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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Terremoto mata 65 pessoas na segunda maior cidade da Nova Zelândia


CHRISTCHURCH, Nova Zelândia — Pelo menos 65 pessoas morreram e várias permanecem presas entre os escombros depois do terremoto registrado nesta terça-feira na segunda maior cidade da Nova Zelândia, Christchurch, na maior tragédia do tipo no país em 80 anos.
"O balanço que tenho atualmente é de 65 mortos e pode ser revisado para cima. É uma tragédia absoluta para esta cidade, para a Nova Zelândia, para o povo do qual nos sentimos próximos", declarou o primeiro-ministro John Key.

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Observe o mapa da área atingida pelo terremoto: http://www.christchurchquakemap.co.nz/today

Entenda o porquê do terremoto

A Nova Zelândia fica na confluência entre limites convergentes de placas tectônicas. São nessas áreas limítrofes que ocorrem os mais intensos terremotos e a maior parte das atividades vulcânicas.

Vôo virtual deslizamentos de Nova Friburgo

Inpe divulga vídeo com “voo virtual” sobre a região serrana

Postado em 15/02/2011 ás 12h04
 
As chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro mataram no total 894 pessoas e 405 ainda estão desaparecidas. Os deslizamentos causados pelas chuvas em Nova Friburgo podem ser melhor observados em um vídeo produzido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a partir da imagem de satélite aplicada sobre um modelo 3D.
Chamada pelos especialistas de DEM (sigla em inglês para Modelo Digital de Elevação), a técnica, que reproduz a distribuição espacial das características do relevo, permite um “voo virtual” sobre a região.
A primeira imagem sem a interferência de nuvens após o desastre foi obtida em 20 de janeiro pelo satélite de alta resolução GeoEye.
A imagem GeoEye, processada e analisada pelos técnicos do Inpe, foi fornecida pela United States Geological Survey (USGS) por meio do International Charter Space & Major Disasters – um consórcio que reúne instituições de agências espaciais do mundo todo, entre elas o Inpe.
O Inpe já havia apresentado um conjunto de imagens que devem auxiliar os trabalhos da Defesa Civil do Rio de Janeiro. Nas imagens de alta resolução é possível ver detalhes dos deslizamentos causados pelas intensas chuvas.
 
Fonte: Ciclovivo Disponível em http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/2017/inpe_divulga_video_com_voo_virtual_sobre_a_regiao_serrana/ Acesso em 22 fev 2011

Um novo planeta no sistema solar?

Tyche: Cientistas tentam provar planeta gigante no Sistema Solar 

Em 1999, uma dupla de pesquisadores constatou que diversos cometas observados apresentavam fortes desvios em relação às órbitas calculadas. Segundo eles, isso seria provocado pela atração gravitacional de um planeta quatro vezes maior que Júpiter, escondido dentro do Sistema Solar. Eles batizaram esse grande objeto de Tyche.  

 

Na ocasião, John Matese e Daniel Whitmire, ligados à Universidade de Lousiana-Lafayette, publicaram um artigo propondo que somente a presença de um objeto de grande massa no interior da nuvem de Oort - uma hipotética região circular localizada a quase um ano-luz do Sol - poderia explicar as anomalias observadas no caminho dos cometas provenientes daquele local.
Segundo os cientistas, devido ao brilho muito tênue e temperatura muito baixa, a existência de Tyche só poderia ser comprovada através de imagens no espectro infravermelho que registrassem aquela região específica e apostaram suas fichas nas imagens que seriam geradas pelo telescópio espacial WISE, a ser lançado em 2009.
Recentemente, devido à divulgação de parte de dados do telescópio WISE, a teoria de Matese e Whitmire voltou a ser alvo de especulações, já que a agência espacial americana, NASA, confirmou que a primeira parte dos dados coletados será divulgada em abril de 2011 e a segunda etapa em março de 2012.
"Existem fortes evidências de que existe um grande objeto naquela região", disse Mantese. "O padrão de desvio na órbita de alguns cometas persiste. É possível que seja apenas uma casualidade estatística, mas essa probabilidade diminuiu à medida que temos mais dados acumulados nos últimos 10 anos", disse o cientista.
Mantese explica que a quantidade de dados gerados pelo telescópio é imensa e que "garimpar" o banco de dados pode levar bastante tempo. "Não temos uma previsão ao certo. Talvez dois ou três anos até encontrarmos alguma coisa, mas se o objeto realmente estiver ali, vamos achá-lo."
Caso Tyche realmente exista, de acordo com a dupla de astrofísicos ele se localizaria a 2.25 trilhões de quilômetros de distância. Seria um objeto gasoso e teria um período de translação ao redor de 1.7 milhão de anos.
Corrente Contrária
Apesar de Matese e Whitmire estarem bastante confiantes na localização do hipotético planeta, nem todos os astrofísicos concordam com a teoria.
"Entendo que o novo trabalho esteja sustentado em muito mais dados que antigamente, mas baseado no trabalho anterior acredito que as estatísticas estão incorretas", disse Hal Levison, cientista planetário ligado ao Instituto de Pesquisas do Sudoeste, no Colorado e autor de recente estudo publicado sobre a nuvem de Oort.
No entender de Levison, o que Matese e Whitmire estão vendo é um sinal muito sutil. "Não tenho certeza que esse desvio nas estatísticas seja significativo e provocado por um planeta com quatro vezes a massa de Júpiter. Não tenho nada contra a ideia, mas acredito que as estatísticas não estão sendo feitas corretamente", disse o astrofísico.
Outro cientista que se contrapõe aos argumentos a favor da existência de Tyche é Matthew Holman, pesquisador do Instituo Harvard Smithsonian de Astrofísica, que estuda há muitos anos os cometas vindos da nuvem de Oort.
"Já encontrei várias assinaturas de perturbações orbitais naquela região, mas isso não é suficiente para afirmar que existe um objeto de grandes dimensões capaz de afetar a órbita dos cometas na nuvem de Oort", disse Holman.

Nêmesis
Em 1980, pesquisadores estadunidenses passaram a especular sobre a possibilidade do Sol ter uma companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema binário de estrelas. Essa hipotética companheira foi batizada de Nêmesis.
De acordo com a hipótese, Nêmesis seria uma estrela anã marrom, pequena e escura, com órbita centenas ou milhares de vezes mais distante que a de Plutão e levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol. No entanto, a ausência de um campo gravitacional que marcasse sua presença fez com que sua possibilidade permanecesse apenas teórica.
Em novembro de 2003, a descoberta do planeta-anão Sedna fez a hipótese da existência de Nêmesis ganhar fôlego. Segundo Mike Brown, descobridor do planeta-anão, Sedna está onde não deveria e não há como explicar sua órbita. No entender de Brown, Sedna nunca está próximo o suficiente para ser afetado pelo Sol e também nunca está longe o bastante para ser influenciado por outras estrelas.
Esses fatos reforçaram ainda mais a hipótese da existência de Nêmesis, que teria entre 3 e 5 massas jupterianas. Com esse tamanho, Nêmesis também não seria observável no espectro visível, mas brilharia intensamente no comprimento de onda do infravermelho e seria possivelmente detectável pelo telescópio espacial Wise.
Lançado em dezembro de 2009 com o objetivo de mapear 99% do céu no espectro infravermelho, o telescópio já fez inúmeras descobertas de objetos celestes, entre eles 20 novos cometas.
Durante a missão, o telescópio produziu nada menos que 1.5 milhões de imagens que agora serão estudadas minuciosamente. Se a hipótese de Matese e Whitmire estiver correta, Júpiter perderá seu posto de maior planeta do Sistema Solar e o Sol poderá não será mais uma estrela solitária.

Arte: localização da Nuvem de Oort dentro do Sistema Solar. Caso Tyche realmente exista, ele se localizaria a 2.25 trilhões de quilômetros do Sol. Seria um objeto gasoso e levaria cerca de 1.7 milhão anos para completar uma revolução ao redor do Sol. Crédito: Southwest Research Institute/Apolo11.com
 
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Tyche_Cientistas_tentam_provar_planeta_gigante_no_Sistema_Solar&posic=dat_20110221-074433.inc


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