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terça-feira, 4 de maio de 2010

Produção industrial sobe 19,7% em doze meses, maior alta mensal desde 1991

Jacqueline Farid, da Agência Estado  

Segundo economista do IBGE, a expansão reflete a baixa base de comparação de 2009, o maior ritmo da produção em 2010 e o dia útil a mais que março deste ano teve.
RIO - A produção industrial subiu 19,7% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo divulgou nesta terça-feira, 4, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento representou o maior crescimento mensal desde abril de 1991 (37,2%), segundo destacou o economista da coordenação de indústria do instituto, André Macedo. As projeções dos analistas iam de 16,50% a 20%, com mediana de 18,80%. No ano, a produção acumula alta de 18,1% e em 12 meses, variação negativa de 0,3%.
Na comparação com fevereiro, houve alta de 2,8% em março, na série com ajuste sazonal. O resultado veio acima do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (1% a 2,62%), com mediana de 1,85%. 

Leia mais e acompanhe gráficos sobre a produção industrial em Economia & Negócios - Estadão: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,producao-industrial-sobe-2-8-em-marco,not_16432.htm

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Alta de importação de bens de consumo preocupa MDIC

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, afirmou hoje que preocupa o aumento das importações de bens de consumo. Elas somaram em abril US$ 2,246 bilhões, o que significa um aumento de 49,9% em relação a abril de 2009. Apesar da preocupação, ele disse que, neste momento de demanda forte, a importação mais alta de bens de consumo ajuda a conter a pressão nos preços.
Por outro lado, as importações de bens de capital (máquinas e equipamentos) somaram US$ 2,854 bilhões, alta de 18,9% no mesmo período de comparação. Já as importações de matérias-primas e intermediários somaram US$ 6,340 bilhões, uma elevação de 65,1% no período.
Barral disse que as importações de bens de consumo preocupam porque não agregam valor ao processo produtivo brasileiro. Ele disse que o ministério está avaliando porque a indústria brasileira não está tendo competitividade com os produtos importados. Ele afirmou que neste momento ainda não dá para afirmar que está havendo uma substituição de produtos nacionais por importados porque o mercado está muito aquecido. Mas ele admitiu que, no futuro, a indústria brasileira pode perder mercado para esses produtos.
O secretário destacou que, com o câmbio favorável, também está vantajoso importar insumos para manter a competitividade das exportações brasileiras em alguns países. Apesar do aumento das importações, Barral disse que o governo não estuda adotar medidas protecionistas.

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