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domingo, 30 de maio de 2010

29 de maio, dia do Geógrafo

"Nesse dia 29 de maio, dia da criação do IBGE, todos os estudantes de Geografia, profissionais, licenciados ou bacharéis, todos nós que vivenciamos a ciência que se volta a conhecer a produção e organização do espaço, morada de todos os homens, celebramos as lutas de hoje e de ontem, firmando sua continuidade em defesa de um ambiente sadio, dos direitos plenos a todos os cidadãos, do campo e da cidade, a viverem em solidariedade."

Luiz Cruz Lima, Geógrafo, professor emérito da Uece e conselheiro titular do Crea-CE.
http://www.cantacantos.com.br/blog/?p=7159

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ipea: Brasil pode ser quinta economia do mundo na próxima década

Leia a reportagem completa no portal Terra: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201005202219_ABR_79001998&idtel=



O Universo e a Terra

Uma animação em flash super didática para explicar aos alunos sobre Formação do Universo, Sistema Solar e movimentos terrestres.
http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/apresentacoes/universo.swf

O impacto da água engarrafada

Por ocasião do Dia Mundial da Água, que nasceu como iniciativa da Rio 92 e é celebrado todo dia 22 de março, o projeto A História das Coisas (The Story of Stuff ) lançou um novo e revelador vídeo. Desta vez, apropriadamente, sobre a história da água engarrafada.
Nesta animação (com legenda: http://tinyurl.com/yaasdb2), a ativista Annie Leonard explica como as indústrias de bebidas convenceram o público norte-americano de que a água da rede pública é ruim, além de descrever o impacto negativo da produção e do consumo de garrafas plásticas sobre o meio ambiente. 
A divertida animação de nove minutos explica como a indústria de água engarrafada foi criada pela chamada “demanda fabricada”. Ou seja: ninguém pensava ser lógico pagar pela água nos Estados Unidos, até que campanhas de comunicação começaram a incutir na população a ideia de que a água da torneira não era saudável. 
Enquanto os rótulos da garrafas de água evocam a pureza da natureza, uma enorme quantidade de plástico é produzida, transportada e descartada todos os dias, gerando toneladas de emissões de carbono e lixo (grande parte dele acaba nos oceanos, gerando manchas imensas de detritos como a do Pacífico e a do Atlântico ). 
Além disso, muitas vezes depositar as garrafas nos recipientes próprios para reciclagem não é o bastante, já que elas acabam sendo exportadas para países em desenvolvimento para tratamento e disposição final, e não são recicladas para produzir novas garrafas. 
A polêmica ligada ao consumo da água engarrafada não é nova, mas nos últimos anos tornou-se tão enfática que em breve consumir água em garrafas plásticas será um hábito tão malvisto como fumar na gravidez, provoca o vídeo.
Mas além destas acusações e enfrentamentos, o Dia Mundial da Água é uma ocasião perfeita para você se perguntar se o consumo de água engarrafada é necessário no seu caso. Se a água da rede de abastecimento é potável, comece hoje mesmo a renunciar a este hábito, pare de gastar dinheiro e de gerar lixo desnecessariamente. Se não for possível, verifique se um filtro poderia solucionar o problema, ou quais são as alternativas para se obter água potável em sua cidade. 
E, é claro, aproveite todos os dias do ano para preservar este recurso tão valioso. 

Fonte: Discovery Brasil, Disponível em http://blogs.discoverybrasil.com/descubra-o-verde/2010/03/el-impacto-del-agua-embotellada-y-por-qu%C3%A9-hoy-es-el-d%C3%ADa-perfecto-para-dejarla-.html. Acesso em 24 maio 2010.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Aquecimento Global provoca elevação da Groenlândia

Situada no Atlântico Norte, a nordeste do Canadá, a Groenlândia tem grande parte de sua costa formada por uma espessa calota de gelo com mais de 2 quilômetros de espessura que pressiona a camada rochosa logo abaixo. Agora, um novo estudo feito na Universidade de Miami mostra que o gelo está derretendo tão rapidamente que a camada de terra abaixo da geleira já está subindo de elevação.


Segundo o estudo, algumas áreas costeiras estão se elevando cerca de dois centímetros por ano e se continuar nesse ritmo esse número poderá acelerar ainda mais e chegar a cinco centímetros por ano até 2025. A conclusão é de Tim Dixon, professor de geofísica da Escola Rosenstiel de Ciências Marinhas da Universidade de Miami e principal investigador do estudo.
Segundo Dixon, há muitos anos já se sabe que as mudanças climáticas estão contribuindo para o derretimento das geleiras da Groenlândia, mas o que é surpreendente e um pouco preocupante é que o gelo está derretendo tão rápido que o soerguimento da terra já é observável.
A ideia por trás do estudo, publicado pela revista científica Nature Geoscience, é que a perda da cobertura de gelo faz a Groenlândia perder peso, fazendo com que a superfície rochosa por baixo comece a se elevar. De acordo com Shimon Wdowinski, coautor do estudo, o mesmo processo também está ocorrendo nas ilhas da Islândia e Svalbard, que também têm calotas de gelo.
"Durante as eras glaciais e períodos de acumulação de gelo, o gelo encobria a terra. Quando o gelo derreteu, grandes faixas de terra ficaram descobertas", disse diz Wdowinski. "Nosso estudo é bastante coerente com um conjunto de indicadores do aquecimento global, confirmando que o derretimento do gelo e a consequente elevação do nível do mar são problemas reais e bastante significativos".
Para realizarem o estudo, os cientistas utilizaram receptores de GPS posicionados nos costões rochosos da Groenlândia e coletaram os dados desde 1995. As informações mostraram com alta precisão o deslocamento da ilha, bem como a velocidade vertical e a aceleração de cada estação GPS. Outros equipamentos foram instalados no interior da ilha.
O estudo revelou que nas áreas interiores o ritmo está balanceado e as perdas anuais de gelo causadas pelo derretimento são repostas por novas acumulações. Nas áreas costeiras, no entanto, as perdas são bastante significativas e são mais pronunciadas nas áreas mais quentes da costa, onde o gelo está derretendo mais rapidamente. Ainda de acordo com o paper (trabalho científico), o soerguimento parece ter começado no final de 1990.
O derretimento do gelo da Groenlândia é alvo de intensos estudos sobre sua participação na elevação global do nível do mar. No entender de Yan Jiang, que também assina o trabalho, se a aceleração da elevação e do derretimento continuar na atual taxa, a Groenlândia poderá em breve tornar-se o maior contribuinte para o aumento global do nível do mar.

Arte: Modelo tridimensional de 2003 mostra em rosa as áreas da Groenlândia onde a aceleração da perda de gelo é mais intensa. Credito: Nasa.


Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/mudancas_climaticas.php?posic=dat_20100519-090401.inc

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Cientistas: buraco na camada de ozônio se recuperará até 2080

                                                                    Foto: Nasa/Reprodução
O buraco na camada de ozônio que protege a Terra aparece em reproduções de imagens de satélite em 1979 e em 2008. As cores indicam a concentração de ozônio (concentração máxima em laranja e mínima em violeta)


Vinte e cinco anos depois do anúncio de que pesquisas apontavam catastróficas previsões sobre o destino do chamado buraco na camada de ozônio, cientistas da Universidade de Cambridge (Reino Unido) afirmam que a espessura da camada de ozônio sobre a Antártida se recuperará até 2080, voltando aos níveis que tinha em 1950. O anúncio foi feito durante o encontro comemorativo da data das primeiras pesquisas que tanto alarmaram a humanidade. As informações são do site do El País.
Durante o encontro não faltaram paralelos com o atual problema enfrentado por pesquisadores: a mudança climática. Mas, neste caso, os discursos eram tingidos com o pessimismo, não por falta de conhecimento científico, mas por falta de um acordo político para atacar o problema, que é real, de forma eficaz.
A descoberta do buraco na camada de ozônio
Em maio de 1985, Joseph Farman, Brian Gardiner e Jonathan Shanklin do British Antarctic Survey (BAS) informaram na revista Nature a descoberta de uma diminuição da camada de ozônio sobre o continente antártico durante a primavera austral. Para marcar o aniversário da data, a última edição da revista traz um artigo onde Shanklin explica que a descoberta se deu observando que os valores de ozônio haviam caído 40% entre 1975 e 1984.
"Havia uma preocupação com que os CFC (clorofluorocarbonos) pudessem destruir a camada de ozônio, que está a uma altura entre 10 e 35 quilômetros acima da superfície da Terra e protege a humanidade de mais de 90% da radiação solar prejudicial ultravioleta ", disse Shanklin à Nature. Os satélites permitiram então constatar que o buraco na camada de ozônio havia se estendido por todo o continente.
Antes dos três especialistas do BAS, outros cientistas alertaram sobre a destruição do ozônio por reações de compostos como o CFC usado em aerossóis e refrigerantes com seus estudos de química atmosférica. Pelos trabalhos realizados na década de setenta, receberam o Prêmio Nobel de Química em 1995, Paul J. Crutzen, Mario J. Molina e F. Sherwood Rowland.
A camada de ozônio é uma tela natural que filtra a radiação ultravioleta dos raios solares nocivos aos seres vivos, capazes de causar nas pessoas queimaduras de pele, câncer e catarata. Uma molécula de ozônio é composta por três átomos de oxigênio e na estratosfera se concentrada em uma faixa a uma altura de cerca de 20 km. Existe uma molécula de ozônio para cada cem mil moléculas de ar, explica o BAS.
O ozônio é gerado quando a radiação ultravioleta quebra as moléculas de oxigênio, e ele é destruído por reações químicas do cloro e do bromo liberados na atmosfera pelos gases de CFCs.
Na década de oitenta foram emitidas 500 mil toneladas de CFC por ano, atingindo um valor de 30 milhões de toneladas acumulados na atmosfera, um sexto do que atingiu a estratosfera, informam os relatórios da Unidade de Coordenação de Investigação do Ozônio da UE.
Apesar do fato de que a destruição do ozônio não se restringe à Antártida, o buraco de ozônio no local deve-se ao tempo na região e ao frio extremo durante o inverno, o que leva à maior produção de cloro e bromo a partir dos gases poluentes, e quando a chega a luz da primavera se acelera a perda das moléculas de ozônio. "Hoje nós entendemos bem a física e a química que regem a camada de ozônio", disse Shanklin. "Os níveis mínimos de ozônio tem sido constantes nos últimos 15 anos, 70% abaixo dos níveis do final dos anos setenta."
Quanto à proibição desde 2000 dos gases destrutivos do CFC - pelo Protocolo de Montreal - e a substituição destes por compostos alternativos em nível industrial, houve bons resultados. A concentração desses gases na atmosfera atingiu o pico em 2001 e, em seguida, começou a diminuir. Mas o seu efeito é duradouro e o buraco na Antártida continua a aparecer em cada primavera. No ano de 2006 foi registrada a maior extensão dele: 28 milhões de quilômetros quadrados.

Fonte: Terra Ciência. Disponível em http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4427251-EI8147,00.html. Acesso em 14/05/2010.

domingo, 9 de maio de 2010

Cidades devem concentrar 60% da população mundial até 2030

Pela primeira vez, mais da metade da população mundial vive em áreas urbanas, um número que deve chegar a 60% em 2030. Só as cidades nos países em desenvolvimento serão responsáveis por 95% desse crescimento nas próximas duas décadas.
A Cruz Vermelha Internacional está reiterando o apelo global para os desafios e oportunidades apresentadas pela urbanização. O próximo sábado, 8 de maio, é o Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Para marcar a data, o órgão lembra que cada pessoa pode fazer a diferença por meio de ações positivas nas comunidades.
Rio de Janeiro
A Cruz Vermelha alerta para os principais problemas nas cidades, como a violência, pobreza, escassez de comida, falta de atendimento de saúde, acesso inadequado à água e saneamento, além da vulnerabilidade. Muitos centros urbanos também são diretamente afetados por conflitos armados ou outras situações de violência, segundo o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Jakob Kellenberger.
Ele cita locais como Bagdá, Cabul, Nairobi e Rio de Janeiro como exemplos de situações que podem causar sofrimento humano severo, mesmo em cidades onde não há guerra. De acordo com a Cruz Vermelha, a devastação recente no Haiti lembra ao mundo sobre o impacto que os desastres podem ter em áreas urbanas densamente povoadas.

Fonte: Notícias Terra. Disponível em http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4419104-EI238,00.html. Acesso em 09 maio 2010.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Produção industrial sobe 19,7% em doze meses, maior alta mensal desde 1991

Jacqueline Farid, da Agência Estado  

Segundo economista do IBGE, a expansão reflete a baixa base de comparação de 2009, o maior ritmo da produção em 2010 e o dia útil a mais que março deste ano teve.
RIO - A produção industrial subiu 19,7% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo divulgou nesta terça-feira, 4, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento representou o maior crescimento mensal desde abril de 1991 (37,2%), segundo destacou o economista da coordenação de indústria do instituto, André Macedo. As projeções dos analistas iam de 16,50% a 20%, com mediana de 18,80%. No ano, a produção acumula alta de 18,1% e em 12 meses, variação negativa de 0,3%.
Na comparação com fevereiro, houve alta de 2,8% em março, na série com ajuste sazonal. O resultado veio acima do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (1% a 2,62%), com mediana de 1,85%. 

Leia mais e acompanhe gráficos sobre a produção industrial em Economia & Negócios - Estadão: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,producao-industrial-sobe-2-8-em-marco,not_16432.htm

Chuva de meteoros é espetáculo do céu na próxima madrugada

Observar uma chuva de meteoros durante a madrugada é sempre uma atividade interessante e bastante aguardada pelos amantes do céu. Ver aqueles fragmentos incandescentes riscarem o firmamento não tem preço e vale à pena ficar acordado durante toda a noite. 

Na próxima madrugada, a partir das duas horas até antes do nascer do Sol da quarta-feira, os fragmentos estarão novamente cruzando o céu. Trata-se da chuva de meteoros Eta Aquarídea, formada pelo rastro de partículas deixado pela passagem do cometa Halley.
O Halley descreve uma volta ao redor do Sol a cada 76 anos e a última vez que se aproximou da Terra foi em 1986. Atualmente, o cometa Halley está bem longe da Terra, bem pra lá da órbita de Urano, mas a trilha de poeira gelada deixada por ele pode ser vista duas vezes por ano e ocorre quando nosso planeta cruza a esteira de partículas. Quando isso acontece no mês de maio a chuva é chamada Eta Aquarídea e quando acontece em outubro se chama Orionídea.
Eta Aquarídea, ou Eta de Aquário, é o nome de uma estrela de magnitude 4 da constelação de Aquário. A estrela nada tem a ver com a chuva de meteoros, exceto pelo fato de que o fenômeno parece surgir próximo à estrela. Eta de Aquário se localiza a 156 anos-luz da Terra e seu brilho é 44 vezes mais intenso que o sol.            


A chuva de meteoros acontece quando os fragmentos penetram a atmosfera da Terra. Nesse momento, o atrito com as partículas presentes na alta atmosfera é tão grande que os fragmentos gelados se incandescem. Isso ocorre a aproximadamente 100 km de altitude e produzem o típico rastro no céu.

Vendo a chuva
A chuva em Eta de Aquário ocorre entre os dias 21 de abril e 12 de maio, com seu ponto máximo entre os dias 5 e 6 de maio. Portanto, quem esteve observando os céus nestes dias pode ter presenciado alguns fragmentos. Normalmente são esperados entre 20 e 60 meteoros por hora, mas não espere um espetáculo semelhante aos fogos de artifício, principalmente nas grandes cidades e locais mais claros.

Para ver a chuva, localize a constelação de Aquário com a ajuda da carta celeste mostrada no topo da página. A chuva pode ser vista a partir das 02h00 da madrugada no quadrante Leste, aquele em que nasce o Sol.
A melhor maneira para se ver os meteoros é ir até um local escuro, sentar confortavelmente em uma cadeira reclinável e admirar o céu relaxadamente. Como as noites estão mais frias, é sempre bom ter à mão um cobertor. Os meteoros devem aparecer em qualquer local do céu, mas as trilhas deixadas por eles vão parecer apontar para Eta de Aquário.
É isso. As dicas estão dadas. Agora é só torcer os dedos para o tempo colaborar e o sono não chegar antes da hora. Bons céus a todos!

Foto: No topo, carta celeste mostra a disposição das estrelas e planetas às 03h00 da madrugada de terça para quarta-feira. Observe que nessa hora o planeta Júpiter já está alguns graus acima do horizonte e subindo. Acima vemos a representação esquemática mostrando como a Terra cruza a esteira de partículas deixada pelo cometa. Créditos: Apolo11.com 



Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/cometa_73p.php?posic=dat_20100504-082751.inc



Você sabe as diferenças entre Reino Unido, Grã-Bretanha e Inglaterra?

Um Quiz do G1 bem interessante para aprender um pouco mais sobre essa confusa configuração.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Estudos apontam degelo na Antártica e aquecimento no oceano

De acordo com os pesquisadores britânicos, o fato de a água do mar ser mais morna e salgada do que o gelo flutuante é capaz de causar um desequilíbrio que promove a elevação dos oceanos. "Essas mudanças tiveram impacto no clima regional. Já que se espera que os oceanos aumentem sua temperatura ao longo do século, o degelo desses icebergs deve ser considerado em avaliações futuras do aumento do nível do mar", explicou Andrew Shepherd, autor do estudo que foi publicado na revista Geophysical Research Letters.
Já na Etiópia, um dos países mais desiguais do mundo, a falta de chuvas afeta a produção de alimentos, fator que tem levado muitos agricultores à ruína, uma vez que as colheitas estão sendo perdidas e os animais definham no calor. O estudo da Oxfam ressalta que 85% da população dependem diretamente do setor agrícola para à sobrevivência. Outro agravante é a escassez de recursos tecnológicos dos etíopes.
"Em três décadas, a escassez e a imprevisibilidade das chuvas na Etiópia se agravaram. E isso coincide com o aquecimento anormal das águas do Oceano Índico, associado à emissão de gases do efeito estufa", afirma Chris Funk, climatologista da Universidade da Califórnia, que participou do estudo. "Tal aquecimento faz com que o fluxo de umidade que chega ao país seja alterado, trazendo, em vez de chuvas, correntes de ar secas e quentes. E a tendência é que esse fenômeno se intensifique cada vez mais", alertou o especialista.

Fonte: Notícias Terra

Alta de importação de bens de consumo preocupa MDIC

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou hoje que preocupa o aumento das importações de bens de consumo. Elas somaram em abril US$ 2,246 bilhões, o que significa um aumento de 49,9% em relação a abril de 2009. Apesar da preocupação, ele disse que, neste momento de demanda forte, a importação mais alta de bens de consumo ajuda a conter a pressão nos preços.
Por outro lado, as importações de bens de capital (máquinas e equipamentos) somaram US$ 2,854 bilhões, alta de 18,9% no mesmo período de comparação. Já as importações de matérias-primas e intermediários somaram US$ 6,340 bilhões, uma elevação de 65,1% no período.
Barral disse que as importações de bens de consumo preocupam porque não agregam valor ao processo produtivo brasileiro. Ele disse que o ministério está avaliando porque a indústria brasileira não está tendo competitividade com os produtos importados. Ele afirmou que neste momento ainda não dá para afirmar que está havendo uma substituição de produtos nacionais por importados porque o mercado está muito aquecido. Mas ele admitiu que, no futuro, a indústria brasileira pode perder mercado para esses produtos.
O secretário destacou que, com o câmbio favorável, também está vantajoso importar insumos para manter a competitividade das exportações brasileiras em alguns países. Apesar do aumento das importações, Barral disse que o governo não estuda adotar medidas protecionistas.

informe aos desavisados e/ou desatentos

A reportagem do post anterior foi retirada de um site de Portugal. Portanto, aparecem algumas palavras escritas diferente do nosso português. ;)

Nova corrente marítima ajuda a monitorizar alterações climáticas

Uma equipa de cientistas japoneses e australianos descobriu uma corrente rápida, no fundo do oceano, perto da Antárctica, que pode ajudar a monitorizar os impactos das mudanças climáticas nos oceanos, noticia a Reuters.
A corrente é uma parte essencial do padrão de circulação dos oceanos, que ajuda a controlar o clima do planeta.
Um dos investigadores, Steve Rintoul, afirmou que é a corrente oceânica mais rápida alguma vez encontrada, com uma média de 20 centímetros por segundo, transportando mais de 12 milhões de metros cúbicos de água salgada por segundo.
«A esta profundidade, a de três quilómetros da superfície, são as velocidades mais elevadas que alguma vez registámos», declarou.
A equipa colocou dispositivos de medição no fundo do oceano para determinar a velocidade, temperatura e salinidade por um período de dois anos.

Fonte: IOL Diário - Portugal

A lei anti-imigrante e a reação dos Estados Unidos

Washington, 2 mai (Prensa Latina) A lei anti-imigrante assinada pela governadora de Arizona, Jan Brewer, deixou de ser um assunto estadual para converter-se em tema de debate nacional nos Estados Unidos.
Ontem, dezenas de milhares de pessoas marcharam pelas principais ruas do país por ocasião do Dia Internacional dos Trabalhadores, para exigir a derrocada do regulamento.
Mas as exigências vão para além de eliminar a lei do Arizona.
A lei reavivou o debate e deu novo brio às exigências de milhões de imigrantes que defendem a regularização e legalização de seus irmãos, pais, amigos, ou simplesmente conterrâneos.
Cerca de 13 milhões de pessoas vivem à margem da lei nos Estados Unidos por não ter em ordem sua status migratório.
A falta de documentos obriga-os a aceitar pagamentos miseráveis por sua força de trabalho, ou obriga-os a permanecerem calados diante de abusos que vão desde a exploração trabalhista até a violência expressa.
Os imigrantes decidiram recordar ao presidente Barack Obama suas promessas de aprovar uma reforma que faça suas vidas mais fáceis.
Com cartazes em mãos, alguns gritaram-lhe desde Nova York, Chicago, Denver, San Francisco, Los Angeles, afirmando que o voto latino foi decisivo em sua vitória nas últimas eleições.
Os ativistas pró-imigrantes e defensores dos direitos civis rechaçam a lei 1070 por considerá-la racista e discriminatória.
Segundo a lógica da lei, a polícia realizará detenções tendo por base perfis raciais, e submeterá amilhares de pessoas que residem legalmente no país a humilhações, apenas por sua cor.
Os latinos, que representam quase a quarta parte da população no estado do Arizona, se queixam de que os abusos contra eles aumentarão.
O regulamento obriga os polícias a deter, interrogar e tratar como criminosos a qualquer pessoa cujo status migratório esteja sob "dúvidas razoáveis".
Mas, apesar do rechaço e das evidentes perdas reportadas pelo Arizona devido a um boicote comercial convocado pelos manifestantes, as pesquisas sugerem que a lei conta com respaldo majoritário. Recentes pesquisas assinalam que 60% da população local favorece a decisão de Brewer.
Analistas explicam que o medo da violência gerada pelo narcotráfico procedente do México é muito, e que afeta cidadãos inocentes.
A polícia ou as forças federais não podem conter o tráfico ilegal pela fronteira, os crimes associados à droga aumentam, e os cidadãos do Arizona tem culpado os latinos.
"Não toleraremos mais isso", advertiu à imprensa recentemente o alguazil do condado Pinal, Paul Babeu.
Um dos homens de Babeu morreu no dia 30 de abril em um tiroteio com narcotraficantes, quando patrulhava um corredor migratório.
O alguazil sente-se, portanto, amparado quando assinala que caso os imigrantes ilegais sejam detidos, cessarão os ataques, os tiroteios, as invasões de domicílios, os sequestros e demais crimes violentos.
No entanto, aqueles que marcham do lado de fora do Capitolio [sede do governo] recordam a seus concidadãos que sobre eles também foi construído o Estado.
Nesse sentido, os imigrantes argumentam que o Arizona se desenvolveu sobre a base de esforço imigrante, na agricultura, na construção e no turismo, principais motores econômicos da região, além da mineração.
Para além das fronteiras estaduais, o argumento repete-se nas vozes daqueles que gritam ao país que a mão de obra estrangeira edificou a nação, desde os exilados britânicos, os asiáticos... até os latinos.

http://www.prensa-latina.cu/index.php?option=com_content&task=view&id=184659&Itemid=1

Paisagens do mundo