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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A cidade não para, a cidade só cresce

Enchentes, desabamentos, epidemias – saiba como a ação dos homens e a urbanização desordenada estão por trás de vários desastres - Guia do Estudante - Geografia 2010

Diante das calamidades que, cotidianamente, atingem as populações de diversos países do mundo, sobretudo aquelas dos grandes centros urbanos, o mais comum é o homem ser colocado no papel de vítima: desabamentos matam sua família, enchentes destroem seu carro, deslizamentos arrasam sua casa...
Ocorre que, diferentemente de catástrofes como terremotos ou erupções vulcânicas – a que nos sujeitamos sem ter muito controle sobre a fúria da natureza –, alguns reveses “naturais” são diretamente influenciados pela ação do homem, sobretudo devido à ocupação irregular que ele faz do solo. Esse processo de “autoflagelação” ocorre especialmente nas grandes cidades e pode se dar por três vias: quando o homem ocupa áreas que já têm uma tendência natural à ocorrência de determinado fenômeno (como ao construir casas nas margens de rios, que são naturalmente suscetíveis à inundação); quando o homem transforma uma região estável em área de risco (como ao desmatar as encostas de morros, que deslizam na primeira chuva forte); ou, por fim, quando faz essas duas coisas ao mesmo tempo. O resultado são deslizamentos de encostas, desabamentos, erosão, enchentes e epidemias.

Leia mais em: Planeta Sustentável: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/cidade-nao-cidade-so-cresce-enchentes-desabamentos-epidemias-homens-urbanizacao-573476.shtml

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