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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Seca ameaça o mundo


Falta de água atingirá grandes populações

Algumas das áreas mais populosas do mundo, como o sul da Europa, o norte da África e grande parte da América Latina, poderão enfrentar secas severas e sem precendentes até 2100, de acordo com um estudo publicado ontem.
O agravamento das secas vêm há tempos sendo previsto como consequência da mudanca do clima, mas um  novo estudo do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica, dos EUA, projeta sérios impactos já para a década de 2030. E, no final do século, as secas deverão ser mais intensas que em qualquer momento da história registrada.
Os cientistas usaram uma medida chamada Índice Palmer de Severidade de Secas, ou PSDI. Um ponto positivo é úmido, e um ponto positivo é seco. Como exemplo, a pior seca da história recente, na região do Sahel, na África ocidental, nos anos 1970, teve um PDSI de -3 ou -4.
Em contraste, as indicações são de que algumas áreas densamente populadas podem experimentar índices de -15 a -20 até o final do século. "O PSDI histórico dos últimos 60 anos mostra uma tendência de seca no sul da Europa, mas nada como estes valores que enxergamos à frente", diz o autor do estudo, Aiguo Dai.
Entre as áreas que poderão enfrentar a seca extrema estão três terços do oeste dos Estados Unidos; grande parte da América Latina, especialmente México e Brasil; regiões do Mediterrâneo; grande parte do sudoeste da Ásia; sudeste da Ásia, incluindo China e países vizinhos, e a maior parte da África e Austrália, informa a Reuters.

Foto: Creative Commons

Fonte: Planeta Sustentável. Disponível em http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/seca-ameaca-mundo-270938_post.shtml. Acesso em 20/10/2010.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Somos todos um.

Vídeo maravilhoso!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mar avança e destrói casas em Ilha Comprida

Postado em 15/09/2010 ás 15h53

Quando os moradores de Ilha Comprida compraram suas casas na cidade, eles não imaginavam que em tão pouco tempo, seus imóveis fossem ficar tão perto do mar.
A maré, que já avançou mais de cem metros, engoliu diversas casas. Construções ruíram do dia para a noite e árvores foram arrancadas da terra.
O aposentado Décio dos Santos, dono de um terreno desde 1981, disse à Folha que os moradores tiverem que evacuar suas casas com urgência. "Muitos vizinhos saíram fugidos de casa no meio da noite com a maré derrubando tudo."
Em entrevista à Folha, o professor e doutor do Instituto de Oceanografia da USP, Afrânio Rubens de Mesquita, diz que o nível do mar na costa brasileira sobe em razão das mudanças climáticas. Para ele, há dois motivos que contribuem para o avanço da maré na região. Um deles é que a ilha passou a ser “comida” de um lado e os sedimentos são transportados e depositados no outro. Além disso, existe um afundamento na costa, que faz o nível subir em relação à praia.
No último mês, na 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),o geógrafo Dieter Muehe, afirmou que as praias brasileiras estão desaparecendo. O geógrafo explicou à Agência Brasil que as mudanças climáticas estão provocando elevações no nível do mar, assim como tempestades em ritmo acelerado, resultando na vulnerabilidade das faixas de areia do país.
Muehe diz que o risco é maior nas grandes cidades. “As regiões urbanas são as que correm mais risco, pois a perda de areia não é reposta naturalmente e a orla sofre maior erosão. Isso já ocorre em várias praias do Rio de Janeiro, como Piratininga, Ipanema e Cabo Frio”.
Para conter o avanço, a Prefeitura de Ilha Comprida fez barreiras de sacos de areia de pedras e de pneus. Tudo em vão. “A força do mar é maior”, diz o engenheiro Juraci Brito, diretor de obras da cidade. Alguns especialistas afirmam que o engordamento da praia – processo em que a areia é  deslocada com característica semelhantes às da praia, para a região ocupada pelo mar – é uma das únicas soluções.
Com informações da Folha

10% do PIB dependeriam do meio ambiente

 Agência Brasil - 15/09/2010

Cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro dependem de recursos fornecidos diretamente pelo meio ambiente, como nutrientes do solo e água.
A informação está no estudo A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (Teeb, na sigla em inglês), vinculado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que será divulgado, na íntegra, em outubro, na Conferência das Partes sobre Biodiversidade (COP-10), em Nagoia, no Japão. Mais dois países também foram analisados no levantamento. A Índia tem dependência de 16% de recursos do ecossistema, e a Indonésia, 21%.
O estudo tem intenção de mostrar a importância da preservação do meio ambiente na economia dos países. “Apesar da boa vontade e da legislação, continuamos a destruir a biodiversidade, porque não olhamos para os benefícios da conservação em termos econômicos. Àquilo que está na natureza não é dado valor econômico”, afirmou o economista indiano Pavan Sukhdev, coordenador da pesquisa, em evento ontem em São Paulo.
Os dados da pesquisa mostram que a preservação do meio ambiente pode significar crescimento econômico. Segundo Pavan, a economia ligada às “questões verdes” está passando por um forte crescimento. Os “empregos verdes”, relacionados à preservação, terão um incremento, de acordo com o economista, de cerca de 20 milhões de vagas nos próximos anos. O estudo estima que, em 2020, os produtos agrícolas certificados terão um mercado de US$ 210 bilhões, ante US$ 40 bilhões de hoje.

Fonte: Planeta Sustentável. Disponível em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticias/pib-meio-ambiente-brasil-energia-596474.shtml Acesso em 15/09/2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Os limites do Planeta

Excelente material produzido pelo site do Scientific American. Infelizmente está em inglês. Porém não é difícil de compreender.

O Quanto ainda resta?Powered by Ergo:Ux

sábado, 24 de julho de 2010

Coisas que podemos fazer para ajudar o Planeta (1)

Muita gente acha que os problemas globais são causados pelos outros, por grandes empresas, por países capitalistas, etc. Ninguém se coloca como responsável pelo que está acontecendo. Saibam que podemos ajudar, e muito, para aumentar a sustentabilidade do nosso planeta. Vou postar aqui algumas coisas simples que podemos fazer no nosso dia-a-dia.


Vamos pintar nossos telhados?
Telhados e ruas coloridas com cores claras podem realmente refrear emissões de carbono e combater a mudança global do clima? A idéia tem circulado há anos, mas agora um novo estudo do Lawrence Berkeley National Laboratory, da Califórnia, usou pela primeira vez um modelo global para estudar a questão.
Ele revelou que a implementação de telhados, ruas e calçadas frios podem não apenas ajudar a resfriar cidades - podem resfriar também o planeta, com o potencial de cancelar o efeito aquecimento equivalente a até dois anos de emissões de dióxido de carbono.
Por refletirem muito mais o calor do sol do que os telhados marrons ou negros, telhados brancos manteriam prédios mais frios. Se eles tiverem ar condicionado, ele precisará ficar menos tempo ligado, o que economiza energia. Se não houver ar condicionado, o calor absorvido por um telhado escuro esquenta o espaço abaixo, tornando o espaço menos confortável, e é levado também para o ar da cidade pelo vento - esquentando a temperatura ambiente com um fenômeno chamado efeito calor ilhado urbano.
Além disso, há mais um modo de os telhados escuros aquecerem o mundo: eles irradiam energia diretamente para a atmosfera, e ela é absorvida pelas nuvens mais próximas e acaba aprisionada pelo efeito dos gases estufa, diz o Celsias.

Fonte: Planeta Sustentável: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/mundo-mais-colorido-252134_post.shtml 

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Novo órgão da ONU vai pôr preço nos 'serviços prestados' pelo planeta Terra

Objetivo é oferecer aos países uma estimativa do valor econômico de 'serviços naturais' como a polinização

15 de julho de 2010 | 13h 37
REUTERS
A humanidade depende de uma série de serviços que a natureza oferece - a filtragem da água pelas florestas, a polinização das lavouras pelos insetos e os genes das plantas que produzem alimentos e remédios. Se a natureza cobrasse por tudo isso, quanto custaria?
A maior parte desse valor é excluído dos cálculos econômicos e dos preços que forçariam governos e empresas a prestar atenção nele, e o resultado tem sido uma tendência de reforçar o desenvolvimento e de menosprezar a conservação.
Países da ONU propuseram um novo organismo, a Plataforma Intergovernamental de Ciência e Política para Serviços de Biodiversidade e Ecossistema, ou IPBES, para ajudar a pôr "preço" nas metas de conservação.
Uma primeira prioridade deve ser a medição, disse Pavan Sukhdev, líder da iniciativa Economia do Ecossistema e da Biodiversidade, que lançou um relatório nesta semana. "Um país dizer 'vamos aumentar a biodoversidade'  é difícil porque não existe medida de biodiversidade", disse ele.
"Este é um grande desafio para o IPBES, criar o conjunto certo de métricas. A sequência lógica é primeiro definir o que é biodiversidade, o que você está medindo, chegar a um acordo sobre isso, para que os países façam isso da mesma forma".
A Assembleia Geral da ONU deve apoiar oficialmente a criação do PBES ainda neste ano.
O dano ao capital natural, incluindo florestas, áreas banhadas e savanas é avaliado em algo entre US$ 2 trilhões e US$ 4,5 trilhões anuais, um fator que não aparece nos cálculos do PIB mundial.
Fonte: Estadão Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,novo-orgao-da-onu-vai-por-preco-nos-servicos-prestados-pelo-planeta-terra,581642,0.htm?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Menos Filhos, menos C02

Os bebês e o impacto ambiental

Uma nova pesquisa mostra que menos mulheres estão tendo filhos, e que mais pessoas não se importam com isso. O estudo do Pew Research Center revela que cerca de 20% das mulheres americanas estão escolhendo não ter mais filhos, contra 10% há 30 anos. Além disso, cerca de 60% do público não concorda que a escolha leve a "vidas vazias", comparados a 40% duas décadas atrás. Boas notícias para os direitos das mulheres, e também para o ambiente.
De acordo com estudo da Universidade do Oregon feita ano passado, cada criança nascida acrescenta 9.441 toneladas métricas de CO2 ao legado de carbono de um pai médio, quase seis vezes que as emissões dos pais durante toda a vida. Multiplique isso pelo número de mulheres que  não têm mais filhos, e o resultado é uma economia significativa de carbono.
Apesar disto, o público ainda resiste a aceitar um mundo em filhos. A pesquisa do Pew mostra que um número crescente de pessoas acha que, no conjunto, a tendência é ruim para a sociedade. Isto sugere que as pessoas têm mais respeito pelas escolhas individuais das mulheres, mas apoiam menos a decisão de não ter filhos em uma escala maior - provavelmente resultado de um conhecimento instintivo de que a reproduçaõ saudável é necessária para a continuação da civilização.
Como nota o estudo da Universidade do Oregon, "o legado de carbono e o impacto de gases de efeito estufa de uma criança extra é 20 vezes mais importante do que alguma das das outras práticas ambientais que as pessoas podem adotar em suas vidas - coisas como dirigir um carro muito econômico, reciclar lixo ou usar lâmpadas eficientes", diz o Environment Change

Fonte: Planeta Sustentável http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/menos-filhos-menos-co2-247533_post.shtml

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Para onde vai o petróleo

Acidente na plataforma de petróleo no Golfo do México

Mesmo não estando em português, muito fácil de entender essa animação feita pelo National Center for Atmospheric Research. O vídeo mostra onde o óleo se espalhou e o que aconteceria se ele chegasse às correntes que passam na região.

hidrômetros individuais em condomínios diminuem consumo de água

Condomínios optam por medidores individuais de água (Por Rogério Ferro, do Instutio Akatu)

Demanda por hidrômetros individuais é crescente, segundo empresas que fornecem sistemas de medição de consumo

Desde 2007, municípios brasileiros vem aprovando a lei que obriga a instalação de medidores individuais de água em condomínios novos. Hoje, a lei está em vigor em cidades como Belo Horizonte, Porto Alegre, e São Paulo. A medida gera, em média, uma economia de mais de 40% na fatura de água de cada residência ao final do mês, segundo Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic).

Leia mais em: Instituto Akatu:  http://www.akatu.org.br/central/noticias/2010/condominios-optam-por-medidores-individuais-de-agua

segunda-feira, 24 de maio de 2010

O impacto da água engarrafada

Por ocasião do Dia Mundial da Água, que nasceu como iniciativa da Rio 92 e é celebrado todo dia 22 de março, o projeto A História das Coisas (The Story of Stuff ) lançou um novo e revelador vídeo. Desta vez, apropriadamente, sobre a história da água engarrafada.
Nesta animação (com legenda: http://tinyurl.com/yaasdb2), a ativista Annie Leonard explica como as indústrias de bebidas convenceram o público norte-americano de que a água da rede pública é ruim, além de descrever o impacto negativo da produção e do consumo de garrafas plásticas sobre o meio ambiente. 
A divertida animação de nove minutos explica como a indústria de água engarrafada foi criada pela chamada “demanda fabricada”. Ou seja: ninguém pensava ser lógico pagar pela água nos Estados Unidos, até que campanhas de comunicação começaram a incutir na população a ideia de que a água da torneira não era saudável. 
Enquanto os rótulos da garrafas de água evocam a pureza da natureza, uma enorme quantidade de plástico é produzida, transportada e descartada todos os dias, gerando toneladas de emissões de carbono e lixo (grande parte dele acaba nos oceanos, gerando manchas imensas de detritos como a do Pacífico e a do Atlântico ). 
Além disso, muitas vezes depositar as garrafas nos recipientes próprios para reciclagem não é o bastante, já que elas acabam sendo exportadas para países em desenvolvimento para tratamento e disposição final, e não são recicladas para produzir novas garrafas. 
A polêmica ligada ao consumo da água engarrafada não é nova, mas nos últimos anos tornou-se tão enfática que em breve consumir água em garrafas plásticas será um hábito tão malvisto como fumar na gravidez, provoca o vídeo.
Mas além destas acusações e enfrentamentos, o Dia Mundial da Água é uma ocasião perfeita para você se perguntar se o consumo de água engarrafada é necessário no seu caso. Se a água da rede de abastecimento é potável, comece hoje mesmo a renunciar a este hábito, pare de gastar dinheiro e de gerar lixo desnecessariamente. Se não for possível, verifique se um filtro poderia solucionar o problema, ou quais são as alternativas para se obter água potável em sua cidade. 
E, é claro, aproveite todos os dias do ano para preservar este recurso tão valioso. 

Fonte: Discovery Brasil, Disponível em http://blogs.discoverybrasil.com/descubra-o-verde/2010/03/el-impacto-del-agua-embotellada-y-por-qu%C3%A9-hoy-es-el-d%C3%ADa-perfecto-para-dejarla-.html. Acesso em 24 maio 2010.

Paisagens do mundo