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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz 2011

Desejo aos meus seguidores e a todas as pessoas que vêm aqui em busca de informações geográficas, um excelente ano de 2011.
Talvez o blog fique um pouco menos ativo nesse período, pois estou de férias. Em 2011 espero que ele seja bem produtivo.

Abraços!

O mundo com sede

Excelente artigo sobre a questão da água:

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_261013.shtml?func=1&pag=0&fnt=9pt

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Países menos populosos do mundo

O contingente populacional mundial está em constante crescimento, porém esse processo se desenvolve em diferentes escalas, visto que na América Latina, África e principalmente na Ásia o crescimento demográfico está bem acima dos demais continentes.
Conforme dados divulgados em 2009 pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o planeta Terra possui 6,829 bilhões de habitantes. Essas pessoas estão distribuídas de forma desigual pelo planeta, sendo que alguns Estados-Nações possuem menos habitantes que várias cidades brasileiras. O Vaticano, por exemplo, é habitado por apenas 990 pessoas.
Tanto a Oceania quanto a América Central possuem 9 dos 30 países com menor contingente populacional do mundo. A Europa, por sua vez, é representada na lista por 8 nações. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os 30 países menos populosos são:
1° Vaticano (Europa): 990 habitantes.
2° Nauru (Oceania): 9.771 habitantes.
3° Tuvalu (Oceania): 11.093 habitantes.
4° Palau (Oceania): 20.397 habitantes.
5° San Marino (Europa): 31.359 habitantes.
6° Mônaco (Europa): 32.020 habitantes.
7° Liechtenstein (Europa): 35.010 habitantes.
8° São Cristóvão e Névis (América Central): 46.111 habitantes.
9° Ilhas Marshall (Oceania): 54.065 habitantes.
10° Dominica (América Central): 70.382 habitantes.
11° Andorra (Europa): 82.180 habitantes.
12° Antígua e Barbuda (América Central): 82.786 habitantes.
13° Seychelles (África): 84.600 habitantes.
14° Kiribati (Oceania): 98.989 habitantes.
15° Granada (América Central): 103.930 habitantes.
16° Tonga (Oceania): 103.967 habitantes.
17° São Vicente e Granadinas (América Central): 109.209 habitantes.
18° Micronésia (Oceania): 110.728 habitantes.
19° São Tomé e Príncipe (África): 162.755 habitantes.
20° Santa Lúcia (América Central): 172.189 habitantes.
21° Samoa (Oceania): 178.846 habitantes.
22° Vanuatu (Oceania): 239.788 habitantes.
23° Barbados (América Central): 255.872 habitantes.
24° Belize (América Central): 306.777 habitantes.
25° Maldivas (Ásia): 309.430 habitantes.
26° Islândia (Europa): 322.691 habitantes.
27° Bahamas (América Central): 341.713 habitantes.
28° Brunei (Ásia): 399.687 habitantes.
29° Malta (Europa): 408.712 habitantes.
30° Luxemburgo (Europa): 486.184 habitantes.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/paises-menos-populosos-mundo.htm Acesso em 15/12/2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

10 maiores economias de SC

A lista das 10 cidades catarinenses com maior Produto Interno Bruto (PIB) teve apenas uma alteração em 2008. Lages conquistou a 10ª posição de Brusque, como mostra o relatório divulgado ontem pela Secretaria de Estado do Planejamento em parceria com o IBGE.
Os números do PIB (soma de todas as riquezas geradas) são sempre divulgados com dois anos de atraso. Florianópolis manteve a terceira posição no ranking estadual pelo segundo ano consecutivo, posto que agora é ocupado por Itajaí. Joinville segue firme na ponta, respondendo por 10,7% do que é produzido no Estado. No âmbito nacional, a cidade do Norte do Estado aparece em 30º, Itajaí em 39º, e a Capital, em 50º.
Florianópolis, aliás, é a única das capitais brasileiras que não lidera a lista dos maiores PIBs do Estado.
– A Capital era a segundo no ranking até 2006, quando perdeu a posição para Itajaí. Isso ocorreu, principalmente, por causa do Pró-Emprego, programa do governo estadual que deu incentivos fiscais para que importadoras se instalassem na cidade portuária – explica Cláudio Mendonça, coordenador do estudo.
Prova disso é que, no valor adicionado bruto, que contabiliza o resultado da economia municipal no ano, Florianópolis ainda aparece na segunda posição no Estado. Somados os impostos recolhidos, que também entram na conta do PIB, Itajaí consolida a vice-liderança. A cidade do Litoral Norte foi a quinta cidade no país entre 100 mil e 500 mil habitantes a ter o maior ganho de participação na economia brasileira em uma década.
O PIB de Itajaí cresceu 10 vezes desde 2000 – a comparação não leva em conta a inflação do período –, o melhor desempenho entre as grandes cidades do Estado. O segundo município com maior crescimento neste período foi São Francisco do Sul, que multiplicou por cinco o PIB.
Lages ultrapassou Brusque e tornou-se a 10ª maior economia catarinense. Na avaliação de Mendonça, essa troca se explica porque Brusque sofreu, em 2008, uma queda no desempenho do setor de serviços.
– Isso provavelmente ocorreu porque o turismo da cidade, focado no comércio, foi menor naquele ano. Com a ida de menos excursões para Brusque, o efeito se multiplicou.




sábado, 11 de dezembro de 2010

Resultado da COP-16 em Cancún

O acordo firmado neste sábado em Cancún pela conferência da ONU sobre mudanças climáticas prevê uma série de mecanismos para combater o aquecimento global e permitir que os países mais pobres e vulneráveis se adaptem as suas dramáticas consequências.
Estes são seus pontos principais:
FUTURO DO PROTOCOLO DE KYOTO
- Convoca os países desenvolvidos a discutir uma nova fase de compromissos de redução de emissões sob o Protocolo de Kyoto, cuja primeira fase expira no final de 2012, "para garantir que não ocorra um hiato" entre os dois períodos.
Não requer, por enquanto, que as nações assinem compromissos para o período posterior a 2012. Japão liderou a oposição à prolongação do Protocolo, alegando que é injusto porque não inclui os dois maiores emissores: Estados Unidos (porque não o ratificou) e China (por ser um país em desenvolvimento).
AJUDA PARA OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
- Cria uma nova instituição, o Fundo Verde, para administrar a ajuda financeira dos países ricos aos mais pobres.
Até agora, União Europeia, Japão e Estados Unidos prometeram contribuições que devem chegar a US$ 100 bilhões anuais em 2020, além de uma ajuda imediata de US$ 30 bilhões.
- Convida o Banco Mundial a servir como tesoureiro interino do Fundo Verde Climático por três anos.
- Estabelece um conselho de 24 membros para dirigir o Fundo, com igualdade de representação de países desenvolvidos e em desenvolvimento, junto com representantes dos pequenos Estados insulares, mais ameaçados pelo aquecimento.
- Cria um centro de tecnologia climática e uma rede para ajudar a distribuir o conhecimento tecnológico aos países em desenvolvimento, com o objetivo de limitar as emissões e se adaptar aos impactos das alterações climáticas.
MEDIDAS PARA FREAR O AQUECIMENTO
- Salienta a necessidade urgente de realizar "fortes reduções" nas emissões de carbono para evitar que a temperatura média do planeta aumente mais de 2ºC em comparação com os níveis da era pré-industrial.
- Convoca os países industrializados a reduzir suas emissões entre 25% e 40% em 2020 em relação ao nível de 1990. Esta parte encontra-se incluída no Protocolo de Kyoto, e por isso não inclui os Estados Unidos, que nunca o ratificaram.
- Concorda em estudar novos mecanismos de mercado para ajudar os países em desenvolvimento a limitar suas emissões e discutir essas propostas na próxima conferência, no final de 2011, em Durban (África do Sul).
FISCALIZAÇÃO DAS AÇÕES DOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO PARA REDUZIR AS EMISSÕES
Esses países, especialmente os grandes emergentes, como China, Brasil e Índia, "em função de suas suas capacidades", divulgarão a cada dois anos relatórios que mostrem seus inventários de gases de efeito estufa, e informações sobre suas ações para reduzi-los.
Esses relatórios serão submetidos a consultas e análises internacionais, "não intrusivas", "não punitivas" e "respeitando a soberania nacional".
REDUZIR O DESMATAMENTO
- Traz o objetivo de "reduzir, parar e reverter a perda de extensão florestal" nas florestas tropicais. O desmatamento responde por 20% das emissões de gases de efeito estufa globais. Pede aos países em desenvolvimento que tracem seus planos para combater o desmatamento, mas não inclui o uso de mercados de carbono para seu financiamento.
- Exorta todos os países a respeitar os direitos dos povos indígenas.

Fonte: Folha.com Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/844293-saiba-quais-sao-as-principais-medidas-adotadas-em-cancun.shtml Acesso em 11/12/2010.

Paisagens do mundo