para todos os impactos que sofreremos, mas, para enfrentá-los, o planejamento é essencial. Daqui para frente, a adaptação deve ser a diretriz de todas as políticas públicas do Rio de Janeiro", pontua Besserman. <br />
<br />
Caso isso não aconteça, a cidade poderá sofrer grandes consequências. Entre as citadas pelo estudo estão: <span> </span><br />
- aumento da incidência dos <b>alagamentos e deslizamentos;</b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">- <b>dificuldade na captação de água doce</b> de boa qualidade; <span> </span><br />
- <b>epidemias</b> de doenças como a dengue e a leptospirose, que podem levar à morte; <br />
- aumento do risco de <b>extinção das espécies</b> - sobretudo as que possuem capacidade de locomoção reduzida;<span> </span> <br />
- crescimento no número de <b>espécies invasoras</b> e <span> </span><br />
- <b>savanização da vegetação</b>. <span> </span><br />
<br />
"É importante lembrar que as pessoas que vivem nas áreas consideradas de maior risco - no caso da região metropolitana do Rio de Janeiro, as que vivem nas <b>zonas costeiras</b> e de <b>encostas</b> - sentirão todos esses impactos muito mais rápido do que quem vive em outras regiões, mas, no final das contas, toda a população sofrerá com o problema", conclui Gusmão. provocados pelas fortes chuvas; </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt;">Fonte: Planeta Sustentável. Disponível em: <a href="http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/impactos-mudancas-climaticas-rj-sao-inevitaveis-624355.shtml?func=1&pag=1&fnt=9pt"><span style="color: blue;">http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/impactos-mudancas-climaticas-rj-sao-inevitaveis-624355.shtml?func=1&pag=1&fnt=9pt</span></a> Acesso em 10 abr. 2011. </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-37609653165155583662011-04-03T23:20:00.001-03:002011-04-03T23:22:36.368-03:0020 mil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Uma grande surpresa pra mim foi constatar que meu blog está chegando às 20 mil visualizações. A ideia do blog foi bem desproposital: juntar informações que estivessem relacionadas à Geografia. Esse número não só me deixa feliz como também apreensiva, pois aumenta a responsabilidade em divulgar conhecimento pertinente, adequado e de fonte confiável.<br />
Obrigada aos visitantes!</div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-26732570806776212102011-04-02T20:32:00.001-03:002011-04-02T20:33:06.494-03:00Como a Terra realmente parece...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">A Agência Espacial Européia - ESA, divulgou imagens da real aparência do planeta Terra. No site dá pra ver a imagem em movimento.<a href="http://www.blogger.com/%20http://www.esa.int/esaCP/SEM1AK6UPLG_index_1.html#subhead2"> http://www.esa.int/esaCP/SEM1AK6UPLG_index_1.html#subhead2</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkju51MD91OnS4lxSX2q0mZwmGDnUL5EPRr_Vmwn-NZCGB_0sUP_J71PN8LMvufvHX2ynG0E5H6eBnK9qys7oMCm-LagWOlCBP1RI1i0SAcQURqo4pRzgI-0YqZS2UciXt00zkE1gGnXXa/s1600/Goce-Poster_5000x5000_01_H.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkju51MD91OnS4lxSX2q0mZwmGDnUL5EPRr_Vmwn-NZCGB_0sUP_J71PN8LMvufvHX2ynG0E5H6eBnK9qys7oMCm-LagWOlCBP1RI1i0SAcQURqo4pRzgI-0YqZS2UciXt00zkE1gGnXXa/s400/Goce-Poster_5000x5000_01_H.jpg" width="400" /></a></div><br />
</div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-76905144611566998902011-03-23T08:14:00.000-03:002011-03-23T08:14:24.221-03:00Pegada hídrica da humanidade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Ontem, 22 de março, foi o dia mundial da água. Vários eventos, manifestações e reportagens pipocaram pelo mundo afora. Bisbilhotando na rede achei um maravilhoso projeto da Unesco e da Universidade de Twente, na Holanda. O projeto tem como objetivo visualizar a pegada hídrica de 132 países e tornar tangível o impacto do nosso consumo de água doce.<br />
<br />
<strong>A FÓRMULA DA PEGADA HÍDRICA</strong> A pegada hídrica de uma nação é a soma de sua pegada interna e externa, ou seja, o volume de água utilizado para produzir, dentro e fora do país, todos os bens e serviços consumidos pelos seus habitantes. O poster transmite com uso de cartogramas a fórmula da pegada de água.<br />
<br />
<br />
<table align="left" cellpadding="5" cellspacing="1"><tbody>
<tr> <td><img alt="" height="63" src="http://www.oeco.com.br/images/stories/mar2011/dom%C3%A9stico.jpg" width="85" /></td> </tr>
</tbody> </table><strong> 2 Recursos hídricos</strong> <strong>internos para as necessidades domésticas</strong> O mapa representa o volume médio, por habitante, da água para suprir as necessidades domésticas (ex. limpeza, cozinhar, lavar roupa) em cada país.<br />
<br />
<br />
<table align="left" cellpadding="5" cellspacing="1"><tbody>
<tr> <td><img alt="" height="65" src="http://www.oeco.com.br/images/stories/mar2011/agrinterna.jpg" width="68" /></td> </tr>
</tbody> </table><strong>3 Recursos hídricos</strong> <strong>internos para produtos agrícolas</strong> O mapa representa o volume médio, por habitante, da água utilizada para a produção agrícola de consumo interno em cada país.<br />
<br />
<br />
<table align="left" cellpadding="5" cellspacing="1"><tbody>
<tr> <td><img alt="" height="74" src="http://www.oeco.com.br/images/stories/mar2011/ind%C3%BAstria%20interna.jpg" width="82" /></td> </tr>
</tbody> </table><strong>4 Recursos hídricos internos para produtos industrializados </strong>O mapa representa o volume médio, por habitante, da água utilizada para a produção de bens industrializados de consumo interno em cada país.<br />
<br />
<br />
<table align="left" cellpadding="5" cellspacing="1"><tbody>
<tr> <td><img alt="" height="77" src="http://www.oeco.com.br/images/stories/mar2011/agriexpo.jpg" width="85" /></td> </tr>
</tbody> </table><strong>5 Recursos hídricos externos para produção agrícola</strong> O mapa representa o volume médio, por habitante, da água utilizada para a produção de bens industrializados produzidos no exterior, importados e consumidos em cada país. <br />
<br />
<br />
<table align="left" cellpadding="5" cellspacing="1"><tbody>
<tr> <td><img alt="" height="77" src="http://www.oeco.com.br/images/stories/mar2011/induexpo.jpg" width="81" /></td> </tr>
</tbody> </table><strong>6 Recursos hídricos externos para produção industrial</strong> O mapa representa o volume médio, por habitante, de água utilizada para os produtos industrializados produzidos no exterior, importados e consumidos em cada país. <br />
<br />
<strong><br />
<span style="font-weight: normal;">Um excelente infográfico foi produzido pela design </span></strong><strong style="font-weight: normal;">Angela Morelli: </strong><br />
<strong><br />
</strong><br />
<strong><a href="http://www.oeco.com.br/images/stories/flash/interactive.swf">http://www.oeco.com.br/images/stories/flash/interactive.swf</a></strong><br />
<br />
<strong>Fonte: O Eco. Disponível em: http://www.oeco.com.br/semana-da-agua-2011/24896-pegada-hidrica-da-humanidade. Acesso em 22 mar. 2011 </strong><br />
</div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-49183778506087866322011-03-21T09:09:00.002-03:002011-03-21T09:12:32.778-03:00Japão: antes e depois<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Imagens fantásticas antes e depois da tragédia no Japão. Passe o mouse sobre as imagens lateralmente e poderá visualizar as imagens do mesmo local antes e depois do terremoto/tsunami.<br />
<br />
<a href="http://www.vg.no/nyheter/utenriks/jordskjelv-i-japan/bilder.php">http://www.vg.no/nyheter/utenriks/jordskjelv-i-japan/bilder.php</a><br />
<br />
(informação recebida por e-mail da querida Cell Miranda)</div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-57558981530326759812011-03-18T12:01:00.001-03:002011-03-18T12:01:00.868-03:00Crise no mundo árabe<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Excelente infográfico produzido pelo Estadão sobre a crise no Oriente Médio.<br />
<br />
http://www.estadao.com.br/especiais/a-revolucao-que-abalou-o-mundo-arabe,130095.htm</div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-28407210515541953042011-03-16T21:34:00.000-03:002011-03-16T21:34:18.937-03:00escala de classificação de acidentes nucleares<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8JJYBAeJPAFTkwOq3WK5vMACQehRnYbAMz9z4OhqbT3lLUEO-ECOUtcDoOsHaCivJS9fPHkdsk28JXxehkDddQsl_z8YFyfncYfD9y5jRqV7bF8m-qsAs8E-btMgVR83CAFjgB_3tUjgI/s1600/escala+acidentes+nucleares.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8JJYBAeJPAFTkwOq3WK5vMACQehRnYbAMz9z4OhqbT3lLUEO-ECOUtcDoOsHaCivJS9fPHkdsk28JXxehkDddQsl_z8YFyfncYfD9y5jRqV7bF8m-qsAs8E-btMgVR83CAFjgB_3tUjgI/s640/escala+acidentes+nucleares.jpg" width="479" /></a></div><br />
Fonte: G1 Disponível em: <a href="http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/03/entenda-escala-usada-para-classificar-acidentes-nucleares.html">http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/03/entenda-escala-usada-para-classificar-acidentes-nucleares.html</a> Acesso em 16 mar. 2011</div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-1301378690306745392011-03-15T08:55:00.003-03:002011-03-15T08:57:19.801-03:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" height="368" id="player_27115" width="457"><param value="true" name="allowfullscreen"/><param value="http://storage.mais.uol.com.br/embed.swf?mediaId=27115" name="movie"/><param value="always" name="allowscriptaccess"/><param value="window" name="wmode"/><embed id="player_27115" width="457" height="368" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" src="http://storage.mais.uol.com.br/embed.swf?mediaId=27115" wmode="window" /></embed><noscript><a href="http://mais.uol.com.br/view/27115">PANGÉIA</a></noscript></object><br />
<br />
Fonte: UOL mais Disponível em: <a href="http://mais.uol.com.br/view/bxrz9s8eua81/pangeia-04026AC4897346?types=A">http://mais.uol.com.br/view/bxrz9s8eua81/pangeia-04026AC4897346?types=A</a> Acesso em 15 mar. 2011.</div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-90970905909582636082011-03-12T19:12:00.002-03:002011-03-12T19:13:24.900-03:00Mapa dos danos causados pelo terremoto no Japão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Material muito interessante publicado no site do New York Times.<br />
<br />
<a href="http://www.nytimes.com/packages/flash/newsgraphics/2011/0311-japan-earthquake-map/index.html">http://www.nytimes.com/packages/flash/newsgraphics/2011/0311-japan-earthquake-map/index.html</a><br />
<br />
</div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7451367841045561724.post-57168404193439413302011-03-12T18:38:00.003-03:002011-03-12T18:50:18.847-03:00Japão contabiliza mais de 150 réplicas do terremoto<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyc9XHhG6nYM3orJgluCg8OQU1lVWqlKfiWKj4VcnNkoazGZBXnLREVYZopJZe1qXC57gEOf2y3HmuIyIl2MzgiykBpd-fQ-sSXQ022iyThmgGojNso2Rl_P3WVmH_FZTckIzy9KtovwQ_/s1600/tsunami_japao_tectocnica_big.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyc9XHhG6nYM3orJgluCg8OQU1lVWqlKfiWKj4VcnNkoazGZBXnLREVYZopJZe1qXC57gEOf2y3HmuIyIl2MzgiykBpd-fQ-sSXQ022iyThmgGojNso2Rl_P3WVmH_FZTckIzy9KtovwQ_/s400/tsunami_japao_tectocnica_big.jpg" width="400" /></a></div><div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">Localização do sistema de placas tectônicas sobre as quais o Japão está assentado A setas indicam o movimento da placa do Pacífico em relação à placa das Filipinas e esta em relação à placa da Eurásia. O movimento médio da placa do Pacífico é de 60 milímetros ao ano em sentido oeste em relação à placa eurasiana. A placa das Filipinas se move em sentido norte a 44 milímetros por ano em relação à placa da Eurásia. </span></div><div style="color: black; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div style="color: black; font-family: Georgia,"Times New Roman",serif;"><span style="font-size: small;">Fonte: Apolo 11 Disponível em: <a href="http://www.apolo11.com/terremotos_globais.php?posic=dat_20110312-175123.inc">http://www.apolo11.com/terremotos_globais.php?posic=dat_20110312-175123.inc </a>Acesso em 12 mar. 2011</span></div></div>Maria Olandina (Mary)http://www.blogger.com/profile/08973534303580755945noreply@blogger.com2