O terremoto que atingiu a costa leste dos Estados Unidos nesta terça-feira não foi comum. Apesar de a região ser alvo constante de pequenos tremores, um abalo de magnitude 5,9 na escala Richter só ocorre a cada 50 anos, de acordo com Marcelo Assumpção, professor do Instituto de Geofísica da Universidade de São Paulo. "É uma estimativa. Quanto mais forte o terremoto, mais raro ele é."
De acordo com Assumpção, é por isso que houve tantas reações ao tremor. "A costa leste não está acostumada a tremores como a oeste. Por isso as pessoas se assustam mais". A região está muito longe do encontro de placas tectônicas, áreas mais sensíveis aos tremores. "A costa leste é uma região mais estável, como o Brasil", afirma Assumpção.
Mesmo longe do encontro das placas tectônicas da América do Norte, os terremotos ocorrem na costa leste porque a crosta está sujeita a pressões muito grandes, explica o professor. "A placa está sendo pressionada na direção leste-oeste. Quando essa pressão a faz trincar, ela treme e causa terremotos".
Assumpção explica que o terremoto que teve epicentro em Richmond, no estado de Virgínia, e abalou a capital Washington, foi 100.000 vezes menos intenso que o de Fukushima, que atingiu o Japão em março. "Como foi um terremoto raso, com apenas 6 quilômetros de profundidade, é possível que algumas estruturas próximas ao epicentro tenham rachado", disse Assumpção. De acordo com o especialista ele foi sentido em um raio de até 300 quilômetros e pode ter causados estragos em um raio de 20 quilômetros.
A costa leste dos Estados Unidos já viu terremotos mais fortes. O mais intenso, de 7 graus na escala Richter, aconteceu no estado da Carolina do Sul em 1886.
O Brasil já teve tremores parecidos com o que atingiu os EUA nesta terça em 1955: ambos com magnitude de 6,2 graus na escala Richter.
O tremor em solo americano foi sentido por equipamentos brasileiros. A Universidade de São Paulo está implantando uma rede de detecção sismográfica e os aparelhos localizaram o epicentro e calcularam a magnitude automaticamente. O Instituto de Geofísica ficou sabendo do terremoto momentos depois que ele ocorreu.
De acordo com Assumpção, é por isso que houve tantas reações ao tremor. "A costa leste não está acostumada a tremores como a oeste. Por isso as pessoas se assustam mais". A região está muito longe do encontro de placas tectônicas, áreas mais sensíveis aos tremores. "A costa leste é uma região mais estável, como o Brasil", afirma Assumpção.
Mesmo longe do encontro das placas tectônicas da América do Norte, os terremotos ocorrem na costa leste porque a crosta está sujeita a pressões muito grandes, explica o professor. "A placa está sendo pressionada na direção leste-oeste. Quando essa pressão a faz trincar, ela treme e causa terremotos".
Assumpção explica que o terremoto que teve epicentro em Richmond, no estado de Virgínia, e abalou a capital Washington, foi 100.000 vezes menos intenso que o de Fukushima, que atingiu o Japão em março. "Como foi um terremoto raso, com apenas 6 quilômetros de profundidade, é possível que algumas estruturas próximas ao epicentro tenham rachado", disse Assumpção. De acordo com o especialista ele foi sentido em um raio de até 300 quilômetros e pode ter causados estragos em um raio de 20 quilômetros.
A costa leste dos Estados Unidos já viu terremotos mais fortes. O mais intenso, de 7 graus na escala Richter, aconteceu no estado da Carolina do Sul em 1886.
O Brasil já teve tremores parecidos com o que atingiu os EUA nesta terça em 1955: ambos com magnitude de 6,2 graus na escala Richter.
O tremor em solo americano foi sentido por equipamentos brasileiros. A Universidade de São Paulo está implantando uma rede de detecção sismográfica e os aparelhos localizaram o epicentro e calcularam a magnitude automaticamente. O Instituto de Geofísica ficou sabendo do terremoto momentos depois que ele ocorreu.
No link abaixo há mais informações sobre terremoto e um vídeo do prof. Afonso Vasconcelos Lopes, Doutor em geofísica e professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP)
http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/terremoto-que-atingiu-os-estados-unidos-e-raro-afirma-especialista
Acesso em 30 ago 2011