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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Países menos populosos do mundo

O contingente populacional mundial está em constante crescimento, porém esse processo se desenvolve em diferentes escalas, visto que na América Latina, África e principalmente na Ásia o crescimento demográfico está bem acima dos demais continentes.
Conforme dados divulgados em 2009 pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o planeta Terra possui 6,829 bilhões de habitantes. Essas pessoas estão distribuídas de forma desigual pelo planeta, sendo que alguns Estados-Nações possuem menos habitantes que várias cidades brasileiras. O Vaticano, por exemplo, é habitado por apenas 990 pessoas.
Tanto a Oceania quanto a América Central possuem 9 dos 30 países com menor contingente populacional do mundo. A Europa, por sua vez, é representada na lista por 8 nações. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os 30 países menos populosos são:
1° Vaticano (Europa): 990 habitantes.
2° Nauru (Oceania): 9.771 habitantes.
3° Tuvalu (Oceania): 11.093 habitantes.
4° Palau (Oceania): 20.397 habitantes.
5° San Marino (Europa): 31.359 habitantes.
6° Mônaco (Europa): 32.020 habitantes.
7° Liechtenstein (Europa): 35.010 habitantes.
8° São Cristóvão e Névis (América Central): 46.111 habitantes.
9° Ilhas Marshall (Oceania): 54.065 habitantes.
10° Dominica (América Central): 70.382 habitantes.
11° Andorra (Europa): 82.180 habitantes.
12° Antígua e Barbuda (América Central): 82.786 habitantes.
13° Seychelles (África): 84.600 habitantes.
14° Kiribati (Oceania): 98.989 habitantes.
15° Granada (América Central): 103.930 habitantes.
16° Tonga (Oceania): 103.967 habitantes.
17° São Vicente e Granadinas (América Central): 109.209 habitantes.
18° Micronésia (Oceania): 110.728 habitantes.
19° São Tomé e Príncipe (África): 162.755 habitantes.
20° Santa Lúcia (América Central): 172.189 habitantes.
21° Samoa (Oceania): 178.846 habitantes.
22° Vanuatu (Oceania): 239.788 habitantes.
23° Barbados (América Central): 255.872 habitantes.
24° Belize (América Central): 306.777 habitantes.
25° Maldivas (Ásia): 309.430 habitantes.
26° Islândia (Europa): 322.691 habitantes.
27° Bahamas (América Central): 341.713 habitantes.
28° Brunei (Ásia): 399.687 habitantes.
29° Malta (Europa): 408.712 habitantes.
30° Luxemburgo (Europa): 486.184 habitantes.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/paises-menos-populosos-mundo.htm Acesso em 15/12/2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mitos e realidades sobre o aumento da população mundial


Dentro das discussões sobre o futuro do planeta, o aumento da população mundial se apresenta como um dos principais problemas. A ideia é simples: quanto mais gente, maior a pressão sobre os recursos do planeta e maior o risco de escassez. E as nações em desenvolvimento costumam aparecer como principais responsáveis pelo problema – a suposição geral é que mulheres com pouca educação têm mais filhos.
No entanto, as coisas parecem não ser bem assim.
Para marcar o Dia da População Mundial, o escritor Fred Pearce publicou um interessante artigo na revista Grist, desmontando vários mitos sobre o assunto.

"Há 40 anos, as mulheres ao redor do mundo tinham cinco ou seis filhos. Hoje, têm a metade: uma média de 2,6 filhos. Não só nos países ricos, mas em todos os lugares. (…) E as mulheres estão reduzindo o tamanho de suas famílias não porque os governos as obrigam, mas para o seu próprio bem e pelo bem dos seus”, argumenta o escritor.
Pearce cita exemplos de países como Irã, China, Bangladesh, Índia e até o Brasil, um país com grande influência do catolicismo. Em todos eles, assegura, a média de filhos está diminuindo.
Segundo o escritor, uma das causas é a erradicação das doenças que matavam crianças pequenas, obrigando as mães a ter mais filhos para garantir a descendência. Outro fato é que a maioria das pessoas vive em cidades, onde a família numerosa acaba sendo um fardo econômico e os custos da educação são altos.
Mesmo assim, calcula-se que a população mundial crescerá no mínimo em dois bilhões de pessoas nos próximos anos. O escritor atribui este crescimento ao enorme número de mulheres férteis que nasceram no “baby boom' do século XX, mas garante que isso se reverterá em uma geração.
Em contraposição a esta questão, Pearce defende que o consumo é um problema muito mais sério: "O aumento do consumo é uma ameaça muito maior para o meio ambiente que o aumento do número de pessoas. E esse consumo adicional acontece em países ricos. (…) As emissões de carbono de um norte-americano equivalem a quatro chineses, 20 indianos, 40 nigerianos e 250 etíopes. Como as pessoas 'verdes' do mundo rico podem culpar os pobres pelos problemas do planeta?", questiona.
Mas é claro que nem tudo é tão simples. O vice-presidente executivo dp Instituto da População, Robert Walker, contestou o escritor alegando que estes dois bilhões de pessoas a mais não são um problema menor em um mundo que já tem dificuldade de alimentar 6,8 bilhões pessoas.
E, é claro, é importante prevenir a gravidez indesejada em qualquer lugar do planeta, já que o novo ser consumirá grandes quantidades de recursos e alguns países pobres não terão alimentos suficientes e água potável para poder abastecer sua população.
Apesar de não ser uma questão simples, é interessante notar a queda nas taxas de natalidade dos países pobres, assim como a tendência crescente de se estabelecer famílias menores, além de crenças religiosas e políticas governamentais. Estes dados servem também para assumir (e não delegar) a responsabilidade pelo consumo.
A população mundial realmente começará a diminuir, aliviando a pressão sobre os recursos? Teremos de esperar para ver.

Fonte: Discovery Channel

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Menos Filhos, menos C02

Os bebês e o impacto ambiental

Uma nova pesquisa mostra que menos mulheres estão tendo filhos, e que mais pessoas não se importam com isso. O estudo do Pew Research Center revela que cerca de 20% das mulheres americanas estão escolhendo não ter mais filhos, contra 10% há 30 anos. Além disso, cerca de 60% do público não concorda que a escolha leve a "vidas vazias", comparados a 40% duas décadas atrás. Boas notícias para os direitos das mulheres, e também para o ambiente.
De acordo com estudo da Universidade do Oregon feita ano passado, cada criança nascida acrescenta 9.441 toneladas métricas de CO2 ao legado de carbono de um pai médio, quase seis vezes que as emissões dos pais durante toda a vida. Multiplique isso pelo número de mulheres que  não têm mais filhos, e o resultado é uma economia significativa de carbono.
Apesar disto, o público ainda resiste a aceitar um mundo em filhos. A pesquisa do Pew mostra que um número crescente de pessoas acha que, no conjunto, a tendência é ruim para a sociedade. Isto sugere que as pessoas têm mais respeito pelas escolhas individuais das mulheres, mas apoiam menos a decisão de não ter filhos em uma escala maior - provavelmente resultado de um conhecimento instintivo de que a reproduçaõ saudável é necessária para a continuação da civilização.
Como nota o estudo da Universidade do Oregon, "o legado de carbono e o impacto de gases de efeito estufa de uma criança extra é 20 vezes mais importante do que alguma das das outras práticas ambientais que as pessoas podem adotar em suas vidas - coisas como dirigir um carro muito econômico, reciclar lixo ou usar lâmpadas eficientes", diz o Environment Change

Fonte: Planeta Sustentável http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/menos-filhos-menos-co2-247533_post.shtml

Paisagens do mundo