Olá! Sou professora de Geografia do Instituto Federal Catarinense - Campus Camboriú. Trabalho com todas as turmas do Ensino Médio.
A ideia do blog é ampliar ainda mais os horizontes da professora e dos alunos, estreitar a relação e experimentar o desafio do conhecimento. Além disso, servirá como troca de experiência com outros professores.
O Centro Nacional de Dados Climáticos dos Estados Unidos, NCDC, publicou ontem um novo relatório sobre o aquecimento do planeta. De acordo com o órgão, o período entre janeiro e setembro de 2010 se igualou ao ano de 1998 e registrou a sequência mais quente já registrada na história para os primeiros nove meses do ano.
O relatório divulgado mostra que nos primeiros nove meses deste ano a temperatura média da Terra ficou 0.67º C acima da normal registrada nos últimos 131 anos. É o valor mais elevado já registrado no hemisfério norte e o segundo mais quente no hemisfério sul. Até hoje, a sequência anual mais quente foi observada em 2005.
Os valores de temperaturas continentais e oceânicas combinados mostram que setembro de 2010 ficou 0.5º C acima da média de todos os meses de setembro do século 20, empatado com o mesmo mês do ano de 1998. O recorde de setembro foi estabelecido em 2005, quando a anomalia global combinada (oceano e áreas continentais) ficou 1.19º C acima da média.
Artes: No topo, gráfico mostra a anomalia térmica desde o ano de 1880 até o presente. Na sequência, recordes de temperatura para o mês de setembro. Créditos: NCDC/Apolo11.com
Sessenta e três por cento dos americanos acreditam que o aquecimento global está acontecendo, mas muitos não entendem porque, diz estudo da Universidade Yale.
A pesquisa mostra que apenas 57% dos americanos sabem o que é o efeito dos gases estufa, e só 47% entendem que o CO2 aprisiona calor da superfície da Terra, informa o Physorg. Dos pesquisados, 50% entendem que o aquecimento é causado em sua maior parte por atividades humanas. E a grande maioria acha, incorretamente, que o buraco na camada de ozônio e aerossóis possam causar aquecimento. 75% deles nunca ouviram falar de problemas como a acidificação do mar.
No entanto, muitos compreendem que as emissões de carros e caminhões, e a queima de combustíveis fósseis, contribuem com o aquecimento global, e que a transição para fontes alternativas de energia é uma solução importante.
Quase todos reconhecem as limitações de seus conhecimentos. Apenas 1 em cada 10 pessoas diz estar "bem informada"sobre a mudança do clima. Mas 75% dizem que as escolas deveriam ensinar as crianças sobre a mudança do clima, enquanto 68% aprovariam um programa nacional para a melhor compreensão do tema.
PS: grifos meus.
PS2: entenda-se americanos como os estadunidenses.
PS3: gostaria de ver uma pesquisa dessas no Brasil.
Fonte: Planeta Sustentável. Disponível em http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/eua-mostram-desinformacao-270479_post.shtml. Acesso em 18/10/2010
Conter a desertificação que ameaça um bilhão de pessoas no planeta é a meta da ONU para a próxima década. O plano de combate deve contemplar o semiárido no Nordeste e norte de MG, mas os solos sem cobertura vegetal no pampa ficam de fora: entenda por quê.
Por: Bruna Ventura - Publicado em 14/10/2010 | Atualizado em 14/10/2010
Um terço da população mundial vive em terras secas em mais de 100 países – a maioria deles em desenvolvimento. De acordo com a estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de um bilhão de pessoas têm sua subsistência ameaçada pelo risco da desertificação, que pode levar ao rompimento de quase metade dos sistemas de cultivo de todo o mundo.
A gravidade da ameaça levou a ONU a lançar um plano de combate à desertificação, que busca a proteção e o manejo responsável das terras secas nos próximos dez anos. A Década para os Desertos e a Luta contra a Desertificação foi anunciada no último mês de agosto, simultaneamente no Brasil e na África.
No Brasil, a ameaça da desertificação costuma ser associada a duas regiões distintas – o semiárido do Nordeste e os pampas gaúchos. No entanto, o que se verifica em cada uma dessas áreas são fenômenos causados por fatores de natureza diversa – tanto que alguns especialistas preferem usar termos diferentes para designá-los.
vídeo institucional da ONU que alerta para os riscos da desertificação
O caso do semiárido
Em grande parte da região Nordeste e no norte de Minas Gerais, as áreas suscetíveis à desertificação cobrem mais de um milhão de quilômetros quadrados segundo as estimativas oficiais do Ministério do Meio Ambiente (que incluem ainda nessa estatística uma área do noroeste do Espírito Santo, contestadas por alguns pesquisadores por não apresentar clima seco).
O risco de desertificação é associado a um processo de degradação do solo motivado pela intervenção humana. “O desmatamento, o pastoreio em excesso e a irrigação mal feita são responsáveis por essa degradação”, resume Bartolomeu Israel de Souza, estudioso do tema na Universidade Federal da Paraíba.
“Os principais prejuízos são a redução da biodiversidade, a compactação, erosão e diminuição da fertilidade dos solos, o assoreamento dos rios e a extinção de nascentes de água.”
O geógrafo lembra também que o aquecimento global também pode ter sua parcela de culpa. “De acordo com a definição oficial da ONU para desertificação, as mudanças climáticas também podem gerar esse tipo de impacto ambiental, mas ainda não existem provas de que isso aconteça no Brasil”, afirma.
Souza considera bem-vinda a campanha contra a desertificação no semiárido brasileiro. “O plano da ONU pode canalizar investimentos nacionais e internacionais para o uso sustentável das terras. Outras medidas de combate são o reflorestamento e a contenção da erosão”, destaca o pesquisador.
Ele também alerta para a necessidade de investimentos em educação, assistência técnica para os pequenos e médios produtores da zona rural, revisão política da distribuição de terras, mapeamento de unidades de conservação ambiental e incentivo ao turismo rural e ao ecoturismo na região.
Arenização vs. desertificação
A outra região do Brasil que vem à mente quando se fala em desertificação é o pampa da região Sul. As áreas de solo exposto nesse bioma já foram consideradas vítimas em potencial da desertificação em decorrência da monocultura de soja, que enfraquece o solo e elimina a vegetação original. No entanto, essas áreas não estão contempladas no plano da ONU, e alguns especialistas relutam em falar de desertificação para definir o que ocorre ali.
“Para que uma área seja considerada desertificada, o solo em questão deve estar localizado em regiões áridas, semiáridas ou semiúmidas. O pampa é úmido”, explica a geógrafa Dirce Maria Suertegaray, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
“O que vemos, principalmente na porção sudoeste do Rio Grande do Sul, são dois processos diferentes de erosão do solo. Um corresponde à ação humana, enquanto o outro é um fenômeno natural que, portanto, não deveria ser combatido”, diferencia.
Segundo a pesquisadora, que estudou dez cidades no sudoeste do Rio Grande do Sul, existem áreas onde a erosão do solo não tem está vinculada à interferência humana. Nesse caso, o conceito mais adequado para denominar o processo é arenização.
Panorama do pampa gaúcho. Esse bioma conta com várias áreas em que o solo sofreu um processo natural de erosão do solo, que os especialistas preferem chamar de arenização, em vez de desertificação (foto: Eduardo Amorim – CC 2.0 BY-NC-SA).
“O solo dessas regiões está associado a depósitos superficiais arenosos que podem ter origem vinculada a processos fluviais e eólicos de clima semiárido. Há cerca de 3 mil anos, esse local era dominado por um clima semiárido, e não úmido, como conhecemos hoje, e as dunas que constituem parte desses depósitos superficiais são uma herança desse tempo”, diz Suertegaray.
De acordo com a geógrafa, o clima se tornou úmido com o passar do tempo, o que fez com que a vegetação se expandisse. “A umidificação do clima e os processos decorrentes da ação das águas, como o escoamento concentrado na forma de ravinas e voçorocas, formaram sulcos no solo que, em alguns casos atingiram os lençóis freáticos. Estes processos promoveram e a remobilização das areias. Com isso, os depósitos superficiais foram parcialmente removidos e originaram os areais”, explica.
“Existem interesses políticos e administrativos em receber aporte internacional para recuperar estes biomas, mas, no caso do pampa, está comprovado que o processo de arenização promoveu um ecossistema particular, de origem antiga, com espécies vegetais e animais adaptadas aos areais", avalia Suertegaray.
"Então, a verba recebida seria destinada a quê? A destruir esse ecossistema particular? Não seria melhor investir na reconstituição das áreas que efetivamente foram erodidas pelas atividades humanas?”, questiona a geógrafa.
Fonte: Ciência Hoje On-line. Disponível em http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2010/10/proximo-alvo-desertificacao. Acesso em 14/10/2010.
Há muita confusão na mídia em relação ao efeito estufa. Ouvimos muito a expressão que o efeito estufa é um problema sério, que é culpa do homem, etc.. etc..
É preciso deixar claro que o efeito estufa é um fenômeno natural, responsável pela manutenção de vida na Terra. O problema é quando este fenômeno pode ser agravado pela ação humana, o que chamamos de aquecimento global.
Resfriamento das águas superficiais do Pacífico é o oposto do El Niño. Parte sul do Brasil registra clima mais seco com o fenômeno.
Chegando - Área azul indica água em baixa temperatura na região equatorial do Pacífico; vermelho e amarelo indicam temperatura elevada (Foto: European Ocean Surface Topography Mission / satélite oceanográfico Jason-2 / Nasa).
A mais recente imagem de satélite da superfície do Oceano Pacífico mostra a provável transição nos últimos meses do fenômeno El Niño para o La Niña. A área azul no centro da imagem indica a presença de água em baixa temperatura na região do equador.
Resquícios de água quente são indicados em vermelho e amarelo. “Os próximos dois meses vão revelar se a tendência atual de resfriamento vai, no fim das contas, evoluir para uma duradoura situação La Niña”, avalia Bill Patzert, oceanógrafo e climatologista da Nasa, a agência espacial americana.
O La Niña, resfriamento das águas superficiais do Oceano Pacífico, é o oposto do El Niño, que as aquece.
É comum que o La Niña suceda ao El Niño, situação em que as águas na faixa equatorial do Pacífico se aquecem acima do normal, empurrando massas de ar quente contra a costa oeste da América do Sul. O El Niño habitualmente aumenta as chuvas, com possibilidades de tormentas.
Peru, Equador, Chile, Argentina e a parte sul do Brasil registram climas mais secos em anos de La Niña. Por isso, para muitas regiões norte e sul-americanas, o La Niña costuma ser chamado de “diva da seca”, segundo Patzert.
A imagem foi capturada em 11 de junho e divulgada nesta quinta-feira (24).
A cidade de São Paulo registrou ontem o quinto dia consecutivo com umidade do ar abaixo de 30%, a maior sequência desse tipo de clima desde 1945. O efeito é agravado ainda mais pela grande concentração de material particulado que paira na atmosfera e que tem tornado os dias dos paulistanos cada vez mais irrespiráveis.
Apesar da baixa umidade ser comum nessa época do ano, as péssimas condições da atmosfera na Grande São Paulo estão altamente favorecidas pela intensa poluição do ar, agravada em grande parte pela maior circulação de automóveis. Estudos realizados em 2006 evidenciaram que a utilização do álcool na matriz energética também influenciou a relação dos compostos orgânicos emitidos para a atmosfera, colaborando ainda mais com o problema.
Devido à fraca circulação dos ventos e baixa umidade, o material poluente não se dissipa e cria uma névoa seca facilmente visível em fotografias de longa distância. Entenda como acontece. Névoa Fotoquímica Conhecida como “smog fotoquímico”, essa névoa é formada da mistura de poluentes secundários criados pelas reações entre os óxidos de nitrogênio e alguns compostos orgânicos voláteis, liberados durante a queima incompleta e na evaporação de combustíveis e solventes. Esse material reage na presença dos raios ultravioleta do Sol gerando o ozônio, um dos poluentes que mais contribuem para os baixos índices de qualidade do ar nos grandes centros urbanos.
Apesar das imagens mostrarem a camada de poluição no horizonte, de fato ela não está distante. Toda a cidade está imersa dentro dessa névoa, que apenas parece amplificada no horizonte devido à ilusão de ótica causada pela densidade do ar poluído.
Fotos: Imagens registradas na manhã de 27 de agosto de 2010 mostram o horizonte da cidade recoberto por uma espessa camada de poluição. Esta névoa recebe o nome de “smog fotoquímico” e é formada pelo material produzido pela queima incompleta e na evaporação de combustíveis e solventes. No topo, a visão do leste da cidade, alguns minutos antes do Sol nascer. No centro, o sol tenta iluminar a cidade, mas a névoa teima em dificultar seu trabalho. Acima, imagem do quadrante oeste alguns instantes antes da alvorada, também revela a espessa névoa. No céu, a Lua e Júpiter testemunham o evento. Crédito: Apolo11.com/Rogério Leite
Fonte: Apollo 11, publicado em 27/08/10. Disponível em http://www.apolo11.com/clima.php?posic=dat_20100827-112826.inc
Quem está acostumado a ver e a sobreviver às enchentes no Brasil anualmente, talvez tenha se surpreendido ainda mais com o cenário desolador que transformou diversos municípios de Alagoas e de Pernambuco nos últimos dias. A chuva e a força das águas arrastaram tudo o que encontraram pela frente e a impressão é que um verdadeiro tsunami passou pela região.
Cidade de Branquinha, Alagoas
As fortes chuvas que atingiram Alagoas e Pernambuco na semana passada elevaram o nível de rios importantes como o Rio Mundaú, o Rio Una, o Rio Capibaribe e vários outros que banham os Estados. A água transbordou por todos os lados afetando as famílias ribeirinhas e dezenas de milhares de pessoas estão desabrigadas. Até a manhã desta quarta-feira (23), foram contabilizados 44 mortos, segundo a Defesa Civil.
Toda essa chuva foi resultado de três fatores, sem ligação direta com fenômenos como o aquecimento global ou as mudanças climáticas. Para a meteorologia alguns eventos principais contribuíram para a chuva em grande volume.
imagem de satélite mostra as condições adversas sobre o litoral e Zona da Mata de Pernambuco em 18 de junho de 2010, às 02h30 BRT.
Em primeiro lugar duas frentes frias de forte intensidade alcançaram o litoral do Nordeste na primeira e na terceira semana de junho, favorecendo a formação de nuvens bastante carregadas sobre o leste de Alagoas e de Pernambuco.
Maceió, capital de Alagoas, registrou 270 milímetros de chuva entre os dias 3 e 5 de junho, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia. A segunda frente fria só intensificou as áreas de nuvens carregadas. Até a segunda-feira (21), o acumulado de chuva estava em 470 milímetros, superando a média mensal da capital alagoana que é de 298,3 milímetros.
Em três dias, Recife, capital de Pernambuco, também teve chuva muito acima do normal, em torno de 350 milímetros. Desde o começo do mês já choveu 456 milímetros na capital, enquanto a média de junho é de 388,9 milímetros, de acordo com o Inmet.
As águas do oceano Atlântico Tropical estão com temperatura pelo menos 1 grau acima do normal ainda por influência da fase final do El Niño. As águas mais quentes provocam uma maior evaporação e isso também explica a formação de nuvens mais pesadas e ocorrência de chuvas extremas no leste do Nordeste.
gráfico mostra a anomalia da temperatura da água do mar durante o mês de maio. Na costa leste do Nordeste a água do mar está pelo menos 1 grau acima do normal, ainda sob influência do fenômeno El Niño
Somando a presença de frentes frias e a elevação da temperatura no mar, ainda existe outro fenômeno meteorológico que influencia a região nesta época do ano. As chamadas “Ondas de Leste” que chegam à costa do Nordeste trazendo bastante chuva. Essas ondas são perturbações ondulatórias que ocorrem na atmosfera sobre o Atlântico tropical e são formadas por nuvens carregadas vindas da costa da África empurradas pelos ventos alísios.
Com a entrada do inverno é normal o aumento das chuvas em Alagoas e Pernambuco nos meses de junho e julho, mas o que chamou a atenção foi o avanço da chuva. Existe um aumento de umidade natural na faixa litorânea, mas neste episódio o volume de nuvens foi muito grande e chegou até o agreste, explica o meteorologista Wilibaldo Lopes, do Instituto Nacional de Meteorologia.
O pesquisador acrescenta que mais uma vez eventos extremos sobre país demonstram a nossa vulnerabilidade e a capacidade de um sistema de alerta. O investimento em radares e satélites é questionado há algum tempo. “A população que vive em área de risco precisa ser treinada para evacuar rapidamente”, ressalta Lopes.
A previsão climática de consenso para o trimestre julho, agosto e setembro de 2010 indica maior probabilidade de chuvas acima da média no extremo norte da Região Norte e variando de normal a abaixo da média no sul das Regiões Centro-Oeste e Sudeste e na Região Sul do Brasil. Nas demais áreas, permanece a previsão de chuvas em torno da média histórica, ressaltando-se a baixa previsibilidade das chuvas no setor central do Brasil. O leste da Região Nordeste deve continuar apresentando grande irregularidade na distribuição temporal e espacial das chuvas, inclusive com possibilidade de episódios extremos de chuva intercalados por períodos de estiagem.
A temperatura do ar continuará com maior probabilidade de ocorrência de condições acima da normal climatológica na maior parte do Brasil. Para a Região Sul, as temperaturas estão sendo previstas próximas aos valores normais. Contudo, ressalta-se a possibilidade de incursões de massas de ar frio mais intensas ao longo deste trimestre tanto sobre a Região Sul quanto sobre o sul das Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
A incursão de massas de ar frio no decorrer de maio e início de junho de 2010 antecipou as condições típicas de inverno na maior parte do centro-sul do Brasil, com ocorrência do fenômeno conhecido por friagem no oeste da Região Centro-Oeste e sul da Região Norte. No litoral de Santa Catarina, a atuação de um ciclone extratropical causou chuvas mais intensas e enchentes em vários municípios. Na capital Florianópolis, os 253 mm registrados no dia 19 excederam o total de chuva esperado para todo o mês (96,9 mm) e o acumulado mensal atingiu 443 mm.
A diminuição da temperatura das águas superficiais na região do Pacífico Equatorial em comparação com o mês de abril, e os ventos alísios mais intensos que o normal nos setores central e oeste do Pacífico indicaram sinais característicos do início do fenômeno La Niña. O estabelecimento da fase mais ativa do fenômeno La Niña está previsto para o segundo semestre de 2010, podendo influenciar o início da estação chuvosa no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. No Atlântico Norte, a temperatura das águas superficiais continua acima da média, favorecendo a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) ao norte de sua climatologia.