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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quase metade da energia brasileira provém de fontes renováveis

Em 2009, 47,2% da energia utilizada no Brasil era fruto de fontes renováveis, que podem fornecer energia continuamente, se adotadas estratégias de gestão sustentável, semelhante ao observado em 1992 (47,6%), início da série histórica. O que se verificou foi um período de queda até 2001, quando o índice chegou a 39,3%, resultado da queda na participação de hidrelétricas, da redução do consumo de lenha e carvão vegetal e do aumento da participação do gás natural na matriz energética brasileira. Já o crescimento a partir de 2002 (41%) se deveu principalmente ao aumento da utilização de biomassa (cana-de-açúcar), e em menor escala das chamadas fontes alternativas, como energia solar, eólica, biogás, , entre outras. Há que se ressaltar que mesmo fontes renováveis também causam impactos socioambientais.
A matriz energética brasileira ainda depende em grande parte de fontes não renováveis: 52,8% da energia produzida vêm de petróleo e derivados (37,8%), gás natural (37,8%), carvão mineral e derivados (4,8%) e urânio e derivados (1,4%). A dependência de fontes como essas pode não ser sustentável a longo prazo.
Todas as informações sobre energia são da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma “fazenda de ondas” gera eletricidade em Portugal

Peter Moon

O Parque de Ondas da Aguçadora, nome da praia em frente a qual o projeto-piloto foi montado, é a primeira fazenda de aproveitamento da energia das ondas.
 Navegar é preciso, observou certo dia o poeta português Fernando Pessoa. Boiar, também. Pelo menos é no que acreditam os engenheiros responsáveis pelo projeto e construção de três imensas balsas vermelhas (foto acima). Cada uma delas mede 142 metros de comprimento, tem 3,5 metros de diâmetro e pesa 700 toneladas. Em 2008, elas foram ancoradas no litoral norte de Portugal. Ao custo de 8,5 milhões de euros, as balsas gigantes geram 2,25 megawatts de eletricidade, suficientes para abastecer as 1.500 casas de Póvoa de Varzim, cidadezinha a beira-mar próxima ao Porto. O Parque de Ondas da Aguçadora, nome da praia em frente a qual o projeto-piloto foi montado, é a primeira fazenda de aproveitamento da energia das ondas.
As estruturas cilíndricas flutuadoras, chamadas Pelamis, lembram banana-boats. Foram construídas na Escócia pela Pelamis Wave Power, uma firma de engenharia de Edimburgo. Em 2007, as três balsas foram rebocadas pelo Atlântico Norte até o litoral português, onde foram ancoradas num local com 50 a 60 metros de profundidade, a 5 quilômetros da costa. As balsas são semi-submersíveis e articuladas. Elas se ligam umas às outras como os gomos de um rolo de salsichas. Cada unidade geradora possui três gomos, dispostos em posição perpendicular à costa, de modo a “pegar” as ondas de frente.
Num movimento de gangorra, as balsas sobem e descem ao sabor da ondulação. No interior de cada uma há um reservatório com óleo sob alta pressão. A ondulação faz o óleo se mover para frente e para trás, acionando os geradores que produzem 750 quilowatts de eletricidade, transferidos por um cabo submarino ao continente.
A segunda fase do projeto da empresa EDP Energias de Portugal prevê, ao custo de 70 milhões de euros, a instalação de 25 pilamis para gerar 21 megawatts, o bastante para suprir uma cidade de 250 mil habitantes. A fase final do projeto, se algum dia vier a se concretizar, prevê investimentos de 1,1 bilhão de euros para instalar um parque de ondas com capacidade de 525 megawatts, para gerar energia a 5 milhões de pessoas.
O projeto-piloto português comprovou a viabilidade comercial dessa usina de geração de energia limpa e renovável. Uma segunda “fazenda de ondas” está em construção. Ficará nas ilhas Orkney, ao norte da Escócia (foto abaixo). Serão 26 pilamis que irão produzir 20 megawatts de eletricidade, num investimento de 80 milhões de euros.

Fonte: Revista época online, publicado em 27/08/10. Disponível em http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI166641-15230,00-UMA+FAZENDA+DE+ONDAS+GERA+ELETRICIDADE+EM+PORTUGAL.html

Pesquisador brasileiro descobre forma de usar a umidade do ar para produzir energia

O cientista brasileiro Fernando Galembeck anunciou, na última quarta-feira (25), os resultados de uma pesquisa que pode inovar a produção de energia. Os estudos feitos por ele mostram que é possível transformar a energia atmosférica em elétrica.
Durante muito tempo as gotículas de água presente na atmosfera foram objetos de estudo de diversos cientistas, porém até então ninguém havia obtido sucesso. Sempre fora considerado que essas gotas d’água eram eletricamente neutras. Mas, o estudo feito por Galembeck, que também é professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mostrou que elas adquirem carga elétrica ao entrarem em contato com as partículas de poeira do ar. Essa captação e transmissão de energia é chamada de higroeletricidade, ou seja, eletricidade da umidade.
A expectativa do pesquisador é de que, em breve, seja possível desenvolver coletores de higroeletricidade parecidos com as células fotovoltaicas, que captam a energia solar. Se esses planos se confirmarem, a energia pode ser usada em residências e empresas.
Os painéis teriam melhor rendimento ao serem instalados em regiões mais úmidas, entre elas, países com características tropicais, como é o caso do Brasil. Os estudos também podem ser úteis para a prevenção de raios, desde que ao serem desenvolvidos os painéis, eles sejam colocados no alto dos prédios.
Com informações do site Inovação Tecnológica

Fonte: Ciclo Vivo, postado em 27/08/10. Disponível em http://ciclovivo.com.br/noticia.php/956/pesquisador_brasileiro_descobre_forma_de_usar_a_umidade_do_ar_para_produzir_energia/

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ondas podem se tornar principal fonte de energia australiana

Postado em 18/08/2010 ás 11h04


Parque das Ondas de Aguçadoura - Portugal
O governo australiano estipulou prazo de dez anos para que 20% da produção de energia do país sejam provenientes de fontes renováveis. Para alcançar esse objetivo, cientistas estudam a possibilidade de obter energia através das ondas da costa sul do país.
As pesquisas realizadas pelos oceanógrafos, Mark Hemer e David Griffin, mostram que essa estratégia poderia gerar três vezes a quantidade de energia necessária para suprir a demanda de toda a Austrália. Atualmente, a principal fonte de energia dos australianos é o carvão, que apesar de ser barato, polui muito e contribui para colocar o país entre os principais poluidores do mundo.
O principal foco de investimentos governamentais deve ser a produção de energia eólica, que é obtida a partir da força dos ventos. Mesmo assim, estão sendo desenvolvidas estratégias de medição e diferentes maneiras de aproveitar toda a capacidade energética oferecida pelas ondas do mar.
O modelo de capitação que está sendo estudado para o sul da Austrália já existe em Portugal. O Parque das Ondas de Aguçadoura foi o primeiro parque mundial de aproveitamento da energia das ondas. Construído em 2008, ele é capaz de produzir 2,25 megawatts, potencial muito abaixo da capacidade de 146 gigawatts estimada pelos cientistas para a costa sul da Austrália.
Hemer e Griffin usaram complexos modelos de computador para mapear a força das ondas perto da costa. Com base nas pesquisas, a dupla de cientistas acredita que seja possível alcançar a meta governamental usando apenas 10% da capacidade da energia das ondas.
Entre as vantagens das ondas está o fato de o aproveitamento ser feito 24 horas por dia, diferente da energia eólica ou solar, que são limitadas e determinados espaços de tempo. Porém, como ponto negativo está a dificuldade de conexão de energia entre as áreas costeiras e as regiões mais distantes. A dificuldade é acentuada quando consideramos que a Austrália é o sexto maior país, em área total, do mundo.
Com informações do Estadão

Disponível em Ciclo Vivo: http://ciclovivo.com.br/noticia.php/892/ondas_podem_se_tornar_principal_fonte_de_energia_australiana/

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Algas também podem ser fonte de energia

Considerada a terceira geração de biocombustíveis, a produção à base de algas marinhas pode se tornar uma ótima alternativa para substituir os combustíveis fósseis. Com rendimento mais eficiente que a soja e outras matérias-primas comuns, as algas praticamente não oferecem impactos ambientais.
A produção de biocombustível feita a partir de algas marinhas apresenta muitas vantagens. Além de contribuir para a diminuição das emissões de gás carbônico liberados pelos automóveis, as algas absorvem uma enorme quantidade de CO² durante o seu crescimento.
O teor energético das algas é cem vezes superior ao da soja e tudo o que é necessário para o seu crescimento é luz, água e gás carbônico. Como não há necessidade da produção ser feita em água doce, são minimizados os riscos de contaminação de água potável.
Mesmo diante de diversas vantagens, existem as desvantagens. Os métodos testados para a produção de algas possuem altos custos e isso dificulta a produção em larga escala. Por isso, mesmo sendo uma ótima alternativa para o meio ambiente, é provável que a comercialização do biocombustível de algas se torne realidade somente na próxima década. Após novas pesquisas e desenvolvimento de tecnologias.
 
Com informações do site Manutenção & Suprimentos

Fonte: Ciclovivo:  http://ciclovivo.com.br/noticia.php/740/algas_tambem_podem_ser_fonte_de_energia/

terça-feira, 6 de julho de 2010

Energia nuclear, ainda um bicho-papão

A energia nuclear tem muitos atrativos, num mundo cada vez mais consciente dos altos preços do petróleo e da mudança do clima. Mas como ela funciona?

Essencialmente, é um processo bastante simples. A fissão nuclear esquenta água, que gera vapor. O vapor movimenta turbinas conectadas a um gerador, que por sua vez produz energia elétrica.
A fissão nuclear é a divisão de átomos, num processo se produz muita energia em forma de calor. As coisas ficam complexas quando chegam aos controles e aos recursos necessários para manter segura reação à fissão.
Uma das maiores vantagens da energia atômica é que ela produz uma emissão muito baixa de carbono. Outra é que apenas uma usina pode gerar uma quantidade muito grande de eletricidade, com custos baixos e com uma vida muito longa. Ainda, o combustível parece ser abundante, embora a questão seja muito debatida.
Um dos temas de debate é como retirar urânio da terra. Sua mineração destrói ambientes e urânio e outras substâncias radioativas são liberadas no processo. Ele requer grandes volumes de água, e água dos tanques de resíduo podem penetrar no lenço freático. De acordo com a Union of Concerned Scientists, para cada três unidades de energia térmica gerada pelo núcleo de um reator, duas unidades de calor desperdiçado vazam para o ambiente. Uma usina nuclear usa mais água que uma planta similar a carvão.
A questão do lixo nuclear também é importante, porque ela agetará gerações por milhares de anos. Além de um pequeno incidente poder afetar uma área muito grande, o lixo pode ser usado para a produção das chamadas bombas sujas. E teme-se que a produção de energia nuclear possa ser um disfarce para a produção de armas, diz o Green Living Tips

Fonte: Planeta Sustentável http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/pros-contras-248762_post.shtml

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Primeira usina solar brasileira

Giuliana Capello
Revista Arquitetura e Construção – 06/2010 
Em breve, a paisagem de Tauá, CE, ficará parecida com a da foto acima, clicada em Sevilha, na Espanha. A novidade, ainda isolada, pode multiplicar-se em breve. “Com o aumento dos custos de produção de energia elétrica e a redução das despesas de fabricação das placas fotovoltaicas, prevejo uma paridade tarifária que tornaria a segunda opçãomais viável”, diz Ricardo Rüther, especialista no tema e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Construir pequenas usinas como a de Tauá, de abrangência local, ou instalar painéis fotovoltaicospróximos aos pontos de consumo (como em coberturas deprédios) pode ser um caminho interessante. “Assim, gasta-se menoscom redes de transmissão e distribuição”, afirma Ricardo. Sem falar nosganhos quantitativos: segundo ele, se a área inundada de Itaipu fosse coberta por placas fotovoltaicas, a produção de energia dobraria.

EM BREVE NA SUA CASA
O Brasil ainda não fabrica placas fotovoltaicas (importa de marcas como Kyocera, Sharp, Sanyo e SS Solar),mas há grande expectativa quanto à participação do país na geração de energia solar. “Temos boa insolação e a maior reserva de quartzo do mundo, de onde se extrai o silício, usado nas células solares. Desenvolver o setor é questão de dez anos”, afirma Ricardo Ruther.
Além disso, a pressão mundial pelo uso de fontes renováveis favorece a queda dos preços das placas, o que disseminará o uso. “Por enquanto, os consumidores são pessoas de classe alta, dispostas a pagar mais pela energia limpa, ou populações muito carentes, que obtêm ajuda do governo para a compra dos painéis”, diz Airton Dudzevich, da loja paulista Supergreen, especializada em produtos e sistemas sustentáveis.

Fonte:Planeta Sustentável http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/primeira-usina-solar-brasileira-sistema-eletrico-companhia-hidreletrica-sao-francisco-573207.shtml

Paisagens do mundo