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quinta-feira, 18 de março de 2010

Jogo com questões de vestibuar

Uma das técnicas que utilizo com as turmas para aprofundamento dos conceitos e conteúdos trabalhados, é o jogo com questões de vestibular. Os alunos adoram e aprendem brincando. Apesar de ser um jogo competitivo, os resultados são muito positivos, pois até mesmo aqueles alunos pouco participativos se envolvem bastante na atividade. O nome do jogo é Jogo de Apostas. Passos:

- Preparar antecipadamente algumas questões de vestibular sobre o assunto abordado em aula. A quantidade de questões vai depender do tempo da aula. O material deve ser reproduzido pelo número de grupos que forem formados. Ou seja, cada grupo vai receber as mesmas questões ao mesmo tempo. Então, se forem 7 grupos, devem ser reproduzidos 5 jogos de questões. DICA: a reprodução não pode ser feita em frente/verso, já que as questões serão recortadas uma a uma e entregues aos grupos;
 - Dividir a sala em grupos. Sugere-se que os grupos não tenham mais que 4 integrantes. É interessante também cada grupo tenha um nome. Nessa parte eles se divertem bastante, pois surgem nomes muito engraçados.
- O professor deve fazer uma tabela no quadro negro, contendo: Nome do grupo, pontos iniciais (cada grupo começa com 100 pontos), e o número de questões. Ex.:
- Os alunos não podem trocar respostas, sob pena de perderem pontos;
- Cada equipe começa com 100 pontos;
- Para resolver as questões os alunos podem consultar o material de aula, livro, etc...
- O professor deve fazer um quadro numa folha à parte para controle.
- metodologia do jogo:
  1. O professor distribui a primeira questão para todos os grupos. Eles devem ler a questão, assinalar a resposta que acharem correta, colocar o nome do grupo e fazer uma aposta de quanto eles acham que vale a resposta deles.
  2. A aposta deve ser de 1 a 20 pontos. Se eles acertarem a questão, ganham os pontos apostados. Se errarem, perdem os pontos apostados.
  3. Ao recolher cada questão, o professor deve corrigir em voz alta. Esse é o momento da aprendizagem, pois eles vão tirar as dúvidas e entender porque erraram.
  4. Após a correção o professor coloca a pontuação de cada equipe no quadro. Utilizando o exemplo do quadro anterior, vamos supor que as equipes apostaram 20 pontos, mas as equipes A e D erraram a resposta, o quadro fica da seguinte forma:
- Segue-se assim até a última questão. A equipe que obtiver o maior número de pontos é a vencedora.
- Quando faço esta atividade nenhuma equipe recebe menos de 7,0, mesmo porque a intenção é eles aprenderem. Os primeiros tiram 10,0 e a pontuação vai descendo até 7,0 para o último colocado.

É uma atividade divertida, os alunos adoram e aprendem. Comentem aí se tiverem alguma dúvida ou sugestão.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Terremoto desloca cidades

10/3/2010
Agência FAPESP – O terremoto de 8,8 na escala Richter que atingiu a costa oeste do Chile no mês passado não provocou mudanças apenas na vida dos habitantes, mas também no próprio país – e em outros no continente.
Segundo uma análise feita a partir de medições preliminares, toda a cidade de Concepción se deslocou pelo menos 3 metros para o oeste. O fenômeno sísmico foi tão forte que chegou até mesmo a ser sentido em locais distantes, como as Ilhas Malvinas e a cidades no litoral brasileiro, do outro lado do continente.
O estudo foi feito a partir de dados colhidos por pesquisadores de quatro universidades nos Estados Unidos em conjunto com colegas de instituições chilenas. Estima-se que o terremoto tenha sido o quinto mais forte desde que se passou a medir por instrumentos os deslocamentos caudados por abalos sísmicos.
Buenos Aires, segundo a análise, moveu-se cerca de 2,5 centímetros para o oeste, enquanto Santiago, mais próxima do local do evento, deslocou-se quase 30 centímetros para o oeste-sudoeste. As cidades de Valparaíso, no Chile, e Mendoza, na Argentina, também tiveram suas posições alteradas significativamente (13,4 centímetros e 8,8 centímetros, respectivamente).
O epicentro do terremoto ocorreu em uma região na América do Sul que é parte do chamado “anel de fogo”, uma área de grandes estresses sísmicos que circunda o oceano Pacífico. O terremoto no Chile ocorreu em um local onde a placa tecnônica Nazca foi “espremida” junto à adjacente placa sul-americana.
Os pesquisadores deduziram os deslocamentos das cidades ao comparar localizações precisas por meio de GPS obtidas anteriormente com medidas feitas dez dias após o evento. Segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, no período houve dezenas de abalos subsequentes, alguns com magnitude superior a 6,0 na escala Richter.
Mike Bevis, professor de ciências da Terra na Universidade do Estado de Ohio, lidera um projeto que desde 1993 tem medido os movimentos na crosta e a deformação nos Andes. O projeto, chamado de Projeto GPS dos Andes Central e do Sul (CAP), pretende triplicar sua atual rede de 25 estações GPS por toda a região estudada.
“A ideia é determinar os deslocamentos que ocorrem durante os terremotos. Ao construir novas estações, o projeto poderá monitorar as deformações pós-sísmicas que continuarão a ocorrer por diversos anos, o que permitirá ampliar o conhecimento atual a respeito da física dos terremotos”, disse Bevis.
Segundo os autores do estudo, o terremoto, apesar de trágico, representa uma oportunidade única para a pesquisa geológica. “O terremoto no Maule [Chile] deverá se tornar um dos mais importantes até hoje estudados, talvez até mesmo o maior. Hoje, dispomos de instrumentos modernos e precisos para avaliar um evento desse tipo e, por ter atingido fortemente um continente, poderemos obter dados muito valiosos das mudanças por ele promovidas”, disse Ben Brooks, da Universidade do Havaí, outro autor do estudo.
Os pesquisadores montaram um mapa que mostra os deslocamentos promovidos pelo terremoto. Imagens e dados estão disponíveis em http://researchnews.osu.edu/archive/chilequakemap.htm

segunda-feira, 8 de março de 2010

terremoto na Turquia

Terremoto na placa de Anatólia mata 57 pessoas na Turquia

Um terremoto moderado de 5.9 graus de magnitude ocorrido durante a madrugada matou pelo menos 57 pessoas no leste da Turquia. O evento é consequência direta do intenso movimento da subplaca tectônica de Anatólia, um dos lugares do planeta considerado de maior probabilidade de ocorrência de um terremoto devastador.  

 
O epicentro do tremor foi a 45 km a oeste da cidade de Bingol e a 625 km ao leste da cidade de Ancara, a capital asiática da Turquia. Os dados calculados mostram que o evento ocorreu a uma profundidade de 10 km, sob as coordenadas 38.852°N e 39.949°E, a 105 km do sul-sudeste de Elazig. De acordo com o observatório sismológico de Kandilli, em Istambul, o momento da ruptura ocorreu às 4h32 local, ou 23h32 de domingo pelo horário de Brasília.
Segundo dados do Painel Global citando fontes locais, pelo menos 57 pessoas morreram e 71 ficaram feridas devido ao abalo. Dados recebidos mostram que pelo menos 22 aftershocks seguiram o tremor principal, todos eles ocorridos dentro de um raio de 20 quilômetros do epicentro. A maior parte das vítimas foi registrada nas aldeias de Okcular, Yukari Kanatli e Kayali, onde o tremor derrubou casas e diversos minaretes de mesquitas.

Tectônica da região
A Turquia é um território com alto risco de terremotos. O país está localizado exatamente sobre uma pequena placa tectônica chamada subplaca de Anatólia, posicionada entre as gigantescas placas da Eurásia, ao norte e Arábica, o sul. Ali, o intenso movimento de compressão e deslizamento criou ao longo de milhões de anos uma série de falhas geológicas conhecidas como falhas de Anatólia. Um delas, a Anatólia do Norte, se estende ao longo de 1000 quilômetros e passa a apenas a 15 quilômetros ao sul da cidade de Istambul, localizada na parte européia da Turquia. 
 
A combinação dos movimentos dessas placas tem como consequência a geração de constante sismicidade, responsável pelos maiores terremotos ocorridos no país, vários deles superiores a 7.0 graus de magnitude.
Em 1999, um tremor de 7.6 graus na cidade de Izmit deixou pelo menos 18 mil mortos e provocou tensão em uma seção anexa da mesma falha e que disparou outro terremoto de 7.1 graus três meses depois na cidade de Duzce. Izmit fica a apenas 80 km a este-sudeste de Istambul, onde os especialistas acreditam que um terremoto de grande magnitude poderá ocorrer a qualquer momento.
EUA
O mesmo tipo de movimento da falha de Anatólia do Norte, o movimento de deslizamento, também é encontrado na falha de San Andreas, na Califórnia. Ali, as tensões entre a placa norte-americana e do Pacífico continuam a se acumular e de acordo com os especialistas deverá produzir um intenso terremoto superior a 7.5 graus de magnitude, conhecido como Big-One, ou "O Maior".

Artes: No topo, gráfico mostra a localização global do epicentro do terremoto na Turquia, ocorrido em 8 de março de 2010. Acima, gráfico comparativo mostra a semelhança entre as falhas de Anatólia do Norte e falha de San Andreas, na costa da Califórnia. Os valores apresentados indicam a movimentação relativa anual entre as falhas. Créditos: www.painelglobal.com.br e USGS.
 
 Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/terremotos_globais.php?posic=dat_20100308-093236.inc

quinta-feira, 4 de março de 2010

Slides para aula sobre agentes do relevo

Slides para aula sobre estrutura geológica


Atenção alunos!

para baixar o vídeo é preciso clicar em "olandina" (link logo abaixo do slide). Vocês irão acessar a página do slideshare. É necessário fazer um cadastro muito simples. Se tiverem dificuldade avisem-me. Estrutura Geológica

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